HDG-História Das Guerras : Waffen-SS e seus crimes de guerra(WW2).

Heinrich Himmler, o principal Reichsführer- ϟϟ.

Cabe aqui um esclarecimento sobre a diferenciação entre as formações das forças militares Alemãs as Wehmarcht constituidas por Heer ( exército), Kriegsmarine ( marinha) e a Luftwaffen ( força aérea). E de grupos paramilitares que surgiram durante o período Nazista da Alemanha estes grupo paramilitar criado pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães que eram seguidores das doutrinas do Nazismo.

Mas isso não exclui as Wehmarcht do rol das tropas que cometeram crimes de guerra, assim como as tropas aliadas também o fizeram.

Waffen-SS

Tipo; Grupo paramilitar criado pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães

País: Alemanha período Nazista

Criação: 1933

Extinção: 1945

Lema: Meine Ehre heißt Treue (Minha Honra chama-se Lealdade) e, gravado em todas as Facas HJ, dadas a cada homem da Waffen SS na sua graduação, "Blut und Ehre" (Sangue e Honra)

Efetivo 915 000 homens (1945)

38 Divisões

Comandantes em destaque: Josef Dietrich, Paul Hausser, Theodor Eicke, Felix Steiner, Kurt Meyer

As Waffen-SS eram a tropa de infantaria sendo formada por unidades para militares, da chamada Schutzstaffel (SS), no início do Partido Nazista, como forma de proteção a Adolf Hitler em período conturbado politicamente (as décadas de 20 e 30 do século XX). Hitler exigia que sua tropa de elite fosse composta por cidadãos com comprovada origem germânica, uma condição física e mental excepcional e que cumprissem as normas da ideologia nazista.

Para isso colocou à frente da tropa especial Heinrich Himmler, que em alguns anos, mais exatamente em 1933, conseguiu aliciar nada menos do que 52 mil homens para o seu exército. Com a ascensão da organização, Himmler conseguiu anexar aos seus domínios a Ordnungspolizei (a polícia regular) e a Sicherheitspolizei (a polícia de segurança).

A Sicherheitspolizei foi dividida mais adiante na Kriminalpolizei ou Kripo (a polícia Criminal) e a Geheime Staatspolizei ou Gestapo (a polícia secreta), todas subordinadas ao escritório de Segurança Geral do Reich.

Crimes de guerra e atrocidades

Em geral a Waffen-SS não esteve diretamente envolvida no Holocausto, à medida que a Allgemeine-SS foi a maior responsável pelos campos de extermínio, ainda que muitos membros da Allgemeine e também da SS-Totenkopfverbände tenham se tornado posteriormente membros da Waffen-SS, formando assim o núcleo inicial da Divisão SS Totenkopf. Muitos membros e unidades da Waffen-SS foram responsáveis por crimes de guerra contra civis e militares aliados. Para os membros que não tomaram parte nos crimes, foi estabelecido o equivalente moral à uma "culpa por associação" com os que perpetradores. Depois da guerra, a Schutzstaffel a SS foi regulada como uma organização criminosa pelo governo alemão, pela inegável evidência da responsabilidade por inúmeros massacres e outros crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Formações como a Dirlewanger, Brigada Kaminski e muitas outras unidades estiveram envolvidas na limpeza étnica e/ou assassinato político de milhares de civis por toda a Europa. Episódios como o Affair Houtman ou assassinatos perpetrados por Heinrich Boere são exemplos da sistemática brutalidade com a qual a SS tratava os civis nos países conquistados pela Alemanha Nazista. Os mais infames e sangrentos incidentes foram compilados abaixo numa lista:

Massacre de Wormhoudt pela 1ª Divisão SS Leibstandarte SS Adolf Hitler, 1940, Bélgica

Massacre de Le Paradis pela 3ª Divisão SS Totenkopf, 1940, França

Massacre de Oradour-sur-Glane pela 2ª Divisão SS Das Reich, 1944, França

Massacre de Ochota pela SS Brigada Kaminski, 1944, Polônia

Massacre de Wola pela 36ª Divisão Waffen Grenadier da SS, 1944 Polônia

Massacre de Huta Pieniacka pela 14ª Divisião de Granadeiros da SS, Polônia

Massacre de Tulle pela SS Das Reich, 1944, França

Massacre de Marzabotto pela 16ª Divisão de Granadeiros da SS Reichsführer-SS, 1944, Itália

Massacre de Malmedy pela Kampfgruppe Peiper da 1ª SS Panzer, 1944, Bélgica

Massacre de Ardeatine por dois oficiais da SS, 1944, Itália

Massacre de Distomo pela 4ª Divisão SS Polizei, 1944, Grécia

Massacre de Sant'Anna di Stazzema pela 16ª Divisão de Granadeiros SS Reichsführer-SS, 1944, Itália

Massacre da Abadia de Ardenne pela 12ª Divisão Panzer SS Hitlerjugend, 1944, França

Qualidade das divisões

Muitas divisões são vistas por historiadores como de elite, principalmente aquelas com maior número de alemães. Essas divisões foram caracterizadas por terem uma moral extremamente alta e habilidade no combate, assim como comprometimento aos ideais da Cruzada contra o Bolchevismo.

Essas divisões incluíam LSSAH, Das Reich, Totenkopf, a multi-nacional Wiking, a Hohenstaufen, a Frundsberg, e a Hitlerjugend.

Apesar da alta taxa de casualidades, essas unidades mantiveram sua fama até o fim da guerra. Já as unidades formadas durante o período final da guerra tinham qualidade inferior, e algumas das tropas voluntárias foram acusadas de revolta contra seus comandantes e o regime nazista .

Lista das Divisões das Waffen-SS.

Militares da divisão Leibstandarte SS "Adolf Hitler", no Portão de Brandemburgo, em Berlim, por volta de 1939.

I SS-Divisão de Blindados Leibstandarte SS Adolf Hitler

II SS-Divisão de Blindados Das Reich

III SS-Divisão de Blindados Totenkopf

IV SS-Divisão de Blindados Granadeiros Polizei

V SS-Divisão de Blindados Wiking

VI SS-Divisão de Montanha Nord

VII Divisão Voluntária de Montanha SS Prinz Eugen

VIII SS-Divisão de Cavalaria Florian Geyer

IX SS-Divisão de Blindados Hohenstaufen

X SS-Divisão de Blindados Frundsberg

XI SS-Divisão Volutaria de Blindados Granadeiros Nordland

XII SS-Divisão de Blindados Hitler Jugend

XIII SS-Divisão de Montanha "Handschar"

XIV SS-Divisão de Granadeiros

XV SS-Divisão de Granadeiros

XVI SS-Divisão de Blindados Granadeiros Reichsführer-SS.

XVII SS-Divisão de Blindados Granadeiros Götz von Berlichingen.

XVIII SS-Divisão Vonlutaria de Blindados Granadeiros Horst Wessel.

XIX SS-Divisão de Granadeiros

XX SS-Divisão de Granadeiros

XXI SS-Divisão de Montanha Skanderbeg

XXII SS-Divisão Vonlutaria de Cavalaria Maria Theresa.

XXIII SS-Divisão de Montanha Kama

XXIII SS-Divisão Voluntaria de Blindados Granadeiros Nederland.

XXIV SS-Divisão de Montanha Karstjäger

XXV SS-Divisão de Granadeiros Hunyadi

XXVI SS-Divisão de Granadeiros

XXVII SS-Divisão Voluntaria de Blindados Granadeiros Langemarck

XXVIII SS-Divisão Voluntaria de Blindados Granadeiros Wallonien

XXIX SS-Divisão de Granadeiros

XXX SS-Divisão de Granadeiros

XXXI SS-Divisão Voluntaria de Granadeiros Böhmen und Mähren.

XXXII SS-Divisão Voluntaria de Granadeiros 30 Januar.

XXXIII SS-Divisão de Cavalaria

XXXIII SS-Divisão de Granadeiros Charlemagne

XXXIV SS-Divisão Voluntaria de Granadeiros Landstorm Nederland.

XXXV SS-Divisão de Granadeiros Polizei

XXXVI SS-Divisão de Granadeiros Dirlewanger

XXXVII SS-Divisão Vonlutaria de Cavalaria Lützow.

XXXVIII SS-Divisão de Granadeiros Nibelungen.

Schutzstaffel (SS)

Jürgen Stroop, ao centro, comandando suas tropas durante a supressão do levante do Gueto de Varsóvia.

GUARDA DE Honra da SS .

Dois soldados da Waffen-SS, um deles armados com sua sub-metralhadora MP40.

Os panzergrenadiers em um Panzer IV durante o treino em 1943, uma ideia de como os membros da divisão eram jovens pode ser obtida nesta imagem.

Formação e treino

A 12ª Divisão Panzer SS Hitlerjugend foi uma divisão da Waffen-SS durante a Segunda Guerra Mundial. A maioria do efetivo era originário da Juventude Hitlerista.

A ideia de uma divisão da Waffen-SS composto por membros da Juventude Hitlerista foi primeiramente proposta pelo Gruppenführer Gottlob Berger em janeiro de 1943 . Berger propôs esta ideia ao Reichsführer Heinrich Himmler, o qual defendeu a ideia.[1] O plano para uma divisão de combate composto por membros da Juventude Hitlerista nascidos em 1926 foi passado para Adolf Hitler para sua aprovação. Hitler também se entusiasmou com a ideia, e em 13 de fevereiro de 1943, a ordem oficial para a criação de uma Divisão da Juventude Hitlerista foi emitida.

Emblema da 12ª Divisão Panzer SS Hitlerjugend.

Soldados da Waffen-SS, em alguma cerimonia militar em posição apresentar armas.

Combatentes da Waffen-SS sendo inspecionados por Heinrich Himmler.

Parte de uma divisão panzer alemã durante a Operação Nordwind.

Membro da Waffen-SS se rendendo a um soldado americano.

Oficiais da SS observando corpos de poloneses mortos na ocupação.

Massacre de Marzabotto

Cemitério de Marzabotto: último descanso do massacre.

Calcula-se que, somente no massacre de Marzabotto, 1.830 pessoas foram mortas, quase todas civis, incluindo idosos, mulheres e crianças.

Emblema da Schutzstaffel (em português "Tropa de Proteção"), abreviada como SS, ϟϟ ou Runic "SS" (em Alfabeto rúnico) foi uma organização paramilitar ligada ao partido nazista e a Adolf Hitler. Seu lema era "Meine Ehre heißt Treue" ("Minha honra chama-se lealdade").

Massacre de Wola

Civis poloneses assassinados durante o massacre de Wola em Varsóvia, agosto de 1944.

Massacre de Wola

Cinzas de 4.000 vítimas do massacre de Wola assassinadas na fábrica de Franaszek, enterradas em um buraco no chão e comemoradas por cruzamentos provisórios.

Massacre de Wola

As estimativas variam, mas o próprio Reinefarth estimou que até 10.000 civis foram mortos no distrito de Wola apenas em 5 de agosto, o primeiro dia da operação.

A maioria das vítimas eram idosos, mulheres e crianças.

A maioria dessas atrocidades foi cometida por tropas sob o comando do SS-Oberführer Oskar Dirlewanger e SS-Brigadeführer Bronislav Kaminski .

O historiador da pesquisa Martin Gilbert , da Universidade de Oxford , escreveu:

"Mais de quinze mil civis poloneses foram assassinados por tropas alemãs em Varsóvia. Às 5:30 da noite [5 de agosto], o general Erich von dem Bach ordenou que a execução de mulheres e crianças parasse. Mas as mortes continuaram. todos os homens poloneses que foram capturados, sem que ninguém se preocupasse em descobrir se eram insurrecionistas ou não.Também os cossacos ou os criminosos das brigadas de Kaminsky e Dirlewanger prestaram atenção à ordem de von dem Bach Zelewski: por estupro, assassinato, tortura e fogo, atravessaram os subúrbios de Wola e Ochota, matando em três dias de matança outros trinta mil civis, incluindo centenas de pacientes em cada um dos hospitais em seu caminho "

Massacre de Ocha

Foto de Erich von dem Bach

De acordo com o testemunho de SS-Obergruppenführer Erich von dem Bach apresentado no julgamento de Nürnberg , a ordem de Himmler (emitida com base em uma ordem de Adolf Hitler ), dizia o seguinte: 1. Os insurrecionistas capturados serão mortos, quer eles lutem ou não. conformidade com a Convenção de Haia . 2. A parte não combatente da população, mulheres, crianças, também deve ser morta. 3. A cidade inteira será arrasada, ou seja, seus prédios, ruas, instalações e tudo dentro de suas fronteiras. Wroniszewski 1970 , pp. 128–129

Massacre de Ocha

Um dos muitos memoriais em comemoração aos locais de massacre em Ochota, localizado na esquina das ruas Tarczyńska e Daleka (17 civis foram assassinados aqui, após o que seus corpos foram queimados)

Massacre de Ocha

Estupros, roubos, incêndios criminosos, execuções por esquadrão de tiros e assassinatos de civis escondidos em porões (geralmente jogando granadas de mão neles) foram cometidos por RONA em todo o distrito de Ochota. Eles também mataram os feridos no hospital de campo de resistência na rua Langiewicza 11/13 com granadas. A maioria das atrocidades em Ochota terminou com a queda da última fortaleza de resistência no edifício do Wojskowy Instytut Geograficzny (Instituto Geográfico Militar) em 13 de agosto de 1944. No entanto, em 25 de agosto, pacientes e funcionários do Szpital Dzieciątka Jezus (menino Jesus) Hospital) na rua 4 Lindleya foram espancados e assassinados.

Vítimas

Uma placa comemorativa na parede da rua Grójecka 104, onde dezenas de pessoas foram mortas com granadas no porão e vinte pessoas foram baleadas no quintal em 4 de agosto de 1944

Aproximadamente 10.000 pessoas foram mortas no massacre de Ochota, [2] incluindo 1.000 pessoas que morreram no campo de Zieleniak. Muitos locais diferentes foram usados para execuções em massa, alguns dos quais agora estão marcados com placas comemorativas para comemorar as vítimas. Entre os mortos, estavam o pintor de 82 anos, Wiktor Mazurowski, e sua esposa, assassinados na 83 Filtrowa Street, o conhecido ator dramático Mariusz Maszyński e sua família, assim como o arquiteto Stefan Tomorowicz e sua esposa, que foram assassinados. morto em Pole Mokotowskie .

Massacre de Huta Pieniacka

O massacre de Huta Pieniacka foi um massacre dos habitantes poloneses da vila Huta Pieniacka , localizada na Ucrânia moderna , que ocorreu em 28 de fevereiro de 1944.

As estimativas do número de vítimas variam de 500, a 1.200.