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terça-feira, 27 de outubro de 2020

No dia 17 de Maio de 1943 a RAF (Royal Air Force) executava a Operação Chastise.

 



Na noite entre os dias 16 e 17 de Maio de 1943, 19 bombardeiros Lancasters do Esquadrão Nº 617 da RAF lançavam “bombas saltitantes” sobre as barragens de Mohne e Edersee, na região industrial alemã do Ruhr.
Os aviões, especialmente adaptados, tinham a missão de sobrevoar à baixa altitude o lago das barragens e, no momento exato, lançar as “bombas saltitantes” que, ao saltarem sobre o lago, embateriam nas paredes da barragem, afundariam e explodiriam na sua base, danificando assim a estrutura e levando-a a ruir.
O objetivo dessa ação era afetar a produção industrial concentrada na região do Ruhr. Com a destruição das barragens a produção de energia elétrica seria interrompida durante semanas, causando assim atrasos na produção alemã de armamentos.
Dos 19 bombardeiros, 8 foram derrubados, resultando na morte de 53 tripulantes e na prisão de 3. Da lista inicial de alvos, 2 barragens foram destruídas e 1 foi apenas ligeiramente danificada, resultando na morte de cerca de 1.600 pessoas (incluíndo mais de 1.000 prisioneiros de guerra ucranianos que os alemães utilizavam como mão-de-obra escrava na região).
O ataque - Estranhas Premonições
Na noite de sábado, Gibson orientou os comandantes de voo, o líder de bombardeio e o líder substituto a respeito da represa de Moehne. Os demais tripulantes tiveram de esperar até o dia da operação, quando os hangares estavam quietos "como um necrotério". Foram explicados detalhes sobre os alvos, as rotas, o pioneirismo do ataque, o golpe na produção de aço do inimigo — "a palestra mais longa que já ouvi", nas palavras de um artilheiro.
O período que restava antes da decolagem foi uma tortura para os nervos. Inclinado sobre uma mina, um operador de telégrafo sem fio, que não voltaria do ataque, escreveu com giz em sua superfície: "Nunca tanto foi esperado de tão poucos". Young arrumou seu quarto, outros escreveram cartas. O tenente-aviador Hopgood, condecorado com a DFC, profetizou que não voltaria. O sargento-aviador Townsend chegou à conclusão de que "todos estavam indo para o matadouro", e seu artilheiro de frente tomou um banho, "pois estava decidido a morrer limpo". Gibson permaneceu exteriormente calmo.
Afinal, chegou a hora da partida. A tensão evidenciou-se desde a decolagem com o máximo de carga. Alguns temiam que a trepidação desalinhasse os holofotes das aeronaves, o que os condenaria à sepultura nas águas. Outros preocupavam-se que a bomba pudesse explodir.
Às 21:30 do domingo dia 16 de maio de 1943, somente 8 semanas após a formação do Esquadrão 617, 19 Lancasters decolaram para atacar as represas, em três levas; a esquadrilha de Gibson, com nove aviões, para atacar as represas Mohne e Eder, a do Tenente-Aviador Joe McCarthy (americano da RCAF), com cinco aviões, para atacar a represa de Sorpe e funcionar como força diversiva, e a de Townsend, também com cinco aviões, funcionaria como uma reserva móvel. Uma lua cheia iluminava o noturno céu fazendo com que operações normais fossem impossível.
Um mau presságio ocorrera naquela noite, pois o negro labrador de Gibson, chamado Nigger, foi atropelado e morto quando as tripulações estavam realizando a reunião de pré-voo. Gibson ordenou então que Nigger deveria ser enterrado à meia-noite, na grama ao lado de seu escritório, pois tivera uma premonição de que ele e Nigger estariam entrando ao mesmo tempo no solo.
A formação destinada ao Sorpe decolou pouco antes das 21H30min., mas atraiu a atenção da Flack´s, a defesa antiaérea alemã, sobre os Países Baixos. Dois Lancasters foram abatidos e outros dois obrigados a voltar à base devido aos danos sofridos. Só ficou McCarthy, que voava com um atraso de quase 100 km devido a uma avaria sofrida na decolagem.
A formação de Gibson, subdividida em três seções de três aviões, voava mais ao sul. Gibson chefiava a primeira seção, seguido a dez minutos de intervalo pelo Comandante-de-Esquadrão "Dinghy" Young. O grupo de reserva decolou por volta da meia-noite.
A rota de ida foi realizada toda ela à baixa altura, com as seguintes perdas:
Aeronave 'B' (Astell) atingiu alguns cabos de alta tensão às 00:15, chocando-se em seguida ao solo, a 5 km ao SSE de Borken; Aeronave 'S' (Burpee) foi derrubada pela flak (antiaérea alemã) chocando-se ao solo às 02:00 perto de aeroporto de Gilze-Rijen, na Holanda; Aeronave 'E' (Barlow) chocou-se ao solo às 23:50, a 4 km ENE de Rees, também depois de bater em cabos de alta tensão Aeronave 'K' (Byers) foi derrubado pela flak em Texel. Os alemães conseguiram recuperar intacta a bomba da aeronave de Barlow, mas todos os tripulantes das aeronaves acima foram mortos. A aeronave "W" de Munro foi atingida pela flak quando voava em cima de Vlieland, tendo seu intercomunicador e rádios destruídos e impossibilitado completamente de se comunicar, regressou à Inglaterra. Rice, voando no "H", quando foi usar as luzes para ajustar a altura por sobre Zuider Zee, descobriu que o alinhamento delas havia ficado completamente errado, quando seu Lancaster raspara na água a mais de 350 km/h. Foi outra aeronave que teve que regressar.
O ataque a represa de Mohne
Evitando as principais defesas do Rhur, Gibson localizou facilmente o seu objetivo graças à luz do luar. Ao luar, a represa de Moehne parecia cinzenta e sólida, pesada e inconquistável. Esta represa possuía 823 m de comprimento e uma base de 35 m e estava guarnecida por holofotes e seis canhões antiaéreos de 20 mm.
Gibson reagrupou a esquadrilha, realizou sua corrida de bombardeio e lançou a bomba com precisão, sob uma forte oposição da antiaérea. Porém a represa não se rompeu.
O próximo a fazer a corrida seria o Tenente-Aviador J.V. Hopgood, mas ele tinha que esperar as águas se acalmarem para lançar a sua bomba, o que só aconteceu 10 min depois. Quando Hopgood atacou foi atingido pela flak a 100 m da represa e seu avião desintegrou-se num lençol de chamas alaranjadas, enquanto a bomba, solta com atraso, desviava-se do alvo e destruía uma usina de energia atrás da re-presa, num banho de centelhas azuis. Fraser, que era o bombardeador de Hopgood, conseguiu saltar de pára-quedas, observou as baterias antiaéreas que faziam pontaria contra um avião iluminado por seus próprios holofotes e resumiu: "uma caçada de patos!" O artilheiro da cauda, Burcher, também conseguiu se salvar, saltando segundos antes de a aeronave se chocar com o solo.
O Capitão-Aviador "Mickey" Martin atacou a seguir e desta vez Gibson voou ao lado dele para atrair o fogo inimigo. O Lancaster de Martin foi atingido em um tanque de combustível vazio na asa; a bomba explodiu, mas fora lançada de forma inexata. O represa se mantinha de pé.
Gibson e Martin distraíram a flak, e o Comandante-de-Esquadrão Melvyn Young, apelidado de "Dinghy" (bote salva-vidas, por ter caído duas vezes no Mediterrâneo), aproveitando-se disso realizou seu ataque, lançando a bomba de modo preciso, mas nada de a represa se rachar.
O próximo a atacar foi o Capitão-Aviador David J. H. Maltby, que também lançou a bomba com precisão e logo que o spray de água terminou, um buraco de cerca de 100 m de largura e 20 m de altura foi visto na parede de represa, lançando 134 milhões de toneladas de água que começava a transbordar para o vale, arrastando casas, pontes, sistemas de comunicações, etc. O capitão D. J. Shannon, que aguardava circulando sua aeronave, foi ordenado a abortar o ataque. Gibson enviou as aeronaves que já haviam realizado o ataque (Martin e Maltby) para casa, reagrupou as restantes e seguiu com elas para atacar a represa Eder, envia também a palavra-código Nigger para indicar que a represa Moehne fora destruída. Maudslay virou a aeronave para voltar para casa, mas caiu em Emmerich depois de ser atingido novamente pela flak. A tripulação inteira foi morta.
Ataque a represa de Eder
Situada num vale mais profundo que a do Möhne, a barragem do Eder revelou-se muito mais difícil de bombardear. O Capitão-Aviador D. J. Shannon fez seis tentativas, todas abortadas, até conseguir lançar a sua bomba com sucesso. A bomba do Comandante-de-Esquadrão Henry Maudsley atingiu o parapeito e explodiu com o impacto, destruindo o Lancaster que passava a pouco metros de altura. O Segundo-Tenente-Aviador L.G. Knight atacou em seguida e teve os mesmos problemas que os outros; era muito difícil de perder a velocidade adquirida pela aproximação em mergulho, e ainda subir bruscamente no fim do lago. Shannon deu conselhos pelo rádio e Knight tentou novamente, lançando sua bomba no lugar certo, conseguindo derrubar a parede da represa, lançando 200 milhões de toneladas de água vale abaixo. Gibson enviou a palavra-código Dinghy indicando um ataque bem sucedido, e retornam para casa, sem poderem atacar a represa Sorpe.
O ataque a represa Sorpe
A leva destacada para atacar a Sorpe enfrentou muitos apuros. Dois bombardeiros voltaram antes do cumprimento da missão. Um deles sofreu avarias causadas por fogo antiaéreo, o outro perdeu sua bomba quando sobrevoava o mar. Dois outros foram derrubados. Só o americano, McCarthy, chegou até a represa.
Por isso, no momento em que Gibson atacava a represa de Mohne, McCarthy, apoiado por dois aviões da força de reserva móvel (pilotados pelos Sargento-Aviadores K. W. Brown e Cyril T. Anderson) tentava atacar a represa de Sorpe.
Mas ela era de um tipo diferente, construída de forma mais rústica, o que requeria uma técnica de ataque totalmente diferente. McCarthy tentou a aproximação por sobre um povoado na encosta da montanha, mas isso se mostrou tão difícil que ele fez dez passagens antes de soltar a bomba. Quando ganhava altura sobre outra montanha, no extremo da represa, viu que ela não tinha sido rompida, ele só conseguiu reduzir a escombros uma parte do parapeito da represa. Seu artilheiro disse-lhe para "descer, com os diabos", pois àquela altitude eles estavam vulneráveis como patos sentados, caso ocorresse um ataque dos caças de combate noturno.
Brown teve dificuldades de achar o lago e incendiou um pinheiral para melhorar a visão. Depois de nove tentativas ele acertou em cheio a represa. Anderson chegando no local, encontrou uma névoa muito densa, impossibilitando seu ataque, e assim retornou para casa com sua bomba.
O ataque a represa Swelme
Dois Lancaster´s da reserva receberam ordens de se dirigir à barragem do Schwelme, que foi atacada, mas sem quaisquer resultados.
O ataque a represa Lister
O Segundo-Tenente-Aviador W. H. T. Ottley recebeu ordens para se dirigir a represa Lister, mas foi derrubado pela flak, caindo às 02:35 h, a 3 km ao norte de Hamm, só o metralhador traseiro Freddie Tees sobreviveu, mas muito queimado. Gibson, voltando para casa, viu a aeronave de Ottley voando por cima de Hamm à 500 pés caindo em chamas
O ataque a represa Ennerpe
O Sargento-Aviador W. C. Townsend foi ordenado que atacasse a represa Ennerpe. Ele teve dificuldades de encontrá-la devido ao forte nevoeiro, mas finalmente avistou o seu alvo e o atingiu. Mas mesmo atingida, a represa resistiu.
Quase sem munição e não tendo as torres centrais para autodefesa os sobreviventes voltaram pela Holanda a luz do dia. As defesas inimigas estavam agora em alerta total, e a flak atingiu Young, quando cruzava a costa holandesa. Ele lutou por algumas milhas antes de cair no mar ao largo de Castricum aan Zee às 02:58 h. Embora tivesse enviado um SOS, e tivesse experiência anterior nesse tipo de aterrissagem, toda a tripulação foi morta. As aeronaves restantes alcançaram Scampton sem incidentes.
Os resultados
Mesmo não tendo destruído todas as represas a missão foi considerado um sucesso. Na Inglaterra, os resultados foram utilizados como uma enorme propaganda para a RAF em primeiro lugar, além de atrair voluntários e direcionando a opinião pública para a necessidade de se atacar cada vez mais o inimigo. Naquela etapa da guerra, tais sucessos eram raros, e tinha-se que aproveitar ao máximo a oportunidade de utilizá-los, e o ataque às represas pegou a atenção do público. O 617 passou a simbolizar a eficiência do Comando de Bombardeiros e, devido à participação de tripulações de outros países na unidade, a cooperação entre os aliados.
Mas o preço foi alto: Descontando os dois aviões que retornaram mais cedo e um que teve sua missão abortada, perderam-se 50% dos aparelhos (Oito Lancasters). Dos homens enviados para a missão 56 não regressaram. Destes, 3 foram feitos prisioneiros de guerra.
O vice-marechal Cochrane considerou um preço aceitável, diante da destruição de duas importantes represas e da devastação provocada pelas águas. Mas os números ignoravam as justificativas: em sua primeira operação, o Esquadrão 617, que passou a ser conhecido como "DamBuster´s", Demolidores de Represas, perdeu quase 40% de sua tripulação. Um artilheiro de bombas exprimiu a sensação generalizada de anticlímax ao declarar que "tudo acabou em meio minuto".
Porém, durante todo o critico verão de 1943, enquanto a Alemanha dependia das fábricas do Ruhr para municiar duas frentes, a água e a energia elétrica necessárias ao funcionamento do parque industrial da região ficaram bastante escassas. A lama da Moehne entupiu o sistema de bombeamento do Reno pelo vale do Ruhr acima, até Essen, a cidade dos Krupp, e a própria represa foi reparada apenas a tempo de represar as chuvas de outono. Se a Sorpe tivesse sido destruída por completo, juntamente com suas represas menores, a situação da Alemanha teria sido realmente séria. O próprio Reichsminister Speer admitiu isso no interrogatório a que foi submetido após a guerra, quando, conforme se evidencia pelas respostas que deu, se mostrou interessado em elogiar os esforços dos Estados Unidos, em detrimento dos britânicos.
O que Speer não salientou foram os resultados a longo prazo do bombardeio do Esquadrão 617. Nunca mais as represas do Reich foram deixadas com defesas fracas. Holofotes, canhões, balões, radar e pessoal altamente treinado foram retidos em represas distantes, quando, não fora o sucedido, estariam sem dúvida na frente de batalha. Canhões sem uso equivalem a canhões destruídos ou, em outras palavras, a fábricas de munições arrasadas.
Porém apesar da euforia muitos guardavam reservas. Para os pilotos canadenses, os parabéns por um "esplêndido show" não compensavam a perda de treze companheiros — e talvez eles estivessem certos não apenas em termos emocionais. Apesar do êxito do ataque e do excelente desempenho das tripulações, o valor militar da destruição das represas de Moehne e Eder até hoje permanece em discussão. O fornecimento de água recomeçou no final de junho, e a perda na geração de eletricidade foi compensada trazendo-se energia de outros locais. Embora morressem mais de 1.250 alemães, o aspecto mais importante foi a destruição de terras de cultivo, pontes e máquinas, o que obrigou à reconstrução de parte da indústria de guerra no Ruhr. O uso de trabalho forçado para completar reparos e o destacamento de mais de 10 mil soldados para a guarda das represas significou, sem dúvida, uma mobilização de recursos mais duradoura.
A perda de vidas e de propriedades causada pelo bombardeio aliado em geral tem sido muito discutida e focalizada. Porém deu-se menos publicidade aos fatos puramente militares. Os números alemães divulgados após a guerra mostram que, em 1944, 30% de toda a sua artilharia consistiam de canhões antiaéreos, e que um quinto de todos os canhões mais pesados que 70 mm foi empregado como peça antiaérea. Cada 88 mm usado na defesa aérea representava um a menos nas unidades Panzer e antitanques. De igual modo, um terço da indústria óptica alemã estava empenhada na fabricação de alças de mira e outras peças para baterias antiaéreas, em prejuízo do exército e da marinha, enquanto que metade das indústrias elétrica e eletrônica se dedicava somente à fabricação de radar e aparelhos de comunicação. O grande esforço de Gibson não ficou restrito à destruição das represas. O seu esquadrão, orgulhoso de se chamar "DamBuster´s", sobreviveu como unidade de elite, encarregada de efetuar ataques ousados contra uma longa lista de objetivos vitais, desde o afundamento do encouraçado Tirpizt à destruição do viaduto de Bielefeld. Mas a "bomba saltadora" e os Lancaster "estripados" não foram mais empregados. Depois da guerra, as bombas restantes foram jogadas no Atlântico e os bombardeiros adaptados transformaram-se em sucata. Um final inglório para o equipamento que deu aos Demolidores de Represas os meios para cumprir com êxito sua missão.
Quase todos os homens que participaram da missão as represas foram condecorados. Gibson recebeu a Victoria Cross, a mais alta condecoração inglesa por galantaria. Seus homens consideraram merecida a homenagem. Para o navegador Townsend, ele "estabelecera um padrão de perfeição. Chama-se liderança — como definir de outra maneira?" O comandante-em-chefe do Comando Costeiro enviou um telegrama que resumia o feito da esquadrilha: "Muito bem, Scampton (a base do 617. Uma noite de trabalho magnífica".
Martin, McCarthy, Maltby, Shannon e Knight foram agraciados com a DSO (Distinguished Service Order, ordem de serviços excepcionais); Hay, Hutchison, Leggo e Walker receberam barras para suas DFCs (Distinguished Flying Cross, cruz de pilotagem excepcional); outros dez tripulantes receberam sua DFC e 12 a DFM e Townsend recebeu um prêmio raro: a CGM. Em solenidade especial, os homens do Esquadrão 617 foram condecorados em massa pelo Rei.
Posteriormente, um grande número deles foi morto em ação. Gibson fez uma turnê de publicidade na América, na volta a Inglaterra foi considerado muito importante para voar em operações e teve suas ações restritas a uma escrivaninha. Depois de muita insistência conseguiu se enviado para uma unidade operacional, vindo a falecer em na noite de 19 de setembro de 1944, quando pilotava um Mosquito KB267 do Esquadrão 627 que caiu na Holanda.
A tripulação de Gibson foi herdada pelo Comandante George Holden, o próximo Comandante do 617, sendo morta na noite de 15 de setembro de 1943, com exceção de Pulford, que foi morto em 13 de fevereiro de 1944 quando voava com o Líder de Esquadrão Bill Suggitt e de Trevor-Roper, que morreu no ataque à Nuremberg no dia 30 de março de 1944, quando voava no Esquadrão 97.
A tripulação de Martin sobreviveu, com exceção de Bob Hay, morto quando de um ataque a baixa altura ao Viaduto de Antheor; Shannon e sua tripulação sobreviveu, bem como as de McCarthy e Munro. As tripulações do Flying Sargento K.W. Marrom, CGM, RCAF (menos o Sgt. B Allatson), do Piloto Officer Geoff Arroz e do Flying Sergeant. W.C. Bill Townsend, CGM, também sobreviveram à guerra.
Aeronaves e sua tripulação
O vôo A
ED-932 "AJ-G"
Piloto: Comandante-de-Ala G.P. Gibson, DSO*, DFC* Navegador: Segundo-Tenente-Aviador H.T. Taerum, RCAF Mecânico de Voo: Sargento J. Pulford Bombardeador: Segundo-Tenente-Aviador F.M. Sparfford, DFM, RAAF Operador de Rádio: Tenente-Aviador R.G. Hutchinson, DFC Artilheiro Dianteiro: Sargento-Aviador G.A. Deering, RCAF Artilheiro Traseiro: Tenente-Aviador R.D. Trevor-Roper, DFM
• Nos Lancasters que participaram do ataque a torre superior do artilheiro do meio foi removida.
ED-887 "AJ-A"
Piloto : Comandante-de-Esquadrão H.M. Young, DFC* Navegador : Sargento-Aviador C.W. Roberts Mecânico de Voo : Sargento D.T. Horsfall Bombardeador : Oficial de Voo V.C. MacCausland, RCAF Operador de Rádio: Sargento L.W. Nichols Artilheiro Dianteiro : Sargento G.A. Yeo Artilheiro Traseiro : Sargento W. Ibbotson ED-864 "AJ-B"
Piloto : Tenente-Aviador W. Astell, DFC Navegador : Segundo-Tenente-Aviador F.A. Wile, RCAF Mecânico de Voo : Sargento J. Kinnear Bombardeador : Oficial de Voo D. Hopkinson Operador de Rádio: Segundo-Tenente-Aviador A.A. Garshowitz, RCAF Artilheiro Dianteiro : Sargento-Aviador F.A. Garbas, RCAF Artilheiro Traseiro : Sargento R. Bolitho
ED-906 "AJ-J"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador D.H. Maltby, DFC Navegador : Sargento V. Nicholson Mecânico de Voo : Sargento-Aviador W. Hatton Bombardeador :Segundo-Tenente-Aviador J. Fort Operador de Rádio: Sargento A.J.B. Stone Artilheiro Dianteiro : Sargento V. Hill Artilheiro Traseiro : Sargento H.T. Simmonds
ED-929 "AJ-L"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador D. J. Shannon, DFC, RAAF Navegador : Oficial de Voo D.R. Walker, DFC, RCAF Mecânico de Voo : Sargento R.J. Henderson Bombardeador : Sargento-Aviador L.J. Sumpter Operador de Rádio: Oficial de Voo B. Goodale, DFC Artilheiro Dianteiro : Sargento B. Jagger Artilheiro Traseiro : Oficial de Voo J. Buckley
ED-927 "AJ-E"
Piloto : Tenente-Aviador R.N.G. Barlow, DFC, RAAF Navegador : Oficial de Voo P.S. Burgess Mecânico de Voo : Segundo-Tenente-Aviador S.L. Whillis Bombardeador : Segundo-Tenente-Aviador A. Gillespie, DFM Operador de Rádio: Oficial de Voo C.R. Williams, DFC, RAAF Artilheiro Dianteiro : Oficial de Voo H.S. Glinz, RCAF Artilheiro Traseiro : Sargento J.R.G. Lidell
ED-936 "AJ-H"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador G. Rice Navegador : Oficial de Voo R. McFarlane Mecânico de Voo : Sargento E.C. Smith Bombardeador :Segundo-Tenente-Aviador J.W. Thrasher, RCAF Operador de Rádio: Segundo-Tenente-Aviador C.B. Gowrie, RCAF Artilheiro Dianteiro : Sargento T.W. Maynard Artilheiro Traseiro : SargentoS. Burns
ED-934 "AJ-K"
Piloto : Piloto Officer V.W. Byers, RCAF Navegador : Oficial de Voo J.H. Warner Mecânico de Voo : Sargento A.J. Taylor Bombardeador : Piloto Officer A.N. Whitaker Operador de Rádio: Sargento J. Wilkinson Artilheiro Dianteiro : SargentoC.McA. Jarvie Artilheiro Traseiro : Sargento-Aviador J. McDowell, RCAF
ED-910 "AJ-C"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador W.H.T. Ottley, DFC Navegador : Oficial de Voo J.K. Barrett, DFC Mecânico de Voo : Sargento R. Marsden, DFM Bombardeador : Sargento-Aviador T.B. Johnston Operador de Rádio: Sargento J. Guterman, DFM Artilheiro Dianteiro : Sargento H.J. Strange Artilheiro Traseiro : Sargento F. Tees
ED-918 "AJ-F"
Piloto : Sargento-Aviador K.W. Brown, RCAF Navegador : Sargento D.P. Heal Mecânico de Voo : Sargento H.B. Feneron Bombardeador : SargentoS. Oancia, RCAF Operador de Rádio: Sargento H.W. Hewstone Artilheiro Dianteiro : Sargento D. Allatson Artilheiro Traseiro : Sargento-Aviador G.S. MacDonald, RCAF
O vôo B
ED-937 "AJ-Z"
Piloto : Líder-de-Esquadrão H.E. Maudslay, DFC Navegador : Oficial de Voo R.A. Urquhart, DFC, RCAF Mecânico de Voo : Sargento J. Marriott, DFM Bombardeador : Segundo-Tenente-Aviador M.J.D. Fuller Operador de Rádio:Segundo-Tenente-Aviador A.P. Cottam, RCAF Artilheiro Dianteiro :Segundo-Tenente-Aviador W.J. Tytherleigh Artilheiro Traseiro : Sargento N.R. Burrows
ED-925 "AJ-M"
Piloto : Tenente-Aviador J.V. Hopgood, DFC* Navegador : Oficial de Voo K. Earnshaw, RCAF Mecânico de Voo : Sargento C. Brennan Bombardeador : Segundo-Tenente-Aviador J.W. Fraser, DFC Operador de Rádio: Sargento J.W. Minchin Artilheiro Dianteiro : Segundo-Tenente-Aviador G.H.F.G. Gregory, DFM Artilheiro Traseiro : Segundo-Tenente-Aviador A.F. Burcher, DFM, RAAF
ED-909 "AJ-P"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador H.N. Martin, DFC Navegador : Segundo-Tenente-Aviador J.F. Leggo, DFC, RAAF Mecânico de Voo : Segundo-Tenente-Aviador I. Whitaker Bombardeador : Segundo-Tenente-Aviador R.C. Hay, DFC, RAAF Operador de Rádio: Oficial de Voo L. Chambers, RNZAF Artilheiro Dianteiro : Segundo-Tenente-Aviador B.T. Foxlee, DFM, RAAF Artilheiro Traseiro : Sargento-Aviador T.D. Simpson, RAAF
ED-921 "AJ-W"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador J.L. Munro, RNZAF Navegador : Oficial de Voo F.G. Rumbles Mecânico de Voo : Sargento F.E. Appleby Bombardeador : Sargento J.H. Clay Operador de Rádio: Segundo-Tenente-Aviador P.E. Pigeon, RCAF Artilheiro Dianteiro : Sargento W. Howarth Artilheiro Traseiro : Sargento-Aviador H.A. Weeks, RCAF
ED-825 "AJ-T"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador J.C. McCarthy, DFC, RCAF Navegador : Sargento-Aviador D.A. MacLean, RCAF Mecânico de Voo : Sargento W.D. Radcliffe Bombardeador : Sargento G.L. Johnson Operador de Rádio: Sargento-Aviador L. Eaton Artilheiro Dianteiro : Sargento R. Batson Artilheiro Traseiro : Oficial de Voo D. Rodger, RCAF
ED-865 "AJ-S"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador L.J. Burpee, DFM, RCAF Navegador : Sargento T. Jaye Mecânico de Voo : Sargento G. Pegler Bombardeador : Sargento-Aviador J.L. Arthur, RCAF Operador de Rádio: Segundo-Tenente-Aviador L.G. Weller Artilheiro Dianteiro : Sargento W.C.A. Long Artilheiro Traseiro : Segundo-Tenente-Aviador J.G. Brady, RCAF
ED-912 "AJ-N"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador L.G. Knight, RAAF Navegador : Oficial de Voo H.S. Hobday Mecânico de Voo : Sargento R.E. Graystone Bombardeador : Oficial de Voo E.C. Johnson Operador de Rádio: Sargento-Aviador R.G.T. Kellow, RAAF Artilheiro Dianteiro : Sargento F.E. Sutherland, RCAF Artilheiro Traseiro : Sargento H.E. O'Brien
ED-886 "AJ-O"
Piloto : Sargento-Aviador W.C. Townsend Navegador : Oficial de Voo C.L. Howard, RAAF Mecânico de Voo : Sargento D.J.D. Powell Bombardeador : Sargento C.E. Franklin, DFM Operador de Rádio: Sargento-Aviador G.A. Chalmers Artilheiro Dianteiro : Sargento D.E. Webb Artilheiro Traseiro : Sargento R. Wilkinson
ED-914 "AJ-Y"
Piloto : Sargento-Aviador C.T. Anderson Navegador : Sargento J.P. Nugent Mecânico de Voo : Sargento R.C. Paterson Bombardeador : Sargento G.J. Green Operador de Rádio: Sargento W.D. Bickle Artilheiro Dianteiro : Sargento E. Ewan Artilheiro Traseiro : Sargento A.W.Buck
Não participaram da missão por motivo de doença
P/O W G Divall, Sgt D W Warwick, Sgt J S Simpson, Sgt R C McArthur, Sgt Murray, Sgt E C A Balke, Sgt A A Williams, F/T Harold S Wilson, Sgt T W Johnson, F/O J A Rodger, Sgt L Mieyette, P/O S. H Coles, Sgt T H Payne e Sgt E Hornby
Legenda
RAAF - Royal Australian Air Force RCAF - Royal Canadain Air Force RNZAF - Royal New Zealand Air Force
DSO - Distingished Service Order DFC - Distingished Flying Cross DFM - Distingished Flying Medal

Alguns fatos e sua tripulação
• Todos os homens se apresentaram como voluntários para a missão.
• Dos 133 integrantes iniciais da esquadrilha, noventa pertenciam à RAF (inclusive um extrovertido australiano perito em voo a baixa altitude, o tenente-aviador Martin), 29 provinham do Canadá (entre eles o tenente-aviador McCarthy, americano), dois da Nova Zelândia e doze da Austrália.
• Das primeiras 21 tripulações, uma foi substituída por "não atingir o padrão necessário para esta operação", e outra afastou-se voluntariamente. No entanto, novas tripulações acabaram se apresentando para integrar a 617ª, e mantiveram completo o seu efetivo.
• A faixa de idade variava de vinte a 32 anos.
• As tripulações foram formadas pelos Pilotos que selecionavam cada membro, dos homens disponíveis na Unidade de Conversão. As Unidade de Conversão era um dos último passos que um tripulante recém treinado dava antes de entrar em um Esquadrão operacional.
• Algumas tripulações para a missão contra as represas tinham oito homens. Isto era devido a algumas razões:
• Estas tripulações foram unidas aos Pathfinders. Elas normalmente tinham um operador extra de radar, que operou o radar H2S.
• A tripulação foi unida ao Grupo 100, que operava o Airborne Cigar (ABC). Um operador de rádio que falava alemão foi adicionado. Seu trabalho era esquadrinhar freqüências alemãs dos caças noturnos. Caso descobri-se uma freqüências o operador iria tentar obter mais informações das operações alemãs.
• Todo novo piloto tinha que voar uma ou duas vezes como o segundo "Dickey" em uma missão com tripulações veteranas, para ser exposto aos perigos operacionais e as defesas alemãs.

Fontes:













domingo, 25 de outubro de 2020

A Face do Führer, Jack Kinney (1943) Curta-metragem de animação produzido pelos estúdios Disney.





Curta-metragem de animação produzido pelos estúdios Disney. Neste desenho animado, o Pato Donald sonha que vive numa sociedade dominada pelo nazismo, onde o rosto de Adolf Hitler está presente em todos os lugares.

Desta maneira, o personagem tem que estar constantemente alerta para fazer a saudação nazista e não ser desrespeitoso com o Führer

Ótimo para entender como a propaganda nazista conquistou a sociedade alemã e o posicionamento dos Estados Unidos no conflito.


domingo, 18 de outubro de 2020

A atuação da Família Real da Bélgica na 1ª Guerra.

 





O Rei da Bélgica, Alberto I ficou conhecido como o Rei-Herói, ou Rei-Soldado, fama conquistada durante a Primeira Guerra Mundial. Quando a Bélgica foi invadida pela Alemanha, em 1914, o monarca se colocou à frente das tropas e, mesmo diante de um inimigo mais forte, participou da ofensiva que levou à vitória dos aliados.

"Eu governo uma nação, e não uma estrada", disse o rei em resposta aos alemães, que desejavam mover seus soldados através da Bélgica. Conduziu seu exército ao cerco da Antuérpia e à Batalha de Yser.

Enquanto o monarca comandava pessoalmente as batalhas, a Rainha, Isabel da Baviera, atuou como enfermeira tratando os feridos da guerra e o Príncipe, Leopoldo III, ainda adolescente participou como soldado raso no 12º regimento belga.

Os outros dois herdeiros reais  o Príncipe Carlos Teodoro Henrique Antônio Meinrad, conde de Flandres e a Princesa Maria José Carlota Sofia Amélia Henriqueta Gabriela, princesa da Bélgica.  não atuaram expecificamente na primeira guerra por serem muito novos de idade na época.


Rei dos belgas

Em dezembro de 1909, o rei Leopoldo II faleceu, tornando Alberto, aos trinta e quatro anos de idade, o novo monarca.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Alberto I assumiu o comando do exército belga para defender seu país da invasão alemã, resistindo até o Reino Unido e a França se prepararem para a primeira batalha do Marne, em setembro de 1914.

"Eu governo uma nação, e não uma estrada", disse o rei em resposta aos alemães, que desejavam mover seus soldados através da Bélgica. Conduziu seu exército ao cerco da Antuérpia e à Batalha de Yser.

Ao final da guerra, retornou ao seu território como comandante do Grupo Flandres, que consistia em divisões belgas, britânicas e francesas. Foi saudado em Bruxelas como um herói nacional.

Em 1920, Alberto I foi o primeiro chefe de estado a visitar o Brasil, fato este que levou as autoridades brasileiras da época a efetuar preparativo em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Esta visita levou à criação, 1 ano depois da companhia Belgo Mineira.

 

Alpinista

Alberto I manifestou durante toda a sua vida uma viva paixão pelo alpinismo onde tinha um preferência marcada pelo Maciço do Monte Branco, do Valais na suíça e pela Dolomitas em Itália.A 29 de Agosto de 1930 ele inaugurou um novo refúgio de montanha do do glacier du Tour, o Refúgio Alberto I uma oferta do Clube alpino belga ao Clube alpino francês. Alberto I deixou o seu nome à agulha Torre Rei Alberto que é uma passagem terminal extremamente difícil.

 

Ascensões

·         1919 - Aiguille du Grépon, uma das agulhas de Chamonix

·         1920 - Aiguille du Moine, no Maciço do Monte Branco

·         1921 - Aiguilles de Chamonix

·         1922 - Travessia das Drus e da Aiguille des Grands Charmoz

·         1933 - Torre Rei Alberto, nos Alpes centrais, com Aldo Bonacossa e Giusto Gervasutti

·         1933 - Face sudoeste do Croz dell'Altissimo, nas Dolomitas com Hans Steger

Morte

O rei Alberto I morreu em 1934 em acidente de escalada, em Marche-les-Dames, na região de Ardenas.

Seu corpo foi enterrado no jazigo real, dentro da Igreja de Nossa Senhora do cemitério de Laeken.

Em 1935, Émile Cammaerts escreveu uma biografia de Alberto I.




Isabel da Baviera

 

Isabel da Baviera (Isabel Gabriela Valéria Maria; 25 de julho 1876 – 23 de novembro 1965), foi a rainha consorte de Alberto I da Bélgica e a mãe de Leopoldo III.

Filha de Carlos Teodoro, duque da Baviera e de Maria José de Bragança, ela se casou, em 2 de outubro de 1900, em Munique, com o príncipe Alberto, filho de Filipe, conde de Flandres e de Maria Luísa de Hohenzollern-Sigmaringen, que subiu ao trono em 1909.

Dotada de grande simplicidade e bondade, Isabel conquistou a afeição de seu povo pela coragem que demonstrou durante a Primeira Guerra Mundial. Após o conflito, dedicou-se a diversas atividades: artísticas, filantrópicas e científicas.

Com a trágica morte de seu marido, em 1934, ela voltou-se para as artes. Criou, em 1937, o Concurso Musical Eugène-Ysaye, que, em 1950, passou a se chamar Concurso Musical Internacional Rainha Elisabeth da Bélgica.

Ela morreu aos oitenta e nove anos, e seu corpo foi enterrado no cemitério de Laeken.

 

Filhos

·         Príncipe Leopoldo Filipe Carlos Alberto Meinrad Huberto Maria Miguel, duque de Brabante, depois Leopoldo III.

·         Príncipe Carlos Teodoro Henrique Antônio Meinrad, conde de Flandres.

·         Princesa Maria José Carlota Sofia Amélia Henriqueta Gabriela, princesa da Bélgica. Casou-se com o futuro Humberto II da Itália.








Leopoldo III da Bélgica

 

Leopoldo III (Bruxelas, 3 de novembro de 1901 – Woluwe-Saint-Lambert, 25 de setembro de 1983) foi o Rei dos Belgas de 1934 até sua abdicação em 1951 em favor de seu filho Balduíno da Bélgica. Era o filho mais velho do rei Alberto I da Bélgica e de sua esposa, a duquesa Isabel da Baviera.

 

Primeira Guerra Mundial e educação

Leopoldo ainda era adolescente quando lutou na Primeira Guerra Mundial, no 12.° regimento belga.

Em 1919, após a guerra, o então príncipe-herdeiro foi matriculado em Eton College, na Inglaterra, e depois no Seminário de Santo Antônio, em Santa Bárbara, Califórnia.

A 23 de abril de 1927 foi agraciado com a grã-cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito de Portugal.

 

Primeiro casamento

No dia 4 de novembro de 1926, em Estocolmo, ele desposou a princesa Astrid da Suécia, neta do rei Óscar II da Suécia e do rei Frederico VIII da Dinamarca. Eles tiveram três filhos:

Josefina Carlota, depois grã-duquesa de Luxemburgo (1927-2005).

Balduíno (1930-1993).

Alberto II (1934 -1993).

 

 

Rei dos belgas e viuvez

Tornou-se rei dos belgas em fevereiro de 1934, quando seu pai morreu vítima de uma queda enquanto praticava alpinismo. Assumiu então o título de Leopoldo III.

Em 29 de agosto de 1935, o rei Leopoldo III e a rainha Astrid estavam dirigindo pelas estradas de Küssnacht am Rigi, perto do lago dos Quatro Cantões, quando ele perdeu o controle do automóvel, causando um acidente que matou sua esposa.

A 23 de fevereiro de 1938 foi agraciado com a Grã-Cruz da Banda das Três Ordens.

 

Segundo casamento

No dia 11 de setembro de 1941, Leopoldo III desposou a jovem britânica Lilian Baels, que ficou conhecida como princesa de Réthy. Eles tiveram três filhos:

 

Alexander (1942-2009).

Maria Cristina (1951-).

Maria Esmeralda (1956-).

 

Vida após a abdicação e morte

Após sua abdicação, em 1951, Leopoldo pôde dedicar-se a suas paixões, como antropologia e a entomologia, e viajou pelo mundo. Ele foi, por exemplo, para Senegal e criticou duramente o processo de descolonização francesa.

Em 1983, o rei Leopoldo III morreu aos oitenta e um anos. Seu corpo foi enterrado no jazigo real, próximo ao túmulo da rainha Astrid, na Igreja de Nossa Senhora de Laeken. A princesa de Réthy, falecida em 2002, foi enterrada no pátio da Igreja.

 


sexta-feira, 16 de outubro de 2020

As fotos proibidas de Hitler.

 








As fotos feitas por Heinrich Hoffmann, em 1925, mostram como Adolf Hitler, que acabava de ser libertado da prisão de Landsberg, na Baviera, no Sul da Alemanha, aprendeu a conquistar as massas com seus discursos enfáticos, repletos de ódio, e acompanhados de um gestual muito característico. Nas fotos, Hitler, na época com 36 anos, movimenta os braços, em uma atitude teatral – estilo que se tornaria a marca registrada dos seus discursos – ensaiada meticulosamente em frente ao espelho.

Aparentemente, Hitler não gostou do que viu. Tanto que pediu a Hoffmann que destruísse os negativos. O fotógrafo, que teve um papel decisivo na ascensão do Führer, não cumpriu a ordem, deixando assim para a posteridade fotos que são um documento sobre como tudo começou. Depois do fim da guerra, as imagens chegaram a ser publicadas num livro de memórias de Hoffmann de pouca circulação, mas, posteriormente, foram dispersas em várias coleções. Somente agora elas voltaram a ser reunidas e divulgadas.

Nascido em Fürth, perto de Nuremberg, em 1885, Hoffmann abriu em 1913 um ateliê de fotografia em Munique. Como Hitler, ele era um artista frustrado, que tinha sido proibido pelo pai de estudar artes plásticas. Quando os dois se conheceram, em 1923, começou uma longa amizade, que só foi terminar com a morte do ditador, em 1945.

 

Ódio racial

Hoffmann não era apenas um fotógrafo. Ele encenava as imagens que fotografava, tendo ajudado o futuro ditador a se tornar um fenômeno capaz de atrair as massas, criando com as suas fotos o mesmo efeito atingido mais tarde com os documentários de Leni Riefenstahl sobre os congressos do partido nazista.

Já em 1923, no mesmo ano quando conheceu Hoffmann, Hitler ensaiou o seu primeiro putsch (golpe), em Munique. Acabou preso até dezembro de 1924. A estadia na prisão apenas ajudou a impulsionar seus planos. Quando foi libertado, tinha um manuscrito pronto, o livro “Minha luta”, que foi publicado em julho de 1925.

– O livro era o seu programa, mas o culto à personalidade de Hitler era ainda mais importante para os seus adeptos – lembra o historiador Hajo Funke, da Universidade Livre de Berlim, autor de “Paranoia e política”.

 

Hoffmann teve, como alguns outros, um papel importante na formação da imagem carismática de Hitler, que nessa época não tinha nem passaporte alemão e ainda falava com sotaque austríaco. Depois de ter vivido como artista desempregado, vagabundo e ter até pedido esmola para sobreviver, o futuro ditador participou como voluntário do exército da Baviera na Primeira Guerra Mundial, criou em pouco tempo, do nada, o movimento nazista e menos de 20 anos depois conseguiu chegar ao poder, dando início à maior tragédia da Europa no século XX.

Na Alemanha caótica da “República de Weimar” (a república foi fundada em Weimar, estado da Turíngia, porque Berlim estava dominada pelo caos causado pelos confrontos de rua entre extrema direita e extrema esquerda), sem ordem política e com seis milhões de desempregados, Hitler era visto como uma espécie de “messias” que prometia restabelecimento da ordem e prosperidade econômica.

– As encenações da sua imagem feitas pelo fotógrafo Heinrich Hoffmann e, depois, pela cineasta Leni Riefenstahl, ajudaram no fortalecimento do entusiasmo dos alemães pelo falso messias – afirma Funke.

Muitos ajudaram na construção da sua imagem, na radicalização ideológica e também no financiamento do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Entre os financiadores, havia nomes famosos, como Fritz Thyssen (da firma Thyssen), Edwin Bechstein, proprietário da fábrica de pianos Bechstein, bem como Siegfried e Winifred Wagner, o filho do compositor Richard Wagner e sua esposa.

O futuro Führer recebia ajuda também do exterior. Depois da interferência do casal Wagner, o americano Henry Ford doou grande quantia ao movimento, como era chamado o nazismo, por concordar com algumas ideias antissemitas.

Da mesma forma que Hoffmann foi decisivo para o surgimento da imagem do político que encenava os seus discursos para as massas, o escritor Dietrich Eckart, que alimentava o austríaco com ideias e dinheiro, foi um dos que mais influenciaram na radicalização do ódio racial contra os judeus.

 Poucas eram as pessoas que tinham uma relação também de amizade com Hitler e entre elas estavam Hoffmann e Eckart, os únicos em que ele confiava cegamente.

Segundo Funke, Eckart foi o “descobridor” de Hitler por ter detectado seu “talento de agitador”. A partir desse momento, aos inimigos já existentes, juntou-se o bolchevismo.

“A nossa luta precisa e vai terminar na vitória”, escreveu Hitler no dia 10 de abril de 1924. Menos de nove anos depois, ele chegou ao poder, no dia 30 de janeiro de 1933.

Heinrich Hoffmann ficou rico depois de 1933, como responsável pela comissão de “reuso” das obras de arte confiscadas dos judeus. Hitler era muito grato ao amigo, também por ter sido por seu intermédio que conheceu Eva Braun, em 1929 – ela era aprendiz na oficina de fotografia de Hoffmann, em Munique.

Depois da guerra, Heinrich Hoffmann (assim como Leni Riefenstahl) teve sucesso em “vender” a tese de que “não sabia de nada” sobre os crimes cometidos pelo regime. Ele foi condenado a menos de cinco anos de prisão e já em 1950 voltou a trabalhar como fotógrafo, apesar da conclusão do juiz Josef Purzer, em janeiro de 1947:

“As suas obras são brilhantes, e ajudaram na psicose que surgiu no povo alemão através da glorificação de Hitler por meio das fotos, que apresentavam tudo o que era grande e bonito. A realidade era inteiramente diferente. E o seu trabalho teve um papel essencial na ação de enganar o povo.”

Ele morreu uma década depois, aos 72 anos de idade.






















Fonte:  http://www.observatoriodaimprensa.com.br/feitos-desfeitas/_ed758_as_fotos_proibidas_de_hitler/

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Qual a história do homem que sorri diante do pelotão de fuzilamento.

Georges Charles Louis Blind em frente a pelotão de fuzilamento com seu sorriso histórico.


Georges Charles Louis Blind , nascido em Belfort , em17 de novembro de 1904 e morto pelos nazista em  dezembro de 1944, foi um lutador da resistência francesa da Segunda Guerra Mundial .

Georges Blind trabalhou na Société Alsacienne de Constructions Mécaniques como ferreiro e juntou-se aos bombeiros em 1929 .

Ele foi nomeado 1 st classe em 6 de março de 1932 e tornou-se cabo em 1938.

Em 1941, tornou-se membro da rede da Resistência, o "grupo Ferrand".

Com passe definitivo e um Nachtausweis , operou durante a noite entre o território de Belfort e a Alsácia com a ambulância do corpo de bombeiros.

Ele trazia oficiais da Resistência, pessoas procuradas, armas, inteligência e jornais clandestinos.

Ele foi preso pelo Feldgendarmerie em 14 de outubro de 1944 em Belfort em sua casa na rue de la Marseillaise.

Sofreu uma execução simulada entre os 15 de outubro e a 23 de outubro de 1944 em frente à cidadela de Belfort .

Este simulacro pretendia fazê-lo falar para que denunciasse os seus companheiros o que não deu resultado esperado pelos nazistas, pois mesmo sem saber que era uma simulação Blind não somente ficou quieto como ganhou seu lugar de destaque na história da segunda guerra.

Mas qual foi o motivo que o fez ganhar papel de destaque na segunda guerra?

Com toda certeza por ser membro da resistência francesa durante a ocupação Nazista, ele deve ter participado de muitos atos de coragem e bravura.

Mas não foram estes atos que lhe conferiram destaque na história.  

O ato que lhe imortalizou foi a foto do sorriso de Georges Blind diante do pelotão de fuzilamento, tornando-se assim símbolo da resistência Francesa.

No dia 24 de outubro, saiu de Belfort com outros presos para um campo em Schirmeck na Alsácia, dois dias depois partiram para Dachau, chegaram lá em 29 de outubro.

Em 24 de novembro de 1944, 1.014 deportados para o campo de Dachau foram selecionados para o campo de Auschwitz , dos quais 863 franceses, incluindo Georges Blind, eles chegam em26 de novembro.

No dia 28 de novembro de 1944 à noite, um grupo de 80 prisioneiros franceses, incluindo muitos combatentes da Resistência do chamado comboio “Vosges”, chegou de caminhão do campo de Auschwitz ao campo judeu de Blechhammer.

Após um exame médico realizado pelo médico da SS do campo, dez presos considerados contagiosos são encaminhados à enfermaria do campo.

E nunca mais foram vistos entre eles estava Georges Blind.

Georges Charles Louis Blind recebeu a Croix de Guerre 1939-1945 , a Medalha da Resistência e a Medalha de Prata com Roseta dos Bombeiros postumamente.




Imagem da axecução simulada para intimidar e extrair informações de Georges  Blind.
Isso foi amplamente utilizado pelas tropas nazista como forma de tortura psicológica para extrair informações  dos presos. 




Georges  Blind mais jovem em seu uniforme de bombeiro.




Como está na atualidade o local da foto da simulção de fuzilamento.



Fontes:

1-      https://historyweb.fr/georges-blind-fusille-souriant/

2-      http://pompiersbelfort.canalblog.com/archives/2009/03/22/13077311.htm

3-      https://fr.wikipedia.org/wiki/Georges_Blind

4-      -https://memedigital.com.br/tag/georges-blind/

5-      https://en.wikipedia.org/wiki/Blechhammer


sábado, 10 de outubro de 2020

O falso capitão que matou mais de 170 pessoal brutalmente - Carrasco de Emsland "Der Henker von Emsland “(WW2)

O Carrasco de Emsland

Em 14 de novembro de 1946, Willi Herold foi executado com a guilhotina com apenas 21 anos de idade.




Como o impostor Willi Herold matou brutalmente 170 pessoas na Segunda Guerra Mundial.

No início de abril de 1945, a Segunda Guerra Mundial estava chegando ao fim, e a derrota do Império Alemão dificilmente poderia ser evitada.

Willi Herold, um soldado de 19 anos, lutou na Itália durante a guerra e depois foi transferido para a Alemanha na região de fronteira com a Holanda. Lá, ele perdeu sua unidade e vagou sozinho. 

Para Willi Herold, uma nova e cruel carreira começou nas últimas semanas da guerra, que, embora durasse pouco tempo, custaria muitas vidas.

No caminho, Herold inesperadamente encontrou um carro abandonado na beira da estrada -dentro havia um uniforme com as insígnias de um capitão da Força Aérea. Herold trocou de uniforme e parecia estar assumindo uma nova personalidade ao mesmo tempo.

Como capitão Herold, ele reuniu mais soldados ao seu redor, liderou um regimento brutal e foi responsável pela morte de cerca de 170 pessoas em poucas semanas.

Um total de 80 soldados se juntou a Herold em seu caminho através do Emsland, os membros vinham e passavam de tempos em tempos, doze pertenciam ao grupo mais próximo, o chamado Grupo Herold. 

Entre eles, havia um sargento de verdade, que aparentemente não fazia ideia de que estava sendo comandado por alguém que estava realmente muito abaixo dele.

 Mas Herold compensou sua falta de experiência com audácia, autoconfiança e um comportamento extremamente mandão. 

Então, ele conseguiu desempenhar o papel de capitão com credibilidade.

O impostor quase explodiu algumas vezes. No entanto, em cheques, ele sempre se recusou a

Os postos de controle sempre foram intimidados. Assim, o grupo ao redor de Willi Herold chegou a Papenburg im Emsland, perto da fronteira com a Holanda, em 11 de abril de 1945.

Era o lar do campo de Aschendorfermoor em Emsland, um campo de prisioneiros nazistas, onde os prisioneiros eram mantidos por crimes como degradação das forças armadas ou recusa em emitir ordens. 

O falso capitão e seus seguidores imediatamente assumiram o comando.

Aqui também ninguém questionou seriamente a legitimidade de Herold, que alegou que o próprio Hitler lhe dera autoridade direta sobre o campo com poderes ilimitados. 

O uniforme rapidamente silenciou todas as dúvidas sobre a administração do campo e o NSDAP local.

Dominador, determinante, não tolerando nenhuma contradição,  Herold assumiu a personalidade do "Der Hauptmann- O Capitão" essa era a licença para uma série brutal de assassinatos por um misto de manter sua farsa e sadismo.

Assassinatos brutais no campo de prisão de Aschendorfermoor.

Ele deixou os presos se alinharem e atirarem em filas. Ele mesmo executou as execuções ou instruiu seus homens a fazê-lo. Em particular, ele tinha prisioneiros que tentaram escapar e foram marcados de acordo, mortos sem qualquer procedimento. 

Os homens que foram selecionados para execução tiveram que cantar canções de Hitler antes de morrerem, cavar seus próprios túmulos e depois foram baleados à queima-roupa ou mortos com armas antiaéreas e granadas de mão. Dizem que Herold e seus soldados mataram mais de 170 pessoas em apenas oito dias. 

Não porque eles precisavam, mas porque queriam atirar nas pessoas, lembra um sobrevivente no documentário. O capitão de Muffrika, que conta a história de Herold. O filme recebeu o Prêmio Grimme em 1998.

Não apenas os prisioneiros, mas também o povo nazista há muito reconheciam Herold como um governante sádico. 

Mas eles não conseguiram detê-lo. Foi somente quando os ataques aéreos dos Aliados chegaram ao acampamento que Herold e seu grupo fugiram das bombas.

Eles se mudaram para a cidade de Leer, a cerca de 25 quilômetros de distância, bebendo e festejando, enforcando um fazendeiro e cinco holandeses foram baleados por suposta espionagem.

Em 28 de abril, 25 dias depois de vestir o uniforme e o papel de capitão, Willi Herold foi preso, mas um homem de alto escalão da SS obteve sua libertação. Somente em 23 de maio de 1945, duas semanas após a morte de Hitler e a rendição alemã, os britânicos o prenderam novamente - mais por acidente por causa de roubo. Seus crimes vêm à tona durante o interrogatório. Em agosto de 1946, Herald e seis outros réus foram levados ao tribunal militar britânico. 

O promotor na época relata sobre Herold, O capitão de Muffrika.

"-Minha primeira impressão foi surpreendentemente diferente do que eu esperava. O criminoso de guerra parecia inocente, infantil, alegre e acordado para ele."

Herold recebeu o nome de Der Henker vom Emsland pelos historiadores. 

Seus crimes no campo de prisioneiros são conhecidos como o massacre de Aschendorfermoor. 

Os feitos de Herold são apenas uma nota de rodapé na história da Segunda Guerra Mundial, mas sua curta e brutal história mostra de maneira impressionante como foi fácil impressionar até militares de alto escalão usando uniformes e comportamentos arrojados.

Em 14 de novembro de 1946, Willi Herold foi executado com a guilhotina com apenas 21 anos de idade.




Willi Herold sendo encaminhado a guilhotina. 










Willi Herold durante acareação de testemunhas.













Em 11 de abril de 1945, Herold e seu grupo chegaram em Aschendorfermoor, um campo de detenção para desertores do exército alemão, que ficava no complexo de Emslandlager, um complexo de campos de prisioneiros e de trabalho.











Esboço do ex-recluso do campo de Aschendorfermoor, Friedrich Wilhelm Arndt, sobre o arranjo do quartel e a localização da execução dos prisioneiros pelo "Tribunal Especial Herold" em abril de 1945. Anexo ao seu testemunho perante a Comissão de Assassinatos de Hamburgo em 18 de abril de 1958. 















A comissão de investigação em Oldenburg para investigar os crimes do "Sonderkommando Herold" organizou a exumação das pessoas baleadas no campo de Aschendorfermoor em 1º de fevereiro de 1946 .











Internados do campo de Esterwegen e Willi Herold foram recrutados como equipes de escavação. A imprensa e fotógrafos oficiais dos ingleses capturaram a situação. 









INDICAÇÃO DE FILME BASEADO NOS FATOS OCORRIDOS .


O capitão ( alemão : Der Hauptmann ) é um filme de drama histórico de coprodução internacional de 2017 , dirigido por Robert Schwentke .

Em abril de 1945, durante as últimas semanas da guerra, Willi Herold, um jovem Luftwaffe Fallschirmjäger (pára-quedista) escapa à perseguição de um comando da polícia militar alemã que deseja matá-lo por desertar. Após sua fuga, Herold encontra um carro abandonado contendo o uniforme de um capitão da Luftwaffe . Herold pega o uniforme e personifica um capitão, assumindo o comando de vários retardatários enquanto ele se move pelo interior da Alemanha sob o disfarce de que ele está em uma missão, ordenada pelo próprio Hitler. 




Der Hauptmann Trailer legendado







Fonte;

1 - Triller do comentário Der Henker von Muffrika -

https://absolutmedien.de/film/30/Der+Hauptmann+von+Muffrika


2 - Hannoversche Allgemeine, jornal de Hannover- https://www.haz.de/Nachrichten/Der-

Norden/Uebersicht/Der-Henker-vom-Emsland-entsetzt-bis-heute


3- The TIMES jornal - https://www.thetimes.co.uk/article/massacre-by-nazi-imposter-willi-

herold-to-be-retold-in-film-der-hauptmann-the-captain-qqk27b3bj


Bibliografia

Livros


Kurt Buck: Em busca do soldado mouro. Emslandlager 1933-1945 e os lugares históricos hoje.

6ª edição estendida. Centro de documentação e informação Emslandlager, Papenburg 2008,

ISBN 978-3926277169 .

TXH Pantcheff: O carrasco do Emsland. Willi Herold, 19 anos. Uma aula de alemão. Bund-

Verlag, Colônia 1987, ISBN 3-7663-3061-6 . (2ª edição como: The Executioner of Emsland:

Documentation of a barbárie no final da guerra de 1995. Schuster, Leer 1995, ISBN 3-7963-

0324-2 ).

Heinrich e Inge Peters: Pattjackenblut. Morrendo de vontade de morrer - de acordo com 5

membros. O "Massacre de Herold no campo de Emsland II Aschendorfermoor em abril de

1945". Books on Demand, Norderstedt 2014, ISBN 978-3-7357-6297-9 .

Film

The Captain ( alemão : Der Hauptmann ) - filme baseado nos eventos que cercam Herold.

Dirigido por Robert Schwentke . Alemanha 2017. [6]

Referências

Raim, Edith (2014). Crimes nazistas contra judeus e justiça alemã no pós-guerra: o sistema

judicial da Alemanha Ocidental durante a ocupação aliada (1945–1949) . Walter de Gruyter

GmbH & Co KG. p. 122. ISBN 9783110300666.

Brody, Richard (24/07/2018). "Dois filmes sobre nazistas mostram a diferença entre se

envolver com a história e explorá-la" . ISSN 0028-792X . Retirado 2019-08-10 .

Berlim, Allan Hall (14 de outubro de 2017). "Massacre do impostor nazista Willi Herold será

recontado no filme Der Hauptmann (O Capitão)" . Thetimes.co.uk . Consultado em 14 de

setembro de 2018 .

Pfaffenzeller, Martin (14-08-2017). " ' Der Henker vom Emsland': Kleider machen Mörder" (em

alemão) . Retirado 2020/06/30 .

Wöste, Hans-Christian (26/04/2015). "In falscher Uniform vom Schornsteinfeger zum Henker"

(em alemão) . Retirado 2020/06/30 .