No Brasil ao final de
1937 houve a implantação do Estado Novo, um regime totalitário, anterior a este
regime o Brasil mantinha uma amigável com a Alemanha Nazista. neste regime teve
um série de cortes da influência da Alemanha dentro do país, relações rompidas
desde o início de 1938 com a Alemanha, o Brasil começou a estreitando os laços
de amizade dos Estados Unidos, , atuou
em favor de um acordo de segurança continental, o qual asseguraria a proteção
do continente contra qualquer ingerência externa.
Em 1941 o Brasil já tinha uma postura mais favorável aos
Estados Unidos, fato este que se tornou nítido após o ataque japonês a Pearl
Harbor. Com a declaração de guerra da Alemanha declarava guerra aos Estados
Unidos ao final de 1941, tropas americanas e operavam a partir do nosso país
com a chancela do governo Brasileiro. O Brasil ratificou sua posição de
rompimento de relações diplomáticas das Repúblicas Americanas com os países do
Eixo na III Conferência de Consulta, realizada em janeiro de 1942 e que, no dia
28. A partir de fevereiro de 1942 os
alemães enviaram U-boats contra o litoral das américas, iniciando assim uma
série de ataques a navios mercantes brasileiros. O alvo principal era a Marinha
americana, mas também sobrou para nós: até o final da guerra, os nazistas
afundaram 36 navios mercantes brasileiros, deixando 1.074 mortos. Um verdadeiro
massacre, que gerou comoção nacional na época. Os alemães enviaram 25
submarinos para patrulhar o Brasil. Onze foram afundados pelos Estados
Unidos.
Como resultado dos ataques aos navios mercantes na costa
brasileira, houve uma grande comoção a população que saiu às ruas em protesto,
então o Brasil declarava guerra as potências do Eixo e oficializava sua entrada
na guerra. Participando da defesa do litoral nordeste do Brasil, patrulhando o
Atlântico Sul em busca aos U-bolt e prestando segurança aos navios mercantes
que levavam suprimentos para o esforço de guerra aliado.
As forças armadas brasileiras começavam a treinar as novas
técnicas de combate e se modernizavam com material de procedência dos Estados
Unidos. Força Aérea Brasileira estava voando caças P.40, bombardeiros B.25 e
aeronaves de patrulha Ventura e Catalina; o Exército Brasileiro recebia carros
de combate, peças de artilharia e diversos veículos; e a Marinha do Brasil
passaria a operar navios de guerra ant-submarios.
O governo brasileiro propôs ao presidente norte-americano o
preparo e envio de uma força expedicionária brasileira ao norte da África, para
atuar na proteção do continente. Mesmo com recusa inicial dos ingleses, com a
persistência brasileira e o apoio americano resultaram, a partir de 1943, na
seleção e treinamento de uma força brasileira que tomaria lugar no front do
Mediterrâneo. Mais do que a manutenção do fluxo de material bélico para o
Exército, o envio desta força representou o importante aprendizado de novas
técnicas de combate e ainda, marcou na memória dos italianos a presença dos
brasileiros na luta contra o nazismo e o fascismo.
A atuação do Brasil durante a Segunda Guerra não se limitou
ao envio de soldados à Itália, foram
enviados uma esquadrilha de observação (a 1º ELO) encarregada em prestar apoio
à artilharia expedicionária da FEB; e um Esquadrão de Caças da FAB (1ºGAvC) que
voou com os caças-bombardeiro P.47D Thunderbolt no teatro de operações
Italiano. No Atlântico Sul, a partir de início de 1943 escoltas aos comboios
aliados foram repassada à Marinha do Brasil, que era apoiada pela de unidades
de patrulha da Força Aérea Brasileira, onde se tem o registro de vários ataques
contra os U-Bolts do Eixo e ainda, registrando o afundamento do U.199 por um
Catalina comandado pelo Tenente Torres, que posteriormente se tornaria veterano
na campanha do 1ºGAvC na Itália, somando 99 missões de combate em missões de
ataque ao solo e bombardeio.
Ao final 1944 chegou à Itália o primeiro escalão da FEB(
Força Expedicionária Brasileira), ao total foram enviados 5 escalões, que
somaram 25 mil expedicionários brasileiros, sua missão era romper a “Linha
Gotica” sendo está a última linha de defesa nazista na Itália antes de se
entrar em território alemão. O batismo
de fogo dos Brasileiros na Itália se deu na libertação das cidades de
Massarosa, Camaiore e Monte Prano, e posterior combateu nos Apeninos onde os
combatentes da FEB sofreram com o rigoroso inverno ao qual não estavam
habituados.
Mesmo sem nenhuma experiência prática e com as dificuldades
de material e climática, cumpriram todas as missões que lhes foram atribuídas
como unidade incorporada ao IV Corpo do V Exército norte-americano, atuando
através da Linha Gótica e Apeninos.
Em monte Castelo os combatentes da FEB enfrentaram mais do
que as metralhadoras MG.42, artilharia e morteiros dos alemães, tiveram que
enfrentar um rigoroso inverno. Houveram três tentativas de se tomar a posição
alemã em Monte Castelo, realizadas em dezembro de 1944 e todas fracassaram,
porém, mas com o fim do rigoroso inverno italiano os brasileiros mais uma vez
tentaram o feito, o que foi conseguido em fevereiro.
Ofensiva da Primavera de 1945
Com toda certeza a tomada do Monte Castelo é a mais
conhecida das ações realizadas pelos brasileiros durante a Segunda Guerra
Mundial, houveram outros tantos momentos não menos importantes para os
expedicionários brasileiros, em especial durante a Ofensiva da Primavera de
1945, que foi a última grande operação aliada na Itália. E foi durante está
ofensiva que os militares da 1º Divisão de Infantaria Expedicionária e os
pilotos do 1º Grupo de Aviação de Caça provaram o verdadeiro valor de nossas
tropas, bravura, arrojo, destemor, resiliência, capacidade técnica e tática,
foram as marcas deixadas por nossos guerreiros em solo Italiano.
A tomada de Montese, 14 de abril de 1945.
Com o intuito de acabar o mais rápido possível com a guerra
na Itália, na primavera de 1945 todas as forças aliadas foram mobilizadas nesta
importante ofensiva, que deveria eliminar o o restante das forças nazistas, que
já encontravam-se combalidas e sem
suprimentos.
Por sugestão do próprio comandante Brasileiro, Gen
Mascarenha de Morais, a missão de capturar Montese foi submetida à FEB.
Está missão era de vital importância tática para as forças
Aliadas (5º exercito americano e 8º exercito britânico) com o objetivo de deixar
livre o caminho para a passagem as forças aliadas para o Vale do rio Pó.
Montese ficava próximo as províncias de Bolonha e Modena, em uma posição
elevada, o que favorecia os defensores.
Pela primeira e única vez a FEB operou de forma integrada
seus elementos de artilharia expedicionária, os três regimentos de infantaria e
o esquadrão de reconhecimento (este mecanizado, empregando os veículos M.8
Greyhound).
Durantea tomada de Montese os nossos combatentes enfrentara
prela primeira vez a “guerra urbana” com
combates dentro da cidade, envolvendo a tomada de cada casa, este tipo de
combate tende a favorecer os defensores pois eles tem a vantagem tática de
conhecer o local e poder utilizar o ambiente na realização de emboscadas e armadilhas.
No dia 14 de abril aproximadamente
ás 13:30hrs as forças brasileiras adentraram na cidade e dando assim início a
batalha, na qual a atuação brasileira foi exemplar, mas o preço cobrado foi
alto 430 baixas aos brasileiros e 189 civis. Como resultado da ação dos
brasileiros, no dia seguinte houve a rendição das forças alemãs e a cidade foi
declarada segura no dia 16.
tomada de Montese, as forças da FEB se viram sob fogo de
toda a artilharia alemã, o que facilitou o avanço da 10Th Divisão de Infantaria
de Montanha americana.
Como forma de homenagear seus libertadores a população de
Montese renomeou uma de suas praças com o nome de Piazza Brasile.
Montese se revelou a mais sangrenta batalha em que o Brasil
tomou parte desde a Guerra do Paraguai, tanto que das cerca de 1.121 casas que
haviam na cidade, mais de 800 foram destruídas em resultado das batalhas e
resultou no maior número de baixas da FEB.
Depois de Montese, a FEB não se envolveria em batalhas tão
violentas, porém se manteria em combate e computaria a captura da 148º Divisão
de Infantaria Alemã e da 90º Divisão Panzer, dentre outras totalizando um total
de 14.779 prisioneiros nos seus 9 meses de combate na Itália obtendo 20
vitórias e tido enfrentado 9 divisões nazistas e 3 italianas.
O dia da Caça: 22 de abril de 1945
Tendo chegado a Itália em fins de 1944, a unidade era
composta por quatro esquadrilhas, e após tímido começo, logo mostrou seu valor,
atuando em missões de ataque ao solo na importante missão de ‘estrangular’ as
forças inimigas, deixando-as sem linhas de suprimentos, além de prestar apoio
as tropas aliadas, como a ação realizada em fevereiro de 1945 em que caças da
FAB atacaram posições inimigas em Monte Castelo e contribuíram para a vitória
dos Pracinhas Brasileiros.
Desde que chegara ao Teatro de Operações, os brasileiros não
receberiam novos pilotos em reposição àqueles que eram abatidos (Derrubados
pelo inimigo, sendo dado como mortos ou desaparecidos) ou ainda afastados por
motivos de saúde.
Quando no inicio de Abril de 1945 se iniciaram as operações
da primavera, e das quatro esquadrilhas iniciais, os brasileiros alinhavam
apenas três. Mesmo os brasileiros já acumulando mais que o dobro de missões em
combate que os aviadores americanos (cerca de 60 missões em média, contra as 25
dos americanos, que então regressavam para casa!) ainda assim todos se
recusaram a serem substituídos por um esquadrão americano nas operações que se
seguiriam em abril, respondendo sozinhos pelos ataques na área que lhes fora
designada e que era de dimensões iguais as entregues a esquadrões completos!
Sendo os pilotos brasileiros todos voluntários, quando seguiram para a Itália,
não aceitariam desistir estando tão próximos da vitória.
Com apenas 22 pilotos em condições de combate, as ordens de
atacar e destruir qualquer unidade nazista em movimento foi rigorosamente
seguida! E no dia 6 teve início as missões, que levaram todos os pilotos a
voarem diariamente e sem folga. Entre 6 e 29 de abril (quando a ofensiva teve
fim) os brasileiros voaram 5% do total de missões realizadas pelo XXII Comando
Aerotático da Força Aérea americana, sendo que os resultados obtidos pelos
brasileiros foram de longe muito superiores ao de unidades americanas, sendo
que de todos os alvos destruídos naquele Teatro de Operações coube ao 1º
Braziliam Fighter Group a destruição de 15% do total de veículos inimigos e 28%
das pontes, além de danificarem 36% dos depósitos de combustível e 85% dos
depósitos de munições inimigas!
Antes da ofensiva final de abril, os brasileiros recebiam
instruções sobre seus alvos diretamente dos americanos porém, durante os 23
dias da ofensiva, operaram de forma independente, selecionando o que atacariam
em sua área de operação e provaram sua plena capacidade, contrariando a
impressão inicial do comando americano do 350th Fighter group.
Mas a avalanche brasileira se faria mais arrasadora no dia
22 de abril, quando em um total de 11 missões “Sentaram a pua” no inimigo,
totalizando 44 surtidas (cada missão contava com quatro caças), nas quais todos
voaram duas vezes no mesmo dia enquanto alguns chegaram a decolar uma terceira
vez!
Pela manhã, logo foi localizada uma grande coluna inimiga
deslocando-se, cruzando um rio: a ‘área de caça’ já havia sido localizada e
prontamente os caças lançaram suas bombas, dispararam seus foguetes e
esvaziaram seus cofres de munição “ponto .50″. Logo outros caças vieram e assim
as missões de sucederam ao longo daquele dia até que do poderoso exercito
alemão, que se retiravam ordenadamente com destino aos Alpes, onde resistiriam
por mais algum tempo graças as dificuldades impostas pelo terreno e receberiam
reforços, nada restasse que não destroços de seus veículos e soldados em fuga
desesperada!
Diante do excepcional desempenho em combate apresentado
pelos Brasileiros no esforço de guerra contra o Nazismo e o Fascismo, o
comandante do 350th Fighter Group (o mesmo que meses antes, ao saber que teria
um esquadrão brasileiro integrado a sua unidade duvidou do desempenho dos
pilotos brasileiros!) recomendou que a unidade Brasileira fosse indicada a
receber a mais alta condecoração que poderia ser atribuída pelo governo
norte-americano a uma unidade estrangeira: a Presidencial Unit CItation!
Abaixo trecho da recomendação do comandante do 350Th FG, a
qual foi acatada e, apesar do atraso, recebida pelos pilotos brasileiros do
1ºGAvC onde, todo piloto que serve hoje na unidade ostenta um passante azul,
indicativo da condecoração proferida à unidade quando de sua destacada atuação
no Teatro de Operações Italiano. Cabe ressaltar que além dos pilotos
brasileiros, apenas outros dois esquadrões estrangeiros foram agraciados com
esta mesma condecoração!
“Proponho-vos seja o 1º Grupo de Caça Brasileiro citado
pelos relevantes feitos realizados no conflito armado contra o inimigo, no dia
22 de abril de 1945.
Este Grupo entrou em combate numa época em que era máxima a
oposição da anti-aérea aos caças-bombardeiro. Suas perdas têm sido constantes e
pesadas e têm tido poucas substituições. À medida que se tornaram menos
numerosos cada um passou a voar mais, expondo-se com maior freqüência. Mesmo
assim, em várias ocasiões, tive que refreá-los quando queriam continuar voando,
porque considerei que já haviam ultrapassado o limite de resistência.
A perícia e a coragem demonstradas nada deixam a desejar.
chamo-vos a atenção para a esplêndida exibição do seu excelente trabalho contra
todas as formas de interdição e coordenação de alvos.
Em minha opinião, seus ataques na região de San Benedetto,
no dia 22 de abril de 1945, ajudaram a preparar o caminho para a cabeça de
ponte estabelecida pelos Aliados, no dia seguinte, na mesma região. A fim de
completar isso, o 1º Grupo de Caça Brasileiro, em seus feitos, excedeu os de
todos os outros Grupos e sofreu sérias perdas.
Acredito estar refletindo o sentimento de todos os que
conheceram o trabalho do 1º Grupo de Caça Brasileiro, ao recomendar que eles
recebam a Citação Presidencial de Unidade (PUC – Presidencial Unit Citation).
Tal citação é, não só meritória, mas tornar-se-ia carinhosa à lembrança dos
brasileiros, na comemoração dos esforços que foram desenvolvidos neste Teatro
de Operações”.
Breve balanço da participação brasileira na Segunda Guerra
Mundial
Desde o dia 2 de julho de 1944, quando o primeiro escalão da
FEB seguiu em direção à Itália, os expedicionários brasileiros combateram
durante sete meses e dezenove dias na Itália, tendo iniciado sua campanha em 16
de setembro, quando um batalhão do 6º Regimento de infantaria iniciou sua
marcha na frente do rio Serchio, em uma ação que resultou na conquista de
Camaiore.
A FEB lutou em duas frentes, a primeira, no rio Serchio no
outono de 1944, e a segunda e mais difícil a do rio Reno (na Itália, não
Alemanha) ao norte de Pistoia (na cordilheira dos Apeninos). Neste TO, partindo
do Quartel General de Porreta-Terme, a FEB conquistou Monte Castelo (22 de
fevereiro) e Montese (14 de abril).
A campanha brasileira na Itália concluiu-se a 2 de maio de
1945, quando foi declarado o cessar fogo no front italiano. De um total de
25.445 soldados enviados ao front o Brasil contabilizou 443 baixas e cerca de
3.000 feridos. Sobre a composição da tropa, que consistiu em uma Divisão de
Infantaria Expedicionária, 98% dos oficiais eram militares de carreira,
enquanto entre os Praças, 49% eram civis que foram recrutados para a luta.
As unidades integrantes da Divisão de Infantaria
Expedicionária foram:
- 1º Regimento de Infantaria (Sampaio) RJ. (152 baixas)
- 6º Regimento de Infantaria, Caçapava – SP. (109 baixas)
- 11º Regimento de Infantaria, São João Del Rei – MG. (134
baixas)
- 4 grupos de artilharia.
- 9º Batalhão de engenharia, Aquidauana – MT.
- 1 esquadrão de reconhecimento (cavalaria).
- 1º Batalhão de Saúde, organizado em Valença.
- e tropas especiais, corpos auxiliares e 67 enfermeiras
Com o fim da guerra na Europa, os expedicionários
brasileiros foram convidados para comporem uma força de ocupação na Áustria,
convite prontamente recusado pelo governo Vargas, que se empenhou em trazer de
volta e desmobilizar o mais rapidamente possível a FEB, ofuscando os feitos
desta no combate a regimes totalitaristas com os quais seu governo guardava
muitas semelhanças. Mesmo com o pronto restabelecimento da democracia, mediante
eleições presidenciais no final de 1945, os feitos da FEB na guerra foram sendo
esquecidos e hoje, muito pouco se conhece sobre as batalhas de Monte Castelo,
Castelnuovo, Montese, Camaiore, e tantas outras regiões da Itália libertas
pelos soldados brasileiros. Infelizmente, enquanto nossos veteranos tem total
reconhecimento e gratidão da população italiana, aqui no Brasil continuamos
ignorando seus feitos.
Quando comparado ao esforço empreendido por outras nações,
que enviaram bem mais do que uma Divisão de Infantaria e um Esquadrão de
caças-bombardeio, os números da participação brasileira se revelam modestos
porém, ao considerarmos o contexto em que as Forças Armadas Brasileiras se
encontravam na década de 1930: com material bélico defasado e obsoleto, em
quantidades insuficientes para prover a mínima defesa ao país; e ainda, a
doutrina da tropa ainda estava sob influência da missão militar francesa dos
anos vinte, não podemos ignorar as conquistas alcançadas pelos brasileiros,
especialmente nas batalhas de Montese (combate em ambiente urbano onde, cada
janela pode abrigar uma metralhadora) e Monte Castelo (combate em montanha)
onde os soldados colheram importantes resultados com o mínimo de baixas.
A
Força Aérea Brasileira participou da guerra com as potências aliadas para lutar
contra o nazismo e o facismo. O Primeiro Grupo de Aviação de Caça, subordinado
ao 350° Fighter Group da Força Aérea Americana, levou 25 aeronaves de caça P-47
Thunderbolt para a Itália. O P-47 era um avião fantástico. Ele era um avião extremamente
forte. A aeronave decolava com duas bombas de 500 libras nas asas e uma embaixo
do trem de pouso, além de oito metralhadoras com 500 tiros cada uma.
O sargento
Robson Saldanha posa ao lado das insígnias de pássaros do Primeiro Esquadrão de
Caça do Brasil, pintado em um trovão da P-47, na Itália, em 1944. O slogan diz
'Senta a Pua'.
Ficha
Biográfica
Robson
Saldanha
Nome de
Guerra Saldanha
Patente/Registro 1º Sargento/B-655
Nascimento 17/10/1911,N/D
Função Chefe da Equipe de Mecânicos do avião B-1
Condecorações Campanha da Itália e Presidential Unit
Citation (EUA)
Treinamento Panamá, Suffolk e Itália
Família N/D
História
Ao regressar
ao Brasil, continuou na FAB até sua reforma no Posto de 2º Tenente.
Brasileiros
sentando a pua na Itália, ao lado do B-25 Mitchell "Desert Lil",
conseguido para o grupo pelo Major John William Buyers. Pisa, 1945.
Na foto
estão o Tenente Meira (93 missões), Tenente Torres (100 missões), Tenente Rui
(94 missões), Tenente Elza Cansanção (enfermeira), Major Marcílio Gibson
(administrativo) e Major Ary Neves (administrativo).
Rui e
Tormim, pilotos e membros do esquadrão verde FAB, no pátio de estacionamento de
Pisa, Itália, em 1944.
Chegada de aviadores da Força Aérea Brasileira (FAB) vindos
da Itália, no Rio de Janeiro, RJ, 1945. Arquivo Nacional. Fundo Agência
Nacional.
Na foto, da
esquerda para a direita, os tenentes Rui Barbosa Moreira Lima, Alberto Martins
Torres e Renato Goulart Pereira do 1° Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea
Brasileira na Itália posam em frente a um dos caças-bombardeiros Republic P-47D
Thunderbolt da unidade (provavelmente no aeródromo de Tarquinia, na Itália, em
1944).
Os cachecóis dos pilotos representam os
esquadrões do "Senta a Púa", que eram identificados por cores.
A Cobra está Fumando!
A expressão acabou tornando-se o lema e também o símbolo da infantaria e artilharia da FEB.
É o soldado Francisco de Paula carregando um canhão 105mm com um recado aos alemães:
A
Cobra está Fumando!
A
expressão acabou tornando-se o lema e também o símbolo d infantaria e
artilharia da FEB
SOLDADO
FRANCISCO DE PAULA, ARTILHEIRO DA FEB.
O
então soldado Francisco de Paula identificação militar nº 1G-192925 embarcou na
noite de 30 de junho de 1944, no navio de transporte de tropas General Mann com
destino ignorado. Pudera, já que todo o cuidado era pouco a fim de escapar dos
tenazes torpedos dos U-boots alemães que circulavam pelo oceano atlântico desde
1942. Francisco, como outros 5.075 homens, era membro da 1ª Divisão
Expedicionária da Força Expedicionária Brasileira que embarcava rumo ao teatro
de guerra.
Foto do general
brasileiro João Batista Mascarenhas de Moraes, acompanhado por outros soldados
brasileiros, recebendo frutas de camponesas italianas.
Rendição da Divisão de Infantaria Alemã 148 (mais
sobreviventes da 90. Divisão de Infantaria) à 1ª Divisão de Infantaria
Brasileira (Força Expedicionária Brasileira) em Collecchio-Fornovo di Taro,
Itália 1945. O alemão de jaqueta escura é Oberts Otto von Kleiber com seu
ajudante de campo a pedido do General Otto Fretter-Picco. Quem recebe a
rendição é o Major Franco Ferreira, do Exército Brasileiro.
O General Mascarenhas de Moraes enviou para Colechio os seus Chefes de Estado-Maior e da 3ª Seção – Coronel Lima Brayner e o Tenente- Coronel Castelo Branco, a fim de relacionarem o material capturado (Relatório da Rendição).
No horário marcado, apontou na estrada, ao sul de Ponte Scodogna, a primeira coluna de 13 ambulâncias inimigas repletas de feridos, que foram tratados e evacuados para Modena. Os demais combatentes se apresentariam aos postos de coleta de prisioneiros, sendo, mais tarde, conduzidos aos campos de concentração organizados em Ponte Scodogna e Felegara.
Cerca de 20 mil homens, a maioria da 148ª DI, além de integrantes da 90ª Divisão Panzer Granadier e de italianos da Divisão Bersaglieri (San Marco e Monte Rosa), foram encaminhados para grandes áreas descampadas da região de Ponte Scodogna.
Os soldados alemães, em grandes filas, depuseram as armas, observados pelos pracinhas brasileiros. Posteriormente, foram removidos para os campos de prisioneiros de guerra em Modena e em Florença, mantidos pelo Exército Norte-Americano.
Enormes pilhas de armamentos e munição se formaram. Mais de dois mil e quinhentos veículos de todos os tipos e cerca de quatro mil cavalos foram entregues durante a rendição. Os comandantes das Divisões que se renderam ficaram por último, com a finalidade de manter a decisão de que todos se entregassem, pois havia dissidentes que não concordavam com a capitulação.
No final da tarde de 29 de abril, após supervisionar todos os procedimentos e dando por encerrada a rendição das tropas alemãs e italianas, o primeiro comandante a se entregar foi o General Mário Carloni, com seus 18 oficiais do Estado-Maior.
O General Zenóbio da Costa o conduziu até o QG do V Exército de Campanha, em Florença. Finalmente, às 18 horas do dia 30, foi a vez da rendição do comandante da divisão alemã com os 31 oficiais de seu estado-maior. O General Otto Fretter Pico foi entregue ao General Falconiére da Cunha para ser conduzido até a presença do General Mascarenhas de Moraes e, posteriormente, seguir para Florença.
O inacreditável aconteceu! Uma divisão inteira dos mais destemidos e experientes combatentes germânicos, que lutaram no Afrika Korps e na frente russa, rendeu-se aos Pracinhas da FEB. A mesma tropa que combatemos no vale do rio Serchio, no batismo de fogo e no revés de Sommocolônia, agora se rendia incondicionalmente a nós, no vale do rio Pó.
O Alto-Comando aliado ficou surpreso, um feito inédito e glorioso executado pela FEB. A 148ª Divisão de Infantaria foi a única unidade alemã que se rendeu integralmente antes do armistício de dois de maio, no teatro de operações italiano. Na Itália, deixamos 451 mortos (oito da FAB), dos quais 13 eram oficiais. Fizemos 20.573 prisioneiros, sendo dois oficiais-generais, 892 oficiais e 19.679 praças.
Colorização : Reinaldo Elias
Força
Expedicionária Brasileira na Itália, 1944.
"Segundo
aniversário, Hitler! Aqui estamos!", Tropas brasileiras na Itália fazem um
brinde ao segundo aniversário da Declaração de Guerra do Brasil à Alemanha, em
22 de agosto de 1944.
Cor:
Christiane Wittel - Foto: © Arquivos Nacionais
Retorno
da FEB as terras Brasileiras.
Avenida São
João.
Retorno da Força Expedicionária Brasileira,
1945.
Recepção pela população e pelas autoridades da
época.
Soldados
brasileiros da FEB ( Força Expedicionária Brasileira) retornando da Itália.
Soldados
brasileiros da FEB ( Força Expedicionária Brasileira) indo para a Itália. Junho
de 1944.
Sagento da Força Expedicionária Brasileira sendo recebidos em sua chegada a casa.
ca.
Agosto de 1945
Ivaldo Ribeiro Dantas, 1º sargento Ivaldo, da 8ª Companhia, do III Batalhão, do 11 Regimento de Infantaria de São de João del Rei - Força Expedicionária Brasileira, pouco após o retorno ao Brasil.
(Color by Reinaldo Elias)
O
soldado Moacyr Vianna na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.
(Color by Reinaldo Elias)
Marechal
de Campo Inglês Harold Alexander parabenizando comandantes brasileiros de
Grupamentos de Combate da FEB pela ótima atuação em combate. Porreta Terme,
Itália.
Colorização HDG História das Guerras
Ministro
da Guerra, General Eurico Gaspar Dutra (á esquerda) EO General Mascarenhas de
Moraes em um tanque Sherman americano.
Colorizada
por HDG-História Das Guerras.
Soldados
da FEB no inverno de 1944-1945 em Porreta-Termi.
Colorizada
por HDG-História Das Guerras.
Colorizada por HDG-História Das Guerras.
Soldados
da Força Expedicionária Brasileira na Itália.
A
atuação do Brasileiros foi muito importante na retomada da Itália que estava
nas mãos do Eixo pelos Aliados.
Nota-se
na imagem, que os soldados brasileiros
estão entrincheirados e armados com a metralhadora Browing M 1919 de calibre
.30BMG.
Colorizada por HDG-História Das Guerras.
Soldados
alpinos fascistas italianos capturados pelos brasileiros aguardam para serem
interrogados em Viareggio, Itália, 1944 (Gli eroi Venuti dal Brasile).
Colorizada por HDG-História Das Guerras.
Força
Expedicionária Brasileira em acampamento no Campo de Gericinó, no Rio de
Janeiro
Foto:
Acervo Arquivo Nacional
Força
Expedicionária Brasileira em Nápoles, Itália.
Ao
fundo um veiculo Ford GPA 'Seep' (Governo 'P' Amphibious, onde 'P' representava
a distância entre eixos de 80 polegadas) era uma versão anfíbia do jipe Ford
GPW da Segunda Guerra Mundial . Ao contrário do jipe, a versão não era um projeto
bem-sucedido; era considerado muito lento e pesado em terra e não possuía
habilidades suficientes para navegar em águas abertas.
Foto:
Acervo Arquivo Nacional
Colorizada por HDG-História Das Guerras.
Força
Expedicionária Brasileira em Nápoles, Itália.
Ao
fundo um veiculo Ford GPA 'Seep' (Governo 'P' Amphibious, onde 'P' representava
a distância entre eixos de 80 polegadas) era uma versão anfíbia do jipe Ford
GPW da Segunda Guerra Mundial . Ao contrário do jipe, a versão não era um projeto
bem-sucedido; era considerado muito lento e pesado em terra e não possuía
habilidades suficientes para navegar em águas abertas.
Foto:
Acervo Arquivo Nacional
Colorizada por HDG-História Das Guerras.
Campanha
da FEB em Monte Castello, Gaggio Montano, região de Bolonha, Itália, 1944-1945
Na
imagem se vê ss guerreiros da FEB puxando suprimentos em um trenó.
Membros da FEB, em comunicação com o posto de observação, usam equipamento de sinalização americano. designados para um posto executivo em Mozzano, perto de Lucca, Itália. São eles 1º Ten. Heraldo Portocarrero, oficial assistente executivo; Cabo francisco Coutinho; Cabo Waldemar Húngaro e 1ºTen. Alceu Grisólia. 18/09/44 -
Imagem: Portal FEB
Colorizada por HDG-História Das Guerras.
O Capitão Vernom Walters canta com os 'Pracinhas' o Hino Brasileiro – Itália - Imagem: Portal FEB
Colorizada por HDG-História Das Guerras.
Roda
de Samba – Região de Pisa/Itália – 15/09/44 - Imagem: Portal FEB
Colorizada por HDG-História Das Guerras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário