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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Massacre de Katyn (WW2).

 

Massacre de Katyn.

Prisioneiros de guerra poloneses capturados pelos soviéticos


Data      abril de 1940 – maio de 1940

Tipo de ataque Execução em massa

Mortes 22 000 militares e civis poloneses

Responsável(is) União Soviética (NKVD)

Massacre de Katyn, também conhecido como Massacre da Floresta de Katyn, foi uma execução em massa ocorrida durante a Segunda Guerra Mundial contra oficiais poloneses prisioneiros de guerra, policiais e cidadãos comuns acusados de espionagem e subversão pelo Comissariado do Povo para Assuntos Internos (NKVD), a polícia secreta soviética, comandada por Lavrentiy Beria, entre abril e maio de 1940, após a rendição da Polônia à Alemanha Nazista. Através de um pedido oficial de Beria, datado de 5 de março de 1940, o líder soviético Josef Stalin e quatro membros do Politburo aprovaram o genocídio. O número de vítimas é calculado em cerca de 22 000, sendo 21 768 o número mínimo identificado. As vítimas foram executadas na floresta de Katyn, na Rússia, em prisões em Kalinin e Kharkov e em outros lugares próximos. Do total de mortos, cerca de 8 mil eram militares prisioneiros de guerra, outros 6 mil eram policiais e o restante dividido entre civis integrantes da intelectualidade polonesa - professores, artistas, pesquisadores, historiadores, etc - presos sob a acusação de serem sabotadores, espiões, latifundiários, donos de fábricas, advogados, funcionários públicos perigosos e padres.

O termo "Massacre de Katyn" originalmente refere-se especificamente ao massacre na floresta de Katyn, perto das vilas de Katyn e Gnezdovo, localizadas cerca de 19,5 km a oeste de Smolensk, dos oficiais do exército polonês presos no campo de prisioneiros de guerra de Kozelsk. Esta foi a maior das execuções simultâneas perpetradas contra prisioneiros poloneses. Ocorreram outras execuções em campos mais afastados, situados em Starobelsk e Ostashkov, no quartel-general da NKVD em Smolensk, em prisões em Kharkov, Kalinin, Moscou e em locais da Bielorrússia e da Ucrânia ocidental, baseadas em listas de execução de prisioneiros preparadas pela NKVD especialmente para estas regiões. Várias organizações polonesas do pós-guerra investigaram não só os massacres na floresta mas também os ocorridos nestas regiões, e consideram as vítimas polonesas de outras regiões além de Katyn como parte do massacre em geral.

Em 1943, quase dois anos depois da Operação Barbarossa, a invasão da URSS pelas tropas nazistas, o governo alemão anunciou a descoberta das valas cheias de corpos na floresta de Katyn. O governo polonês no exílio, em Londres, pediu de imediato à Cruz Vermelha Internacional que abrisse investigações, o que levou Stalin a romper relações com os poloneses expatriados. A União Soviética alegou que o genocídio havia sido praticado pelos nazistas e continuou a negar responsabilidade sobre os massacres até 1990, quando o governo de Mikhail Gorbachev reconheceu oficialmente o massacre e condenou os crimes levados a cabo pela NKVD em 1940, assim como ao seu subsequente encobrimento. No ano seguinte, Boris Yeltsin trouxe a público os documentos datados de meio século antes que autorizavam o genocídio.

Investigações feitas pelo gabinete do procurador-geral da União Soviética (1990-1991) e da Federação Russa (1991-2004) confirmaram a responsabilidade soviética sobre os massacres e a morte de 1 803 cidadãos poloneses, mas se recusaram a classificar a ação como crime de guerra ou um ato de genocídio. A investigação foi encerrada sob o argumento de que os responsáveis já estavam todos mortos e como o governo russo não classificou os mortos como vítimas da repressão stalinista, foi descartada uma reabilitação póstuma formal. A organização não-governamental de direitos humanos russa Memorial lançou um comunicado afirmando que o fim das investigações era inadmissível e que a confirmação por parte do governo de que apenas 1 803 pessoas haviam sido mortas "precisava de uma explicação porque se sabe que mais de 14 500 prisioneiros foram executados". Em novembro de 2010, a Duma Estatal russa aprovou uma declaração culpando Stalin e outros dirigentes soviéticos por haverem pessoalmente ordenado o massacre.

 



Prisioneiros de guerra britânicos, canadenses e norte-americanos levados à Katyn pelos nazistas para acompanhar a exumação dos cadáveres.




Exumações em Katyn, 1943. 








Centenas de corpos numa das valas coletivas de Katyn













Em cima: cova coletiva na floresta de Katyn.

Embaixo: mapa das áreas onde ocorreram os massacres.









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Memorando de Lavrentiy Beria a Josef Stalin, propondo a execução dos oficiais.  poloneses.




Fontes:

1-      https://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_de_Katyn

 

2-      https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-massacre-de-katyn-quando-antiga-urss-executou-22-mil-poloneses-e-jogou-culpa-nas-tropas-nazistas.phtml

 

 

3-      https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/massacre-katyn.htm

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