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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Complexo de campos de trabalhos forçados e extermínio de Mauthausen-Gusen (WW2).

 

A porta principal do campo de concentração de Mauthausen-Gusen 

 

Mauthausen-Gusen foi um complexo de campos de concentração construídos pelos nazistas na Áustria, situado a cerca de 20 km da cidade de Linz. Inicialmente consistindo apenas de um pequeno campo, transformou-se num dos maiores complexos de trabalho escravo da Europa ocupada pela Alemanha durante a II Guerra Mundial. Os prisioneiros destes campos eram usados para o esforço de guerra alemã, trabalhando em pedreiras e fabricando armas, munições, peças de aviões e minas, sob um regime de trabalhos forçados que causou centenas de milhares de mortos.

 Em janeiro de 1945, estes campos somados continham um total aproximado de 85 mil prisioneiros. Cerca de 78 mil a 100 mil pessoas perderam a vida em Mauthausen, mortas pela dureza do trabalho escravo ali realizado. Mauthausen, ao contrário de outros campos nazistas que recebiam gente de todas as classes e categorias, era destinado apenas a integrantes da Intelligentsia dos países ocupados, pessoas da alta sociedade e maior grau de educação e cultura. Foi um dos primeiros complexos de campos de concentração da Alemanha nazista e o último a ser liberado pelos Aliados ao fim da guerra.

Corpos de prisioneiros amontoados em Mauthausen.  A fotografia foi tirada no mesmo dia da libertação do campo de concentração nazista.


 Em 8 de agosto de 1938, prisioneiros do campo de concentração de Dachau foram enviados à cidade de Mauthausen, perto de Linz, na Áustria, para começarem a construção de um novo campo. Apesar de controlado inicialmente pelo Estado alemão, ele foi fundado por uma empresa privada como um empreendimento econômico. A empresa, comandada por Oswald Pohl, também um oficial graduado da SS, comprou as pedreiras ao redor da cidade e iniciou a construção do campo, cujo principal objetivo econômico era a extração de granito em pedras, a ser feita através do trabalho escravo de milhares de prisioneiros, de prisioneiros comuns como ladrões, assassinos e prostitutas a prisioneiros políticos do Reich.

 A partir de 1939, outros campos menores começaram a ser construídos em volta, abrigando mais prisioneiros trazidos de Dachau e Sachsenhausen, além de prisioneiros de guerra soviéticos após a invasão da Rússia em 1941.

Prisioneiros em Ebensee, um dos sub-campos de Mauthausen



  Localização do campo

Em 1944, apesar da construção de novos pequenos campos no complexo, o número de prisioneiros superava em muito a capacidade das instalações, chegando a quatro internos por cama. Os prisioneiros do campo também eram "alugados" para trabalho escravo, sendo usados por empresas austríacas para trabalhar em fazendas, construção e reparo de estradas, reparos em barragens do rio Danúbio e até escavação de sítios arqueológicos.

 Com o início dos bombardeios estratégicos aliados à indústria de guerra alemã, os planejadores alemães decidiram mover a produção para locais construídos em túneis e sob o solo, impenetráveis às bombas, onde os prisioneiros de Mauthausen construíram fábricas de aviões Messerschmitt Me 262 a jato e de foguetes V-1.



 

Extermínio

 A função política de exterminação do campo era exercida ao mesmo tempo que a função econômica. Até 1942, Mauthausen foi usado para prisão e assassinato dos inimigos políticos e ideológicos da Alemanha nazista, reais ou imaginários. Este extermínio se dava inicialmente através de trabalhos forçados. Quando os prisioneiros regressavam às barracas e alojamentos após doze horas de trabalho exaustivo nas pedreiras, aqueles sem condições físicas de continuarem a servir às expectativas, por exaustão completa ou doença, eram mortos com injeções intravenosas de veneno, nas "enfermarias" e cremados no crematório local. Milhares deles morreram por exaustão nas próprias pedreiras e fábricas.

 A princípio, o campo não contava com câmaras de gás e prisioneiros sem condição de trabalho eram transferidos para outros campos para execução. A partir de 1940, caminhões itinerantes com boléias transformadas em câmaras viajavam entre os sub-campos do complexo para realizar sua tarefa macabra. A partir de dezembro de 1941, uma câmara de gás permanente com capacidade para 120 pessoas de cada vez foi instalada.

 

 

A pedreira de Mauthausen foi o local da infame "Escada da Morte", onde prisioneiros eram obrigados a subir os 186 degraus da pedreira carregando blocos de pedra de 50 kg em fila; como resultado disso, alguns prisioneiros exaustos caíam por cima dos outros, derrubando diversos homens na fila escada abaixo, num efeito dominó, para a morte ou graves ferimentos.

 

Esta brutalidade proposital seguia os métodos dos SS, que forçavam prisioneiros a subirem correndo os degraus da pedreira carregando pedras, após horas de trabalho pesado, sem comida nem água suficientes, e os que caíssem eram executados; os poucos sobreviventes participavam então do chamado Muro do Páraquedas, onde alinhados na crista da pedreira à beira do precipício, tinham a escolha de morrerem fuzilados perfilados na fila ou jogarem o companheiro ao lado pela borda do penhasco.

 

Outros métodos de extermínio usados em Mauthausen eram:

 

Surra com bastões até a morte

Chuveiro de gelo, onde eram obrigados a tomar um banho gelado e depois deixados para secar do lado de fora da barraca sob um frio de -30 °C, morrendo de hipotermia (3.000 morreram assim)

Fuzilamento em grupo

Experimentos médicos (ver: experimentos humanos nazistas), com inoculação de bactérias de tifo e cólera nos prisioneiros para testar vacinas. (2000 mortos)

Enforcamento

Fome em solitárias

Afogamento em barris de água

Exaustão por trabalho forçado


Liberação

Foto atual do campo transformado em memorial. Visto de dentro para fora, mostra ao fundo, no centro, o portão de entrada. À esquerda, a câmara de gás e as chaminés do crematório

Em 3 de maio de 1945, a guarda SS de Mauthausen deixou os campos junto com seu comandante, o SS-Standartenführer Franz Ziereis, devido ao avanço das tropas aliadas. Foram substituídos no dia seguinte por homens desarmados da Volkssturm, a guarda nacional criada por Hitler nos últimos dias de guerra, formada basicamente por homens de meia idade e inválidos de guerra, policiais aposentados e bombeiros de Viena, que criaram junto com os internos um sistema de controle do campo pelos próprios prisioneiros.

 


 

Libertação do campo pelas tropas norte-americanas

Em 5 de maio, o complexo foi o último a ser libertado pelas tropas norte-americanas do 3º Exército dos Estados Unidos, que desarmaram os policiais e se retiraram. A grande maioria dos SS já havia fugido, mas cerca de 30 restantes do pessoal de apoio que ficaram foram linchados pelos prisioneiros.

Entre os sobreviventes estavam o tenente americano Jack Taylor, que seria uma testemunha chave nos subseqüentes julgamentos de crimes de guerra de Mauthausen e um engenheiro chamado Simon Wiesenthal, que dedicaria o resto de sua vida a caçar criminosos de guerra nazistas.

Após a capitulação alemã, o campo passou a fazer parte da zona de ocupação soviética na Áustria. Inicialmente sua área foi usada para instalações de barracas de acampamento de tropas do Exército Vermelho a medida que as fábricas subterrâneas iam sendo desmanteladas e enviadas para a URSS como butim de guerra; em 1947 os soviéticos explodiram os túneis e devolveram o local ao governo austríaco, que declararam o local memorial nacional.

Em 1975, o chanceler Bruno Kreisky abriu no local o Museu Mauthausen. A área antes ocupada pelos sub-campos do complexo hoje é coberta de edificações residenciais construídas no pós-guerra.

 




A conhecida escadaria da morte de Mauthausen.
Onde muitos dos prisioneiros morriam por exaustão carregando as pedra da pedreira até o topo da pedreira. 



Imagem panorâmica da escadaria da morte






Oficiais da SS em fiscalização das pedreiras de Mauthausen-Gusen sobem a escadaria da morte.










Os fornos destino final de milhares de prisioneiros de Mauthausen-Gusen.



Prisoneiro tentou fugir acabou morrendo eletrocutado. 





Novos prisoneiros aguardando a desinfecção em Mauthausen-Gusen.








Foto de Francesc Boix em Mauthausen no dia da libertação.




Sugestão de filme.
O FOTÓGRAFO DE MAUTHAUSEN.
O filme é uma biografia de Francesc Boix

SINOPSE E DETALHEs do filme
Francesc Boix (Mario Casas) é um ex-soldado que lutou na Guerra Civil da Espanha preso no campo de concentração de Mauthausen durante a Segunda Guerra Mundial. Tentando sobreviver, ele se torna o fotógrafo do diretor do campo. Quando ele descobre que o Terceiro Reich perdeu para o exército soviético na batalha de Stalingrado, Boix torna sua missão salvar os registros dos horrores realizados no local.


Fontes:

1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Mauthausen

sábado, 29 de agosto de 2020

A Blitz realizada pela Luftwaffe, contra o Reino Unido(WW2)

 


St. Katharine Docks em chamas após o primeiro ataque da Blitz em 7 de setembro.





Mais de 40 mil cidadãos britânicos foram mortos e mais de 135 mil acabaram feridos ao longo desse que é um dos mais intensos bombardeios de todo o combate. A Blitz (contração da palavra alemã “blitzkrieg”, que quer dizer “guerra relâmpago”) começou no dia 7 de setembro de 1940 e durou impressionantes 8 meses e 5 dias, até 10 de maio de 1941, com 57 noites consecutivas ininterruptas de ataque em seu início. Ao fim, cerca de um milhão casas estavam destruídas ou danificadas somente em Londres.


A gravidade dos ataques fica clara nas imagens, assim como o sofrimento imposto à população inglesa. Londres não foi, no entanto, a única cidade atingida pela Luftware (nome da aviação alemã): Belfast, Birmingham, Bristol, Cardiff, Coventry, Glasgow, Liverpool, Manchester, são algumas das outras cidades que também sofreram a blitzkrieg nazista.

 Os alemães fracassaram completamente em atingir o objetivo da Blitz, que seria minar o moral do povo britânico e facilitar uma potencial invasão da Grã-Bretanha. Em maio de 1941, a ameaça da iminente invasão havia passado, e Hitler redirecionou sua atenção para o leste da Europa. Embora os alemães nunca mais tenham conseguido bombardear a Grã-Bretanha em larga escala novamente, continuaram com ataques menores durante a guerra, elevando o número de vítimas civis para 51 509.

Após a Batalha da França, a Batalha da Grã-Bretanha teve início em julho de 1940. De julho a setembro, a Luftwaffe atacou frontalmente o esquadrão da Royal Air Force, esperando obter superioridade aérea antes da invasão. Parte da estratégia foi o bombardeio de pistas de pouso, destruindo assim a possibilidade do comando aéreo combater uma invasão. Ataques simultâneos à fábricas de aeronaves foram realizados para evitar que a Grã-Bretanha repusesse suas perdas.

No final de agosto de 1940, data comumente associada ao início da Blitz, a Luftwaffe atacou alvos industriais em Birmingham e Liverpool. Tais ataques eram parte do aumento das incursões noturnas, consequência do alto índice de baixas infligidas em bombardeiros alemães à luz do dia.

Durante um ataque surpresa em Thames Haven, em 24 de agosto, algumas aeronaves alemãs sobrevoaram Londres, lançando bombas nas regiões leste e nordeste da cidade, em Bethnal Green, Hackney, Islington, Tottenham e Finchley. Em retaliação, os britânicos atacaram Berlim na noite seguinte, bombardeando Kreuzberg e Wedding e provocando 10 mortes. Hitler, supostamente furioso, reuniu-se em 5 de setembro com o alto comando da Luftwaffe, lançando uma diretriz que estabelecia "ataques disruptivos contra a população e defesas aéreas das principais cidades britânicas, incluindo Londres, dia e noite". A Luftwaffe cumpriu a ordem, aliviando a pressão nos campos de pouso da RAF.

Antes do início da Blitz, estimativas tenebrosas apontavam que uma campanha de bombardeamento alemã provocaria um alto número de vítimas. Um relatório do Departamento de Saúde britânico, entregue em meados de 1939, calculava que durante os seis primeiros meses de ataque aéreo, 600 000 pessoas seriam mortas e 1 200 000 feridas. Tais previsões provaram ser um exagero, principalmente por serem baseadas em hipóteses errôneas quanto ao número de bombardeiros alemães disponíveis e o número de baixas causadas por cada bomba. Mesmo assim, levou à evacuação em massa de aproximadamente 650 000 crianças para o interior.



Primeira fase                                                                                                                                                               

As primeiras incursões intencionais em Londres foram miradas principalmente no Porto de Londres, provocando sérios danos. No final da tarde de 7 de setembro, 364 bombardeiros atacaram, escoltados por 515 caças. Outros 133 bombardeiros voltaram a atacar na mesma noite. Muitas das bombas direcionadas às docas caíram em áreas residenciais, matando 436 londrinos e ferindo 1 666.Poucas armas antiaéreas contavam com sistemas de controle de mira, e as fracas luzes de busca eram normalmente inúteis em altitudes acima de 12 000 pés. Mesmo a fortificada Cabinet War Rooms, um bunker secreto no subterrâneo escondido sob o Departamento do Tesouro, era vulnerável a um impacto direto. Poucos caças eram capazes de operar durante a noite, e a rede de radares em terra era limitada. Durante o primeiro ataque, apenas 92 peças de artilharia estavam disponíveis para defender Londres. As defesas da cidade foram rapidamente reorganizadas pelo general sir Frederick Pile, comandante-em-chefe do Comando Antiaéreo, e, em 11 de setembro, o dobro de peças estava disponível e prontas para uso. Isto produziu uma barragem visualmente muito mais impactante que aumentou o moral civil, e embora tivesse pouco efeito contra os ataques, encorajaram as equipes de bombardeio inimigas a largar suas cargas antes de alcançarem seu alvo.

No decorrer da primeira fase da Blitz, os ataques eram realizados durante o dia e durante a noite. Entre 100 e 200 bombardeiros atacaram Londres noite após noite, de meados de setembro até novembro. A maioria eram alemães, com algumas aeronaves italianas decolando da Bélgica. Birmingham e Bristol foram atacadas em 15 de outubro, e a incursão mais pesada da guerra—envolvendo 400 bombardeiros e durando seis horas—atingiu Londres. A RAF contra-atacou com 41 caças, derrubando apenas um bombardeiro Heinkel. Em meados de novembro, os alemães já haviam despejado mais de 13 000 toneladas de explosivos e mais de 1 milhão de bombas incendiárias, com uma perda de aeronaves de menos de 1% (apesar das baixas inerentes aos voos e pousos noturnos).

 


Segunda fase

De novembro de 1940 a fevereiro de 1941, a Luftwaffe atacou cidades industriais e portuárias. Entre os alvos estavam Coventry, Southampton, Birmingham, Liverpool, Clydebank, Bristol, Swindon, Plymouth, Cardiff, Manchester, Sheffield, Swansea, Portsmouth, e Avonmouth. Durante este período, quatorze ataques foram direcionados à portos, nove contra cidades industriais e oito contra Londres.

A incursão mais devastadora ocorreu provavelmente no anoitecer de 29 de dezembro, quando aeronaves alemãs atacaram a Cidade de Londres com bombas incendiárias e explosivas, provocando o chamado então "Segundo Grande Incêndio de Londres".

As defesas antiaéreas continuavam obviamente fracas, e as perdas alemãs eram sustentáveis somente 133 aeronaves durante quatro meses. No entanto, o Alto Comando alemão começou a duvidar que os bombardeios pudessem possibilitar a invasão da Grã-Bretanha, pois a RAF continuava operante. Enquanto isso, os preparativos para a invasão da União Soviética estavam em curso, e tinham maior prioridade do que derrotar o Reino Unido.


Ataques finais

Em fevereiro de 1941, Karl Dönitz convenceu Hitler a atacar portos em apoio à campanha da Kriegsmarine na Batalha do Atlântico. Hitler lançou uma diretriz em 6 de fevereiro ordenando que a Luftwaffe concentrasse seus esforços em portos, principalmente os de Plymouth, Clydebank, Portsmouth, Bristol, Avonmouth, Swansea, Liverpool, Belfast, Hull, Sunderland e Newcastle. Entre 19 de fevereiro e 12 de maio, a Alemanha realizou 51 ataques diretos contra essas cidades, com apenas 7 dirigidos a Londres, Birmingham, Coventry e Nottingham.

Já então a ameaça de uma invasão iminente havia passado, com o fracasso da Alemanha em obter o pré-requisito da superioridade aérea. Os bombardeios agora eram mirados principalmente na destruição de alvos industriais, mas também prosseguiram com o objetivo de diminuir o moral da população civil,[7] e, a este respeito, os ataques eram vistos claramente pelos britânicos como uma tentativa de infligir terror na população.[8] As defesas antiaéreas foram aperfeiçoadas, com um crescente número de radares em terra guiando ataques noturnos, peças de artilharia e luzes de busca. A partir do princípio de 1941, as perdas mensais da Luftwaffe começaram a aumentar. A iminente invasão da União Soviética obrigou o poder aéreo alemão a se movimentar para o leste, e a Blitz cessou em maio de 1941.

O último grande ataque em Londres foi em 10 de maio: 515 bombardeiros destruíram ou danificaram vários prédios importantes, como o Museu Britânico, o Palácio de Westminster e o Palácio de St. James. A incursão causou mais vítimas do que qualquer outra: 1 364 mortos e 1 616 seriamente feridos.[6] Seis dias depois, 111 bombardeiros atacaram Birmingham; este seria o último grande ataque a uma cidade britânica por aproximadamente um ano e meio.



















Fonte:

1- https://www.hypeness.com.br/2017/09/impressionantes-fotografias-coloridas-digitalmente-mostram-bombardeio-a-londres-na-segunda-guerra/

2- https://pt.wikipedia.org/wiki/Blitz

3- Colorização das imagensRoyston Leonard/mediadrumworld.com

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA E SUA HISTÓRIA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL(WW2).


COLETÂNEA DE FOTOS COLORIDAS DIGITALMENTE 


Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial

A história militar dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial abrange a guerra contra a Alemanha, a Itália e o Japão — este a partir do ataque a Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941. Durante os dois primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, oficialmente os Estados Unidos mantiveram a neutralidade promulgada no Discurso de Quarentena em 1937, proferido pelo então presidente dos Estados Unidos da época, Franklin D. Roosevelt, enquanto dava suporte ao Reino Unido, a União Soviética e a China com suprimentos e materiais bélicos. O Lend-Lease — programa no qual os Estados Unidos forneciam empréstimos às nações aliadas — foi assinado em lei no dia 11 de março de 1941, bem como o envio de militares dos americanos para substituir as forças de invasão britânicas na Islândia. Na guerra do Pacífico, havia atividades de combate não-oficiais dos EUA, como os Tigres Voadores. As sanções econômicas americanas ao Japão, como parte do esforço para deter a agressão militar japonesa na Ásia e no Pacífico, foram uma das principais causas do ataque japonês a Pearl Harbor.

Durante a guerra, mais de 16 milhões de americanos serviram nas Forças Armadas dos Estados Unidos, com mais de 405 mil mortos em combate e mais de 671 mil feridos.Também havia mais de 130 mil americanos como prisioneiros de guerra, dos quais 116 mil retornaram para casa depois da guerra. Os principais assessores civis do presidente Roosevelt incluíam o secretário de guerra, Henry L. Stimson, que mobilizou as indústrias e centros de indução do país para abastecer o Exército, comandado pelo general George Marshall e pelas Forças Aéreas do Exército sob o regimento de Henry H. Arnold. A Marinha, liderada pelo secretário naval, Frank Knox, e pelo almirante Ernest King, mostraram-se mais autônomos. As prioridades gerais foram estabelecidas por Roosevelt e pelo Estado-Maior, sendo presidido por William D. Leahy. A maior prioridade do confronto seria a derrota da Alemanha no continente europeu, entretanto, devidos aos ataques do Japão que ocasionou o naufrágio da principal frota naval estadunidense, acabou tornando-se urgente a atenção americana aos japoneses.

O almirante Ernest King, nomeou o almirante Chester Nimitz para o encargo da guerra do Pacífico contra o Japão, sediado no Havaí. Como resultado, ficou lembrada como umas das mais famosas batalhas navais da história. Inicialmente, a Marinha Imperial Japonesa obtinha a vantagem, pois a nação nipo travou e ganhou a batalha durante a invasão das Filipinas, bem como ter posses britânicas e holandesas, tornando-se uma ameaça a Austrália. Porém, em junho de 1942, suas principais transportadoras foram afundadas durante a Batalha de Midway, com os americanos aproveitando a situação do desfalque bélico. A guerra do Pacífico fez com que os Estados Unidos movessem as bases aéreas para mais perto do Japão. O Exército, sediado na Austrália sob o comando de Douglas MacArthur, avançou constantemente pela Nova Guiné até a expulsão dos japoneses nas Filipinas, objetivando invadir as ilhas japonesas no final de 1945. Com sua frota mercante afundada por submarinos americanos, o Japão ficou sem combustível, com a Marinha norte-americana ocupando o arquipélago após o bombardeio das ilhas japonesas. Este bombardeio estratégico sendo comandado por Curtis LeMay, dizimou todas as principais cidades japonesas, com os americanos tomando posse de Okinawa — sendo considerada o maior ataque anfíbio durante a campanha do Pacífico da Segunda Guerra Mundial. Com os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, com a invasão e a intervenção soviética, o Japão acabou por se render.

Com a rendição do Japão, a guerra contra a Alemanha envolvia o auxílio americano ao Reino Unido, aos seus aliados e para a União Soviética, com os Estados Unidos fornecendo munições até que pudessem preparar uma força de invasão. Em uma espécie de teste, as forças bélicas americanas junto com as Forças Britânicas, atuaram de modo limitado durante a campanha do Norte da África, conduzindo-os de modo significativo na Itália — onde as forças americanas representaram cerca de um terço do poderio militar — com a posterior rendição italiana, através do Armistício de Cassibile. Por fim, a principal invasão da França ocorreu em 6 de junho de 1944, sob o comando do general de exército, Dwight D. Eisenhower — anos mais tarde, tornou-se o 34° presidente dos Estados Unidos. Enquanto isso, as Forças Aéreas do Exército norte-americano em conjunto com a Força Aérea Britânica envolveram-se na área de bombardeio das cidades alemãs, planejando e sistematizando seus ataques em pontos estratégicos de modo a arrasar com o transporte e fábricas de óleos, eliminando o que sobrou do comando aéreo alemão, o Luftwaffe, após a batalha da Grã-Bretanha contra a Alemanha Nazi, em 1944. Com a impossibilidade de deter as Forças Armadas da União Soviética no Leste Europeu, e após as inúmeras conquistas dos Aliados no Oeste Europeu, a Alemanha foi reduzida a destruição total. Na Batalha de Berlim, caracterizando-se por ser a última batalha — perderam para os soviéticos em maio de 1945, ocasionando o suicídio de Adolf Hitler, e consequentemente provocando a rendição da Alemanha em 8 de maio de 1945, marcando o acontecimento como o Dia da Vitória na Europa (V-E Day).

O esforço militar foi fortemente apoiado pelos civis, que forneceram à equipe militar, abrigo e dinheiro, servindo de incentivo para lutarem na guerra. Estima-se que a Segunda Guerra Mundial custou aos Estados Unidos cerca de 341 bilhões de dólares de 1945 — o equivalente a 74% de seu Produto Interno Bruto. Em 2015, convertendo o dólar na época com a atualidade, custou mais de 4,5 trilhões de dólares.



 COLETÂNEA DE FOTOS COLORIDAS DIGITALMENTE 




Fuzileiros navais dos EUA que prestam apoio ao fogo, em algum lugar do Pacífico.





Crianças sobre um Sherman do III Condado de Londres Yeomanry,

(The 3rd County of London Yeomanry ) na Sicília, agosto de 1943.








Saipan 🇯🇵 x 🇺🇸 os fuzileiros navais (usmc) posam com uma bandeira japonesa que capturada em Batalha em 20 de julho de 1944.

A Batalha de Saipan foi travada na ilha de Saipan, (Saipan é uma das três grandes do conjunto das Marianas), de 15 de junho a 9 de julho de 1944. A frota de invasão aliada onde embarcou as forças expedicionárias deixou Pearl Harbor em 5 de junho de 1944, um dia antes do lançamento da Operação Overlord na Europa. A 2th Marine Division dos EUA, 4th Marine Division e a 27ª Divisão de Infantaria do Exército, comandada pelo Tenente General Holland Smith, derrotaram a 43ª Divisão de Infantaria do Exército Imperial Japonês, comandada pelo Tenente General Yoshitsugu Saito. A perda de Saipan, com a morte de pelo menos 30.000 soldados e pesadas baixas de civis, precipitou a renúncia do primeiro-ministro do Japão Hideki Tōjō e deixou o arquipélago japonês ao alcance dos bombardeiros B-29 das Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos.

Para os norte-americanos esta foi a mais custosa batalha em vidas do teatro do Pacífico, com 14 mil homens mortos, feridos ou desaparecidos de um total de 71 mil que desembarcaram.










Um soldado japonês se rendendo a três fuzileiros navais dos EUA nas Ilhas Marshall durante janeiro de 1944. Acredita-se que o soldado esteja nu, como provavelmente foi ordenado que se despisse para ter certeza de que não havia nenhuma arma ou explosivo oculto. Era muito raro os soldados japoneses se renderem, pois era considerado desonroso. Muitas vezes alguns fingiam se render com uma granada presa ao corpo esperando apenas o momento certo para puxar o pino.

As Ilhas Marshalls estavam em mãos japonesas desde a Primeira Guerra Mundial. Ocupados pelos japoneses em 1914, os japoneses se retiraram da Lifa das Nações em 1933 e começaram a transformar as Ilhas Marshalls em bases militares. Durante a Segunda Guerra Mundial, essas ilhas, assim como outras na vizinhança, se tornaram alvos dos ataques dos Aliados.

O "Dia D" nas Marshalls estava marcado para 31 de janeiro de44, com a 4ª Divisão do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA se deslocando para a metade norte do Atol de Kwajalein e a 7ª Divisão de Infantaria do Exército atacando a Ilha Kwajalein e as outras pequenas ilhas na metade sul do Atol de Kwajalein . Os fuzileiros atacaram Roi Island e Namur Island, então as restantes ilhas menores do norte do Atol de Kwajalein. Uma vez em terra, os fuzileiros navais avançaram rapidamente. Roi foi garantido em 1º de fevereiro e Namur no dia seguinte. Na apreensão da porção norte do Atol de Kwajalein, as baixas da 4ª Divisão da Marinha foram 313 mortos e 502 feridos.

Estima-se que 3.563 soldados japonesds foram reduzidas para apenas cerca de 90 prisioneiros.

Posteriormente, todas as outras Ilhas Marshall foram capturadas uma a uma. Os soldados japoneses foram exterminados durante o confronto ou cometeram suicídio. Poucos decidiram se render. A rápida vitória nas Ilhas Marshall acelerou o processo de tomada do Pacífico Central e colocou as posições japonesas nas Carolinas e nas Marianas ao alcance das aeronaves de reconhecimento e bombardeio americanos. As 3.000 mortes combinadas relativamente baixas do Exército e dos fuzileiros navais mostraram que as lições de Tarawa foram aproveitadas.

















O ex-sargento do Exército dos EUA Kenneth Ahrens demonstra como ele se rendeu aos soldados da SS, durante seu testemunho no julgamento de 74 homens da SS acusados de perpetrar a atrocidade de Malmedy.

Foto: Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, cortesia da Administração Nacional de Arquivos e Registros, College Park.








T / sargento Benedict "Benny" Borostowski, artilheiro da torre de fortaleza voadora B-17 do capitão Oscar D. O'Neil "Invasion 2nd" (série 42-5070) da 401st Bomb Sq, 91st BG.

O B-17 e a tripulação estavam em uma pista de bombardeio destinada à fábrica de Focke-Wulf, em Bremen, no dia 17 de abril de 1943, quando foi atingida por um tiro e caiu na região de Nikolausdorf, perto de Oldenburg, na Alemanha.

"Invasion 2nd" formou o plano principal do primeiro elemento de seis aeronaves que compunham o esquadrão mais baixo. Tomando ataques de flak e ataques de caças alemães sobre o alvo, o motor número dois foi completamente abatido. A asa esquerda pegou fogo e se espalhou para a fuselagem. O capitão Oscar D. O'Neill pediu que a tripulação se salvasse, mas o Waist Gunners T / Sgts. Lapp e King foram impedidos de sair por uma escotilha de fuga presa. O artilheiro da torre, o sargento técnico Benedict B. Borostowski, entrou na fuselagem da torre e foi até a porta parcialmente aberta da cintura. Ele encontrou Lapp e King incapazes de forçar a porta e usou o pé para empurrar os dois. Todos os membros da tripulação conseguiram deixar a aeronave e sobreviveram ao salto. Todos eles passaram o restante da guerra como prisioneiros de guerra.

A torre de esferas 'Sperry', destinada às necessidades de defesa ventral das aeronaves, foi usada tanto no B-17 Flying Fortress quanto no B-24 Liberator, bem como no Libertador da Marinha dos Estados Unidos, o PB4Y-1. A torre de esferas Sperry era muito pequena para reduzir o arrasto e era normalmente operada pelo homem mais baixo da equipe. Para entrar na torre, a torre foi movida até que as armas fossem apontadas diretamente para baixo. O artilheiro colocou os pés nos calcanhares e depois se agachou na posição fetal. Ele então colocava uma tira de segurança, fechava e trancava a porta da torre. O artilheiro estava sentado na torre com as costas e a cabeça contra a parede traseira, os quadris na parte inferior e as pernas mantidas no ar por dois apoios para os pés na parede frontal. Isso o deixou posicionado com os olhos aproximadamente no mesmo nível das duas metralhadoras de calibre Browning AN / M2 .50, que se estendiam por toda a torre e localizadas em ambos os lados do atirador. As alças de armar estavam localizadas muito perto do artilheiro para serem operadas com facilidade, de modo que um cabo foi preso à alça através de polias até uma alça próxima à frente da torre. Pequenas caixas de munição repousavam no topo da torre e os cintos de munição restantes eram guardados na torre já apertada por meio de um elaborado sistema de rampa de alimentação. Uma mira de refletor estava pendurada no topo da torre, posicionada na altura da cabeça, não havia espaço para dentro de um pára-quedas, que era deixado na cabine acima da torre. Alguns artilheiros usavam pára-quedas no peito.

A torre foi direcionada por alças de controle com duas mãos, com botões de disparo semelhantes a um joystick de um botão. Elevação e azimute normalmente acionados por hidráulica. Manivelas estavam disponíveis para backup. O pé esquerdo foi utilizado para controlar o retículo do alcance da visão do refletor. O pé direito operava um interruptor de intercomunicação "push-to-talk".

Colorido por Paul Reynolds.

Historic Military Photo Colourisations)



















Presos em Cisterna, Itália, pelo avanço do 5º Exército dos EUA, 3ª Divisão de infantaria, esses alemães levantam as mãos em sinal de rendição enquanto procuram armas ocultas. 27 de maio de 1944.

Esses alemães atacaram incansavelmente os Aliados atacantes até que suas munições se esgotassem. Esta foto foi tirada imediatamente após a captura, enquanto procuravam armas escondidas e seus equipamentos confiscados.

O trabalho de tomar Cisterna era da 3ª Divisão de Infantaria do General O'Daniel. Os combates mais pesados de 24 e 25 de maio foram no setor do 7º Regimento de Infantaria. O 1º Batalhão foi retirado da reserva e enviado para limpar as ruínas.

 'MM-5-44-5795' Foto do Corpo de Sinais dos EUA.





Soldados de infantaria da Companhia "I", 35ª Reg., 25ª. US Inf. Div., Aguarde a palavra para avançar na busca de retirada das forças japonesas.

Esta foto foi tirada na ilha de Stepping Stone, em The Vella Lavella Island Front, nas Ilhas Salomão, no sudoeste do Pacífico. 13 de setembro de 1943.

Os combates em Vella Lavella ocorreram após a Batalha de Munda Point, que foi travada após a evacuação japonesa de Guadalcanal quando os Aliados começaram a avançar para os principais japoneses em Rabaul sob o plano da Operação Cartwheel. Após a perda do campo de pouso no campo de Munda para as forças norte-americanas, os japoneses haviam se retirado para Kolombangara, onde estabeleceram uma guarnição de 10.000 a 12.000 soldados sob o Major-general Noboru Sasaki. Os planos iniciais dos EUA após Munda Point haviam previsto um ataque a Kolombangara, mas o comandante dos EUA, almirante William Halsey, decidiu contornar Kolombangara e as forças terrestres em torno de Barakoma em Vella Lavella, onde deveriam capturar o aeroporto japonês e desenvolver uma base naval.

A Batalha de Vella Lavella foi travada de 15 de agosto a 6 de outubro de 1943 entre o Japão e as forças aliadas da Nova Zelândia e dos Estados Unidos. Vella Lavella, uma ilha localizada nas Ilhas Salomão, havia sido ocupada por forças japonesas no início da guerra no Pacífico. Após os combates em torno de Munda Point, os Aliados recuperaram a ilha no final de 1943, após uma decisão de contornar uma grande concentração de tropas japonesas na ilha de Kolombangara.

Após um desembarque em Barakoma em 15 de agosto, as tropas americanas avançaram ao longo da costa, empurrando o norte japonês. Em setembro, as tropas da Nova Zelândia assumiram o controle dos americanos e continuaram avançando pela ilha, cercando a pequena guarnição japonesa ao longo da costa norte. Em 6 de outubro, os japoneses iniciaram uma operação de evacuação para retirar as tropas restantes, durante as quais a batalha naval de Vella Lavella foi travada. Após a captura da ilha, os Aliados a desenvolveram em uma importante base aérea que foi usada na redução da principal base japonesa em Rabaul.

(Fonte da foto - Signal Corps Photo: 161-43-4081 (Schuman)






15 de fevereiro de 1944

Palheiro italiano em casa na frente.

Desenterrar alguns fardos de feno da pilha, PVT. Robert L. Joine, (L), de Morristown, Tennessee, e Pvt. Vito Tolve, Millburn, Nova Jersey, refugiou-se calorosamente em proteção contra o clima frio da Itália.

MM-5-44-1188; Sig. Foto do corpo - com a Sociedade Histórica Millburn-Short Hills.








Esta famosa foto do soldado da Marinha dos EUA de 19 anos Theodore J. Miller foi amplamente distribuída nos Estados Unidos após a morte de Miller e foi uma das poucas a retratar abertamente o estresse do combate ao público americano. A foto também é conhecida pelo título: "O olhar de mil jardas"

O soldado do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos Theodore James Miller (12 de fevereiro de 1925 - 24 de março de 1944) do condado de Hennepin, Minnesota, designado para a Companhia K, 3º Batalhão, 22º Regimento Independente da Marinha retorna ao transporte de ataque tripulado pela Guarda Costeira USS Arthur Middleton (APA- 25) após dois dias de combate em Engebi. Engebi foi o primeiro do atol de Eniwetok a ser invadido pelas forças americanas. Na Operação "Frágil", o 1º e o 2º Batalhões desembarcaram em 18 de fevereiro de 1944, com o 3º Batalhão em reserva. No ataque a Engebi, as perdas americanas foram 78 mortas, 166 feridas e 7 desaparecidas, totalizando 251 vítimas. Todos os defensores de Engebi foram mortos, exceto dezenove prisioneiros.

O próprio Miller foi morto em ação durante a invasão do Ebon Atoll, um mês depois. 25 japoneses, incluindo seis civis (duas mulheres e duas crianças entre eles), iniciaram um combate de incêndio de 20 minutos que deixou Miller e outro fuzileiro morto e oito outros feridos.

Data exata da filmagem desconhecida (possivelmente 19 a 20 de fevereiro de 1944)

ARQUIVO NARA: 026-G-3394

LIVRO DE GUERRA E CONFLITO: 1198

Fotografado por CPhoM Ray R. Platnick, USCGR.

Miller, Theodore J, b. 02/12/1925, d. 02/03/1944, PVT USMC WWII, Lote: C 1041, departamento. 28/01/1949











14 de junho de 1944. " em um VW alemão tipo 82 'Kübelwagen' na encruzilhada da rua (Rue) Holgate e a Route National no.13, Carentan, Normandia, França.

Foram necessários seis dias de luta amarga para libertar a cidade e garantir a junção entre as praias de Utah Beach e Omaha Beach.

A cidade de Carentan, cercada por pântanos, era conhecida por ser o único ponto de passagem e, como local estratégico estratégico, precisava ser rapidamente tomada.

Em 6 de junho de 1944, sirenes, alarmes, aeronaves de patrulha e tiros defensivos dos alemães deixaram pouco descanso para os habitantes. Pouco depois da meia-noite, um barulho incomum foi ouvido em direção à Baie des Veys. No céu, planadores rebocadores de aeronaves lançavam paraquedistas sobre os pântanos e jogavam os alemães em pânico.

Por volta das 4h30, os primeiros atentados aliados começaram sobre a cidade. O objetivo era destruir a linha férrea e todas as pontes, principalmente na estrada N13. O 501º Regimento da 101ª Divisão Aerotransportada, comandada pelo coronel Johnson, capturou os bloqueios em "la Barquette". A posição foi realizada com grande dificuldade.

Durante a noite seguinte, outros projéteis da artilharia naval destruíram vários prédios que haviam sido evacuados anteriormente.

O dia 8 de junho de 1944 foi um pouco mais calmo, embora pouco reconfortante para os habitantes.

Em 9 de junho de 1944, a artilharia americana bombardeou os distritos de le Haut Dick, o porto e a igreja. As armas alemãs baseadas em Rougeval revidaram. Felizmente, não houve vítimas, porque as pessoas permaneceram escondidas o dia inteiro em seus porões.

Na noite de 9 a 10 de junho de 1944, os Aliados conseguiram chegar a Les Ponts d'Ouve, situado a apenas 2 km de Carentan, uma posição fundamental para o Exército dos EUA. O único acesso à cidade era pela N13, que dominava os pântanos inundados e não oferecia proteção. Havia quatro pontes para atravessar. Com a ajuda da artilharia americana, o coronel COLE e seus soldados conseguiram atravessar as pontes.

As tropas alemãs foram ordenadas a manter suas posições a todo custo. Houve pesadas perdas de ambos os lados. Os soldados americanos e alemães estavam tão próximos um do outro que podiam ouvir o inimigo falar e armar suas armas. Havia cadáveres por toda parte e os feridos podiam ser ouvidos pedindo ajuda.

O coronel COLE decidiu por um fim a esta situação. Sob a cobertura de uma cortina de fumaça, ele ordenou o ataque. As IGs escondidas atrás de sebes de jardim e em uma horta ("le Carré de Choux") receberam seus pedidos. Eles entraram no ataque e atacaram furiosamente com baionetas fixas. Eles lutaram lado a lado e levaram o inimigo além da vila de Pommenauque.

Os alemães tentaram vários contra-ataques, mas, enfrentando a resistência dos americanos, abandonaram a área completamente. O 502º PIR estava muito exausto e não pôde continuar sua progressão; o 506 assumiu o comando

Em 10 de junho de 1944, a cidade de Carentan estava novamente sob um violento fogo de artilharia. O som de tiros e metralhadoras se aproximava, particularmente na direção de Saint-Hilaire e Saint-Côme-du-Mont.

O 327º e o 401º Regimento de Planadores cruzaram o canal em Brévands sem muita resistência. Depois, atravessaram o rio Taute, em Saint-Hilaire, atravessando uma passarela que os soldados haviam reparado da melhor maneira possível.

Em 11 de junho de 1944, a artilharia americana foi desencadeada. A torre do sino e o coro da igreja foram destruídos; a fábrica de Gloria estava em chamas, assim como as casas da Rue Holgate. O barulho da batalha foi ensurdecedor.

O 506º regimento, que permaneceu perto de Saint-Come-du-Mont, avançou para a linha ferroviária Carteret, alcançou Auvers e depois a estrada para Périers, na “Billonnerie”, onde se encontraram com o 501º regimento.

Em 12 de junho de 1944, ao amanhecer, grandes forças convergiram para Carentan. Os alemães haviam se retirado durante a noite. O general TAYLOR e o coronel HARPER entraram na cidade.

Após 6 dias de combates violentos e a perda de metade de seus números, a 101ª Divisão Aerotransportada abriu o caminho para a Vitória para o Exército dos EUA com a captura de Carentan.

Color by Jake

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Legenda: http://www.ot-baieducotentin.fr/en/d-day-1944/carentan-battle/

Esta localização também é reconstruída em uma cena da série Band of Brothers. (a batalha por Carentan). - com a Carentan 101st Airborne - Quartel General e La Petite Musette - Militaria - Carentan, Normandia em Carentan.













As notícias da morte do líder do Terceiro Reich, Adolf Hitler, enchem o povo americano de alegria, como evidenciado pela imagem de dois marinheiros americanos, Bob Nethery, à esquerda, de Powell, WY. e Bob Wickford de Patterson, CA. comemore a manchete do jornal “Hitler morto em batalha!” plantando beijos em uma mulher que passa pela banca de jornais que mostra a primeira página relevante, Nova York, EUA, terça-feira, 1º de maio de 1945.

Colourised PieceofJake

Manhã de Páscoa no Monte Suribachi, Iwo Jima

Com seu ardor imbatível pela chuva, os fuzileiros navais e os Seabees da Marinha assistem a cultos ao ar livre no topo do Monte Suribachi em Iwo Jima manchada de sangue. Coberto por um poncho, um pequeno órgão fornece acompanhamento musical enquanto um pequeno coral canta hinos.

No mesmo dia em que o capelão Alvo Martin conduziu esses cultos da Páscoa, em 1º de abril, companheiros de fuzileiros navais e tropas do exército invadiram Okinawa, a centenas de quilômetros de distância.

Cor: @colourisedpieceofjake

PARTE colorida de JAKE

Número do catálogo: USN 49025



Soldados engenheiros americanos se alimentam usando como mesa caixas de munição armazenadas para a invasão da Normandia e início da Operação Overlord (Dia D). Maio de 1944.







Um capelão do Exército dos Estados Unidos se ajoelha perto de um soldado ferido durante a invasão da França em 1944.











Soldados Aliados posam para foto juntamente com a população local durante a invasão da França em 1944.










Prisioneiros alemães capturados durante a invasão da França em junho de 1944. ©







Cidadãos franceses vão para as ruas comemorar a libertação da França em agosto de 1944.






Capitão Thomas H. Garahan, Companhia "Fácil", 2º Batalhão, 398º Regimento de Infantaria, 100ª Divisão de Infantaria levanta a bandeira "Estrelas e listras", feita secretamente por uma garota francesa local.








Tropas americanas patrulham as ruas abandonadas de Juvigny le Tertre, 1944.






O piloto Tenente Samuel 'Ted' Hutchins é içado com o seu avião de reconhecimento Chance-Vought Kingfisher OS2U ao USS 'South Dakota' perto de Okinawa, no Japão.

Viajava no banco de trás, Ensign Stark um piloto de Hellcat que foi abatido e estava na água há 3 horas.







Um tanque M17 "whizbang" baseado em um tanque Sherman com 20 lançadores de foguetes de 7.2" na França à espera de munição para entrar em combate após o desembarque.

O M17 foi projetado para bombardeio de saturação. Normalmente, neste modelo, a arma principal foi cancelada, uma vez que emanava calor e poderia ativar os foguetes.

Esta variante foi muito pouco usado porque o T-34 Calliope (mais conhecido) tinha uma capacidade de 60 foguetes e era muito mais seguro de usar.






O General General Dwight D. Eisenhower, que era o comandante supremo da operação "Overlord" no dia "D" cumprimenta parte do batalhão de paraquedistas 502 cerca de 8 horas antes de este saltar sobre a Normandia.












Uma vítima americana da batalha da manhã. Omaha, 6 de junho de 1944.

“Baixas” se refere a todas as perdas sofridas pelas forças armadas: mortos, feridos, desaparecidos em ação (o que significa que seus corpos não foram encontrados) e prisioneiros de guerra. Não há números de vítimas "oficiais" para o Dia D. Nestas circunstâncias, manter registros precisos era muito difícil. Por exemplo, algumas tropas que foram listadas como desaparecidas podem realmente ter aterrissado no lugar errado e ter retornado à unidade dos pais apenas mais tarde, ou de fato podem ter morrido após o Dia D antes de poderem se juntar novamente. Alguns números frequentemente citados podem representar apenas perdas do exército e deixar de fora o pessoal das forças navais e aéreas que se tornaram vítimas.

Por muitos anos, os números de vítimas aliadas no Dia D foram estimados em 10.000, incluindo 2.500 mortos. Discriminados por nacionalidade, os números de vítimas do Dia D citados há muitos anos são aproximadamente 2.700 britânicos, 946 canadenses e 6.603 americanos. No entanto, pesquisas meticulosas recentes da Fundação Memorial Nacional do Dia D dos EUA alcançaram um valor mais preciso - e muito mais alto - para o pessoal aliado que foi morto no dia D. Eles registraram os nomes de pessoal aliado morto em 6 de junho de 1944 na Operação Overlord, e até agora verificaram 2.499 mortes no Dia D americano e 1.914 de outras nações aliadas, um total de 4.413 mortos (muito mais do que o número tradicional). de 2.500 mortos). Pesquisas adicionais podem significar que esses números aumentarão um pouco no futuro.

Um estudo recente avalia que os números de vítimas (de todos os tipos) de cada praia foram os seguintes: Utah 589, Omaha 3.686, Ouro 1.023, Juno 1.242, Espada 1.304 (figuras do historiador Richard Anderson, citado em Stephen Zaloga, "The Devil's Garden. A defesa desesperada de Rommel da praia de Omaha no dia D "p.12). Esses números não incluem as forças aéreas.

As perdas entre as tropas aéreas britânicas são frequentemente citadas como cerca de 600 mortos ou feridos e 600 desaparecidos; 100 pilotos de planadores também se tornaram vítimas. As baixas para o transporte aéreo dos EUA foram de 2.499, das quais 238 foram mortes. O total de baixas alemãs no Dia D não é conhecido, mas estima-se que esteja entre 4.000 e 9.000 homens. As perdas navais de junho de 1944 incluíram 24 navios de guerra e 35 mercadores ou auxiliares afundados e mais 120 navios danificados. Em abril e maio de 1944, as forças aéreas aliadas perderam quase 12.000 homens e mais de 2.000 aeronaves em operações que abriram o caminho para o Dia D.

Mais de 425.000 tropas aliadas e alemãs foram mortas, feridas ou desapareceram durante a Batalha da Normandia. Este número inclui mais de 209.000 baixas aliadas, com quase 37.000 mortos entre as forças terrestres e mais 16.714 mortes entre as forças aéreas aliadas. Das vítimas aliadas, 83.045 eram do 21º Grupo do Exército (forças terrestres britânicas, canadenses e polonesas) e 125.847 das forças terrestres americanas. As perdas das forças alemãs durante a Batalha da Normandia só podem ser estimadas. Cerca de 200.000 soldados alemães foram mortos ou feridos. Os Aliados também capturaram 200.000 prisioneiros de guerra (não incluídos no total de 425.000 acima). Somente durante os combates em torno do bolso de Falaise (agosto de 1944), os alemães sofreram perdas de cerca de 90.000, incluindo prisioneiros. Durante a batalha, entre 15.000 e 20.000 civis franceses foram mortos, principalmente como resultado do bombardeio dos Aliados. Outros milhares fugiram de suas casas para escapar dos combates.

Hoje, vinte e sete cemitérios de guerra mantêm os restos de mais de 110.000 mortos de ambos os lados: 77.866 alemães, 9.386 americanos, 17.769 britânicos, 5.002 canadenses e 650 poloneses. Os corpos de muitas baixas americanas foram repatriados para os EUA, onde foram enterrados.













Pára-quedistas de uma seção de obus de 75 mm, Bateria C, 377ª Artilharia de Campo, 101ª Divisão Aerotransportada, colocam seu paraquedas antes de entrarem em aviões de carga C-47. Newbury, Berkshire, Inglaterra. Pára-quedistas de uma seção de obus de 75 mm, Bateria C, 377ª Artilharia de Campo, 101ª Divisão Aerotransportada, colocam seu paraquedas antes de aterrissar em aviões de carga C-47. Newbury, Berkshire, Inglaterra.




 

Dois dias depois do dia "D" (D +2), na Normandia. Desembarque massivo em Omaha Beach.

No centro da foto são vistos pelo menos 3 navios que ficaram presos devido à maré repentina que é característica desta praia.

Os navios de desembarque da foto poderiam levar 28 tanques em seus porões e outros 27 veículos em cima. Após o desembarque, muitos foram desmontados e enviados para as fábricas para fazer munições, outros barcos e aviões.











Paraquedistas descem atrás das linhas alemãs, no Dia D – foto Signal Corps – U.S.Army.





DIA D - Tropas dos EUA se protegem do fogo de artilharia.







Um soldado americano da 25ª Divisão de Infantaria usa um lança-chamas para queimar uma pillbox (um tipo de casamata) japonesa enquanto seus companheiros se protegem atrás de uma árvore, durante os combates na região de Baguio, nas Filipinas, durante a Segunda Guerra Mundial, em 23 de março de 1945.








Um paraquedista americano, do 501º Regimento da famosa 101ª Divisão Airborne, posa para uma foto usando seu rifle M1 Garand com a baioneta para vigiar um prisioneiro alemão, capturado durante os combates na cidade de Turqueville, na Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial, em 7 de junho de 1944.




Um fuzileiro naval americano é visto sentado no chão enquanto seus companheiros detonam uma carga para explodir um bunker japonês durante os combates na região próxima do Monte Suribachi, na ilha de Iwo Jima, durante a Segunda Guerra Mundial, em 19 de fevereiro de 1945.








Dois médicos do 1º Exército dos EUA prestam primeiros socorros a um cachorro francês ferido que encontraram nas ruínas de Carentan, na Normandia, França, em 1º de julho de 1944.

(Colorido por Royston Leonard UK)







Um homem do Browning Automatic Rifle (BAR) na proa da embarcação de pouso de borracha fornece cobertura de fogo com uma tripulação de 10 homens do 3º Batalhão de Raiders da Marinha dos EUA chega à praia indefesa de Pavuvu, nas Ilhas Russell, durante a 'Operação Cleanslate'. Fevereiro de 1943. (Fonte - USMC ID #: 54765. Colorido por Royston Leonard UK.








A tensão e o cansaço de 23 dias na linha são mostrados pelos fuzileiros navais da equipe de combate 'C', 2/7 dos fuzileiros navais dos EUA, 1ª divisão marítima vista aqui exibindo bandeiras de batalha japonesas capturadas durante a batalha de Cape Gloucester. 14-15 de janeiro de 1944. (Fonte USMC 71602.)