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domingo, 25 de outubro de 2020

A Face do Führer, Jack Kinney (1943) Curta-metragem de animação produzido pelos estúdios Disney.





Curta-metragem de animação produzido pelos estúdios Disney. Neste desenho animado, o Pato Donald sonha que vive numa sociedade dominada pelo nazismo, onde o rosto de Adolf Hitler está presente em todos os lugares.

Desta maneira, o personagem tem que estar constantemente alerta para fazer a saudação nazista e não ser desrespeitoso com o Führer

Ótimo para entender como a propaganda nazista conquistou a sociedade alemã e o posicionamento dos Estados Unidos no conflito.


domingo, 18 de outubro de 2020

A atuação da Família Real da Bélgica na 1ª Guerra.

 





O Rei da Bélgica, Alberto I ficou conhecido como o Rei-Herói, ou Rei-Soldado, fama conquistada durante a Primeira Guerra Mundial. Quando a Bélgica foi invadida pela Alemanha, em 1914, o monarca se colocou à frente das tropas e, mesmo diante de um inimigo mais forte, participou da ofensiva que levou à vitória dos aliados.

"Eu governo uma nação, e não uma estrada", disse o rei em resposta aos alemães, que desejavam mover seus soldados através da Bélgica. Conduziu seu exército ao cerco da Antuérpia e à Batalha de Yser.

Enquanto o monarca comandava pessoalmente as batalhas, a Rainha, Isabel da Baviera, atuou como enfermeira tratando os feridos da guerra e o Príncipe, Leopoldo III, ainda adolescente participou como soldado raso no 12º regimento belga.

Os outros dois herdeiros reais  o Príncipe Carlos Teodoro Henrique Antônio Meinrad, conde de Flandres e a Princesa Maria José Carlota Sofia Amélia Henriqueta Gabriela, princesa da Bélgica.  não atuaram expecificamente na primeira guerra por serem muito novos de idade na época.


Rei dos belgas

Em dezembro de 1909, o rei Leopoldo II faleceu, tornando Alberto, aos trinta e quatro anos de idade, o novo monarca.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Alberto I assumiu o comando do exército belga para defender seu país da invasão alemã, resistindo até o Reino Unido e a França se prepararem para a primeira batalha do Marne, em setembro de 1914.

"Eu governo uma nação, e não uma estrada", disse o rei em resposta aos alemães, que desejavam mover seus soldados através da Bélgica. Conduziu seu exército ao cerco da Antuérpia e à Batalha de Yser.

Ao final da guerra, retornou ao seu território como comandante do Grupo Flandres, que consistia em divisões belgas, britânicas e francesas. Foi saudado em Bruxelas como um herói nacional.

Em 1920, Alberto I foi o primeiro chefe de estado a visitar o Brasil, fato este que levou as autoridades brasileiras da época a efetuar preparativo em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Esta visita levou à criação, 1 ano depois da companhia Belgo Mineira.

 

Alpinista

Alberto I manifestou durante toda a sua vida uma viva paixão pelo alpinismo onde tinha um preferência marcada pelo Maciço do Monte Branco, do Valais na suíça e pela Dolomitas em Itália.A 29 de Agosto de 1930 ele inaugurou um novo refúgio de montanha do do glacier du Tour, o Refúgio Alberto I uma oferta do Clube alpino belga ao Clube alpino francês. Alberto I deixou o seu nome à agulha Torre Rei Alberto que é uma passagem terminal extremamente difícil.

 

Ascensões

·         1919 - Aiguille du Grépon, uma das agulhas de Chamonix

·         1920 - Aiguille du Moine, no Maciço do Monte Branco

·         1921 - Aiguilles de Chamonix

·         1922 - Travessia das Drus e da Aiguille des Grands Charmoz

·         1933 - Torre Rei Alberto, nos Alpes centrais, com Aldo Bonacossa e Giusto Gervasutti

·         1933 - Face sudoeste do Croz dell'Altissimo, nas Dolomitas com Hans Steger

Morte

O rei Alberto I morreu em 1934 em acidente de escalada, em Marche-les-Dames, na região de Ardenas.

Seu corpo foi enterrado no jazigo real, dentro da Igreja de Nossa Senhora do cemitério de Laeken.

Em 1935, Émile Cammaerts escreveu uma biografia de Alberto I.




Isabel da Baviera

 

Isabel da Baviera (Isabel Gabriela Valéria Maria; 25 de julho 1876 – 23 de novembro 1965), foi a rainha consorte de Alberto I da Bélgica e a mãe de Leopoldo III.

Filha de Carlos Teodoro, duque da Baviera e de Maria José de Bragança, ela se casou, em 2 de outubro de 1900, em Munique, com o príncipe Alberto, filho de Filipe, conde de Flandres e de Maria Luísa de Hohenzollern-Sigmaringen, que subiu ao trono em 1909.

Dotada de grande simplicidade e bondade, Isabel conquistou a afeição de seu povo pela coragem que demonstrou durante a Primeira Guerra Mundial. Após o conflito, dedicou-se a diversas atividades: artísticas, filantrópicas e científicas.

Com a trágica morte de seu marido, em 1934, ela voltou-se para as artes. Criou, em 1937, o Concurso Musical Eugène-Ysaye, que, em 1950, passou a se chamar Concurso Musical Internacional Rainha Elisabeth da Bélgica.

Ela morreu aos oitenta e nove anos, e seu corpo foi enterrado no cemitério de Laeken.

 

Filhos

·         Príncipe Leopoldo Filipe Carlos Alberto Meinrad Huberto Maria Miguel, duque de Brabante, depois Leopoldo III.

·         Príncipe Carlos Teodoro Henrique Antônio Meinrad, conde de Flandres.

·         Princesa Maria José Carlota Sofia Amélia Henriqueta Gabriela, princesa da Bélgica. Casou-se com o futuro Humberto II da Itália.








Leopoldo III da Bélgica

 

Leopoldo III (Bruxelas, 3 de novembro de 1901 – Woluwe-Saint-Lambert, 25 de setembro de 1983) foi o Rei dos Belgas de 1934 até sua abdicação em 1951 em favor de seu filho Balduíno da Bélgica. Era o filho mais velho do rei Alberto I da Bélgica e de sua esposa, a duquesa Isabel da Baviera.

 

Primeira Guerra Mundial e educação

Leopoldo ainda era adolescente quando lutou na Primeira Guerra Mundial, no 12.° regimento belga.

Em 1919, após a guerra, o então príncipe-herdeiro foi matriculado em Eton College, na Inglaterra, e depois no Seminário de Santo Antônio, em Santa Bárbara, Califórnia.

A 23 de abril de 1927 foi agraciado com a grã-cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito de Portugal.

 

Primeiro casamento

No dia 4 de novembro de 1926, em Estocolmo, ele desposou a princesa Astrid da Suécia, neta do rei Óscar II da Suécia e do rei Frederico VIII da Dinamarca. Eles tiveram três filhos:

Josefina Carlota, depois grã-duquesa de Luxemburgo (1927-2005).

Balduíno (1930-1993).

Alberto II (1934 -1993).

 

 

Rei dos belgas e viuvez

Tornou-se rei dos belgas em fevereiro de 1934, quando seu pai morreu vítima de uma queda enquanto praticava alpinismo. Assumiu então o título de Leopoldo III.

Em 29 de agosto de 1935, o rei Leopoldo III e a rainha Astrid estavam dirigindo pelas estradas de Küssnacht am Rigi, perto do lago dos Quatro Cantões, quando ele perdeu o controle do automóvel, causando um acidente que matou sua esposa.

A 23 de fevereiro de 1938 foi agraciado com a Grã-Cruz da Banda das Três Ordens.

 

Segundo casamento

No dia 11 de setembro de 1941, Leopoldo III desposou a jovem britânica Lilian Baels, que ficou conhecida como princesa de Réthy. Eles tiveram três filhos:

 

Alexander (1942-2009).

Maria Cristina (1951-).

Maria Esmeralda (1956-).

 

Vida após a abdicação e morte

Após sua abdicação, em 1951, Leopoldo pôde dedicar-se a suas paixões, como antropologia e a entomologia, e viajou pelo mundo. Ele foi, por exemplo, para Senegal e criticou duramente o processo de descolonização francesa.

Em 1983, o rei Leopoldo III morreu aos oitenta e um anos. Seu corpo foi enterrado no jazigo real, próximo ao túmulo da rainha Astrid, na Igreja de Nossa Senhora de Laeken. A princesa de Réthy, falecida em 2002, foi enterrada no pátio da Igreja.

 


sexta-feira, 16 de outubro de 2020

As fotos proibidas de Hitler.

 








As fotos feitas por Heinrich Hoffmann, em 1925, mostram como Adolf Hitler, que acabava de ser libertado da prisão de Landsberg, na Baviera, no Sul da Alemanha, aprendeu a conquistar as massas com seus discursos enfáticos, repletos de ódio, e acompanhados de um gestual muito característico. Nas fotos, Hitler, na época com 36 anos, movimenta os braços, em uma atitude teatral – estilo que se tornaria a marca registrada dos seus discursos – ensaiada meticulosamente em frente ao espelho.

Aparentemente, Hitler não gostou do que viu. Tanto que pediu a Hoffmann que destruísse os negativos. O fotógrafo, que teve um papel decisivo na ascensão do Führer, não cumpriu a ordem, deixando assim para a posteridade fotos que são um documento sobre como tudo começou. Depois do fim da guerra, as imagens chegaram a ser publicadas num livro de memórias de Hoffmann de pouca circulação, mas, posteriormente, foram dispersas em várias coleções. Somente agora elas voltaram a ser reunidas e divulgadas.

Nascido em Fürth, perto de Nuremberg, em 1885, Hoffmann abriu em 1913 um ateliê de fotografia em Munique. Como Hitler, ele era um artista frustrado, que tinha sido proibido pelo pai de estudar artes plásticas. Quando os dois se conheceram, em 1923, começou uma longa amizade, que só foi terminar com a morte do ditador, em 1945.

 

Ódio racial

Hoffmann não era apenas um fotógrafo. Ele encenava as imagens que fotografava, tendo ajudado o futuro ditador a se tornar um fenômeno capaz de atrair as massas, criando com as suas fotos o mesmo efeito atingido mais tarde com os documentários de Leni Riefenstahl sobre os congressos do partido nazista.

Já em 1923, no mesmo ano quando conheceu Hoffmann, Hitler ensaiou o seu primeiro putsch (golpe), em Munique. Acabou preso até dezembro de 1924. A estadia na prisão apenas ajudou a impulsionar seus planos. Quando foi libertado, tinha um manuscrito pronto, o livro “Minha luta”, que foi publicado em julho de 1925.

– O livro era o seu programa, mas o culto à personalidade de Hitler era ainda mais importante para os seus adeptos – lembra o historiador Hajo Funke, da Universidade Livre de Berlim, autor de “Paranoia e política”.

 

Hoffmann teve, como alguns outros, um papel importante na formação da imagem carismática de Hitler, que nessa época não tinha nem passaporte alemão e ainda falava com sotaque austríaco. Depois de ter vivido como artista desempregado, vagabundo e ter até pedido esmola para sobreviver, o futuro ditador participou como voluntário do exército da Baviera na Primeira Guerra Mundial, criou em pouco tempo, do nada, o movimento nazista e menos de 20 anos depois conseguiu chegar ao poder, dando início à maior tragédia da Europa no século XX.

Na Alemanha caótica da “República de Weimar” (a república foi fundada em Weimar, estado da Turíngia, porque Berlim estava dominada pelo caos causado pelos confrontos de rua entre extrema direita e extrema esquerda), sem ordem política e com seis milhões de desempregados, Hitler era visto como uma espécie de “messias” que prometia restabelecimento da ordem e prosperidade econômica.

– As encenações da sua imagem feitas pelo fotógrafo Heinrich Hoffmann e, depois, pela cineasta Leni Riefenstahl, ajudaram no fortalecimento do entusiasmo dos alemães pelo falso messias – afirma Funke.

Muitos ajudaram na construção da sua imagem, na radicalização ideológica e também no financiamento do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Entre os financiadores, havia nomes famosos, como Fritz Thyssen (da firma Thyssen), Edwin Bechstein, proprietário da fábrica de pianos Bechstein, bem como Siegfried e Winifred Wagner, o filho do compositor Richard Wagner e sua esposa.

O futuro Führer recebia ajuda também do exterior. Depois da interferência do casal Wagner, o americano Henry Ford doou grande quantia ao movimento, como era chamado o nazismo, por concordar com algumas ideias antissemitas.

Da mesma forma que Hoffmann foi decisivo para o surgimento da imagem do político que encenava os seus discursos para as massas, o escritor Dietrich Eckart, que alimentava o austríaco com ideias e dinheiro, foi um dos que mais influenciaram na radicalização do ódio racial contra os judeus.

 Poucas eram as pessoas que tinham uma relação também de amizade com Hitler e entre elas estavam Hoffmann e Eckart, os únicos em que ele confiava cegamente.

Segundo Funke, Eckart foi o “descobridor” de Hitler por ter detectado seu “talento de agitador”. A partir desse momento, aos inimigos já existentes, juntou-se o bolchevismo.

“A nossa luta precisa e vai terminar na vitória”, escreveu Hitler no dia 10 de abril de 1924. Menos de nove anos depois, ele chegou ao poder, no dia 30 de janeiro de 1933.

Heinrich Hoffmann ficou rico depois de 1933, como responsável pela comissão de “reuso” das obras de arte confiscadas dos judeus. Hitler era muito grato ao amigo, também por ter sido por seu intermédio que conheceu Eva Braun, em 1929 – ela era aprendiz na oficina de fotografia de Hoffmann, em Munique.

Depois da guerra, Heinrich Hoffmann (assim como Leni Riefenstahl) teve sucesso em “vender” a tese de que “não sabia de nada” sobre os crimes cometidos pelo regime. Ele foi condenado a menos de cinco anos de prisão e já em 1950 voltou a trabalhar como fotógrafo, apesar da conclusão do juiz Josef Purzer, em janeiro de 1947:

“As suas obras são brilhantes, e ajudaram na psicose que surgiu no povo alemão através da glorificação de Hitler por meio das fotos, que apresentavam tudo o que era grande e bonito. A realidade era inteiramente diferente. E o seu trabalho teve um papel essencial na ação de enganar o povo.”

Ele morreu uma década depois, aos 72 anos de idade.






















Fonte:  http://www.observatoriodaimprensa.com.br/feitos-desfeitas/_ed758_as_fotos_proibidas_de_hitler/

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Qual a história do homem que sorri diante do pelotão de fuzilamento.

Georges Charles Louis Blind em frente a pelotão de fuzilamento com seu sorriso histórico.


Georges Charles Louis Blind , nascido em Belfort , em17 de novembro de 1904 e morto pelos nazista em  dezembro de 1944, foi um lutador da resistência francesa da Segunda Guerra Mundial .

Georges Blind trabalhou na Société Alsacienne de Constructions Mécaniques como ferreiro e juntou-se aos bombeiros em 1929 .

Ele foi nomeado 1 st classe em 6 de março de 1932 e tornou-se cabo em 1938.

Em 1941, tornou-se membro da rede da Resistência, o "grupo Ferrand".

Com passe definitivo e um Nachtausweis , operou durante a noite entre o território de Belfort e a Alsácia com a ambulância do corpo de bombeiros.

Ele trazia oficiais da Resistência, pessoas procuradas, armas, inteligência e jornais clandestinos.

Ele foi preso pelo Feldgendarmerie em 14 de outubro de 1944 em Belfort em sua casa na rue de la Marseillaise.

Sofreu uma execução simulada entre os 15 de outubro e a 23 de outubro de 1944 em frente à cidadela de Belfort .

Este simulacro pretendia fazê-lo falar para que denunciasse os seus companheiros o que não deu resultado esperado pelos nazistas, pois mesmo sem saber que era uma simulação Blind não somente ficou quieto como ganhou seu lugar de destaque na história da segunda guerra.

Mas qual foi o motivo que o fez ganhar papel de destaque na segunda guerra?

Com toda certeza por ser membro da resistência francesa durante a ocupação Nazista, ele deve ter participado de muitos atos de coragem e bravura.

Mas não foram estes atos que lhe conferiram destaque na história.  

O ato que lhe imortalizou foi a foto do sorriso de Georges Blind diante do pelotão de fuzilamento, tornando-se assim símbolo da resistência Francesa.

No dia 24 de outubro, saiu de Belfort com outros presos para um campo em Schirmeck na Alsácia, dois dias depois partiram para Dachau, chegaram lá em 29 de outubro.

Em 24 de novembro de 1944, 1.014 deportados para o campo de Dachau foram selecionados para o campo de Auschwitz , dos quais 863 franceses, incluindo Georges Blind, eles chegam em26 de novembro.

No dia 28 de novembro de 1944 à noite, um grupo de 80 prisioneiros franceses, incluindo muitos combatentes da Resistência do chamado comboio “Vosges”, chegou de caminhão do campo de Auschwitz ao campo judeu de Blechhammer.

Após um exame médico realizado pelo médico da SS do campo, dez presos considerados contagiosos são encaminhados à enfermaria do campo.

E nunca mais foram vistos entre eles estava Georges Blind.

Georges Charles Louis Blind recebeu a Croix de Guerre 1939-1945 , a Medalha da Resistência e a Medalha de Prata com Roseta dos Bombeiros postumamente.




Imagem da axecução simulada para intimidar e extrair informações de Georges  Blind.
Isso foi amplamente utilizado pelas tropas nazista como forma de tortura psicológica para extrair informações  dos presos. 




Georges  Blind mais jovem em seu uniforme de bombeiro.




Como está na atualidade o local da foto da simulção de fuzilamento.



Fontes:

1-      https://historyweb.fr/georges-blind-fusille-souriant/

2-      http://pompiersbelfort.canalblog.com/archives/2009/03/22/13077311.htm

3-      https://fr.wikipedia.org/wiki/Georges_Blind

4-      -https://memedigital.com.br/tag/georges-blind/

5-      https://en.wikipedia.org/wiki/Blechhammer


sábado, 10 de outubro de 2020

O falso capitão que matou mais de 170 pessoal brutalmente - Carrasco de Emsland "Der Henker von Emsland “(WW2)

O Carrasco de Emsland

Em 14 de novembro de 1946, Willi Herold foi executado com a guilhotina com apenas 21 anos de idade.




Como o impostor Willi Herold matou brutalmente 170 pessoas na Segunda Guerra Mundial.

No início de abril de 1945, a Segunda Guerra Mundial estava chegando ao fim, e a derrota do Império Alemão dificilmente poderia ser evitada.

Willi Herold, um soldado de 19 anos, lutou na Itália durante a guerra e depois foi transferido para a Alemanha na região de fronteira com a Holanda. Lá, ele perdeu sua unidade e vagou sozinho. 

Para Willi Herold, uma nova e cruel carreira começou nas últimas semanas da guerra, que, embora durasse pouco tempo, custaria muitas vidas.

No caminho, Herold inesperadamente encontrou um carro abandonado na beira da estrada -dentro havia um uniforme com as insígnias de um capitão da Força Aérea. Herold trocou de uniforme e parecia estar assumindo uma nova personalidade ao mesmo tempo.

Como capitão Herold, ele reuniu mais soldados ao seu redor, liderou um regimento brutal e foi responsável pela morte de cerca de 170 pessoas em poucas semanas.

Um total de 80 soldados se juntou a Herold em seu caminho através do Emsland, os membros vinham e passavam de tempos em tempos, doze pertenciam ao grupo mais próximo, o chamado Grupo Herold. 

Entre eles, havia um sargento de verdade, que aparentemente não fazia ideia de que estava sendo comandado por alguém que estava realmente muito abaixo dele.

 Mas Herold compensou sua falta de experiência com audácia, autoconfiança e um comportamento extremamente mandão. 

Então, ele conseguiu desempenhar o papel de capitão com credibilidade.

O impostor quase explodiu algumas vezes. No entanto, em cheques, ele sempre se recusou a

Os postos de controle sempre foram intimidados. Assim, o grupo ao redor de Willi Herold chegou a Papenburg im Emsland, perto da fronteira com a Holanda, em 11 de abril de 1945.

Era o lar do campo de Aschendorfermoor em Emsland, um campo de prisioneiros nazistas, onde os prisioneiros eram mantidos por crimes como degradação das forças armadas ou recusa em emitir ordens. 

O falso capitão e seus seguidores imediatamente assumiram o comando.

Aqui também ninguém questionou seriamente a legitimidade de Herold, que alegou que o próprio Hitler lhe dera autoridade direta sobre o campo com poderes ilimitados. 

O uniforme rapidamente silenciou todas as dúvidas sobre a administração do campo e o NSDAP local.

Dominador, determinante, não tolerando nenhuma contradição,  Herold assumiu a personalidade do "Der Hauptmann- O Capitão" essa era a licença para uma série brutal de assassinatos por um misto de manter sua farsa e sadismo.

Assassinatos brutais no campo de prisão de Aschendorfermoor.

Ele deixou os presos se alinharem e atirarem em filas. Ele mesmo executou as execuções ou instruiu seus homens a fazê-lo. Em particular, ele tinha prisioneiros que tentaram escapar e foram marcados de acordo, mortos sem qualquer procedimento. 

Os homens que foram selecionados para execução tiveram que cantar canções de Hitler antes de morrerem, cavar seus próprios túmulos e depois foram baleados à queima-roupa ou mortos com armas antiaéreas e granadas de mão. Dizem que Herold e seus soldados mataram mais de 170 pessoas em apenas oito dias. 

Não porque eles precisavam, mas porque queriam atirar nas pessoas, lembra um sobrevivente no documentário. O capitão de Muffrika, que conta a história de Herold. O filme recebeu o Prêmio Grimme em 1998.

Não apenas os prisioneiros, mas também o povo nazista há muito reconheciam Herold como um governante sádico. 

Mas eles não conseguiram detê-lo. Foi somente quando os ataques aéreos dos Aliados chegaram ao acampamento que Herold e seu grupo fugiram das bombas.

Eles se mudaram para a cidade de Leer, a cerca de 25 quilômetros de distância, bebendo e festejando, enforcando um fazendeiro e cinco holandeses foram baleados por suposta espionagem.

Em 28 de abril, 25 dias depois de vestir o uniforme e o papel de capitão, Willi Herold foi preso, mas um homem de alto escalão da SS obteve sua libertação. Somente em 23 de maio de 1945, duas semanas após a morte de Hitler e a rendição alemã, os britânicos o prenderam novamente - mais por acidente por causa de roubo. Seus crimes vêm à tona durante o interrogatório. Em agosto de 1946, Herald e seis outros réus foram levados ao tribunal militar britânico. 

O promotor na época relata sobre Herold, O capitão de Muffrika.

"-Minha primeira impressão foi surpreendentemente diferente do que eu esperava. O criminoso de guerra parecia inocente, infantil, alegre e acordado para ele."

Herold recebeu o nome de Der Henker vom Emsland pelos historiadores. 

Seus crimes no campo de prisioneiros são conhecidos como o massacre de Aschendorfermoor. 

Os feitos de Herold são apenas uma nota de rodapé na história da Segunda Guerra Mundial, mas sua curta e brutal história mostra de maneira impressionante como foi fácil impressionar até militares de alto escalão usando uniformes e comportamentos arrojados.

Em 14 de novembro de 1946, Willi Herold foi executado com a guilhotina com apenas 21 anos de idade.




Willi Herold sendo encaminhado a guilhotina. 










Willi Herold durante acareação de testemunhas.













Em 11 de abril de 1945, Herold e seu grupo chegaram em Aschendorfermoor, um campo de detenção para desertores do exército alemão, que ficava no complexo de Emslandlager, um complexo de campos de prisioneiros e de trabalho.











Esboço do ex-recluso do campo de Aschendorfermoor, Friedrich Wilhelm Arndt, sobre o arranjo do quartel e a localização da execução dos prisioneiros pelo "Tribunal Especial Herold" em abril de 1945. Anexo ao seu testemunho perante a Comissão de Assassinatos de Hamburgo em 18 de abril de 1958. 















A comissão de investigação em Oldenburg para investigar os crimes do "Sonderkommando Herold" organizou a exumação das pessoas baleadas no campo de Aschendorfermoor em 1º de fevereiro de 1946 .











Internados do campo de Esterwegen e Willi Herold foram recrutados como equipes de escavação. A imprensa e fotógrafos oficiais dos ingleses capturaram a situação. 









INDICAÇÃO DE FILME BASEADO NOS FATOS OCORRIDOS .


O capitão ( alemão : Der Hauptmann ) é um filme de drama histórico de coprodução internacional de 2017 , dirigido por Robert Schwentke .

Em abril de 1945, durante as últimas semanas da guerra, Willi Herold, um jovem Luftwaffe Fallschirmjäger (pára-quedista) escapa à perseguição de um comando da polícia militar alemã que deseja matá-lo por desertar. Após sua fuga, Herold encontra um carro abandonado contendo o uniforme de um capitão da Luftwaffe . Herold pega o uniforme e personifica um capitão, assumindo o comando de vários retardatários enquanto ele se move pelo interior da Alemanha sob o disfarce de que ele está em uma missão, ordenada pelo próprio Hitler. 




Der Hauptmann Trailer legendado







Fonte;

1 - Triller do comentário Der Henker von Muffrika -

https://absolutmedien.de/film/30/Der+Hauptmann+von+Muffrika


2 - Hannoversche Allgemeine, jornal de Hannover- https://www.haz.de/Nachrichten/Der-

Norden/Uebersicht/Der-Henker-vom-Emsland-entsetzt-bis-heute


3- The TIMES jornal - https://www.thetimes.co.uk/article/massacre-by-nazi-imposter-willi-

herold-to-be-retold-in-film-der-hauptmann-the-captain-qqk27b3bj


Bibliografia

Livros


Kurt Buck: Em busca do soldado mouro. Emslandlager 1933-1945 e os lugares históricos hoje.

6ª edição estendida. Centro de documentação e informação Emslandlager, Papenburg 2008,

ISBN 978-3926277169 .

TXH Pantcheff: O carrasco do Emsland. Willi Herold, 19 anos. Uma aula de alemão. Bund-

Verlag, Colônia 1987, ISBN 3-7663-3061-6 . (2ª edição como: The Executioner of Emsland:

Documentation of a barbárie no final da guerra de 1995. Schuster, Leer 1995, ISBN 3-7963-

0324-2 ).

Heinrich e Inge Peters: Pattjackenblut. Morrendo de vontade de morrer - de acordo com 5

membros. O "Massacre de Herold no campo de Emsland II Aschendorfermoor em abril de

1945". Books on Demand, Norderstedt 2014, ISBN 978-3-7357-6297-9 .

Film

The Captain ( alemão : Der Hauptmann ) - filme baseado nos eventos que cercam Herold.

Dirigido por Robert Schwentke . Alemanha 2017. [6]

Referências

Raim, Edith (2014). Crimes nazistas contra judeus e justiça alemã no pós-guerra: o sistema

judicial da Alemanha Ocidental durante a ocupação aliada (1945–1949) . Walter de Gruyter

GmbH & Co KG. p. 122. ISBN 9783110300666.

Brody, Richard (24/07/2018). "Dois filmes sobre nazistas mostram a diferença entre se

envolver com a história e explorá-la" . ISSN 0028-792X . Retirado 2019-08-10 .

Berlim, Allan Hall (14 de outubro de 2017). "Massacre do impostor nazista Willi Herold será

recontado no filme Der Hauptmann (O Capitão)" . Thetimes.co.uk . Consultado em 14 de

setembro de 2018 .

Pfaffenzeller, Martin (14-08-2017). " ' Der Henker vom Emsland': Kleider machen Mörder" (em

alemão) . Retirado 2020/06/30 .

Wöste, Hans-Christian (26/04/2015). "In falscher Uniform vom Schornsteinfeger zum Henker"

(em alemão) . Retirado 2020/06/30 .

A Maior Explosão da História Até à Bomba Atómica (WW1).

 

Ofuscados pela destruição, os soldados da Tríplice Entente olham para o interior de uma cratera causada por uma mina durante a Batalha de Messines.




Dia 7 de junho de 1917, as forças britânicas detonaram 19 minas enormes por baixo das trincheiras alemãs: toneladas de terra, ferro e corpos voaram pelos ares.

A detonação de 19 minas no início da Batalha de Messines, na Primeira Guerra Mundial, foi uma das maiores explosões feitas pelo homem na era pré-nuclear. Mais de 10 000 soldados alemães foram mortos nas explosões.

Numa noite calma e fresca, no início de junho de 1917, o major-general britânico Charles Harington reuniu-se com um grupo de repórteres na frente ocidental para discutir um ataque maciço que seria lançado em breve contra as forças alemãs. Durante semanas, ouviam-se rumores de uma grande ofensiva planeada perto da cidade belga de Messines e os repórteres estavam ansiosos por detalhes.

Até então, já com três anos passados no conflito mais terrível da Europa, nem os britânicos nem os seus aliados tinham feito muitos progressos contra o inimigo. Os alemães, também, não tinham logrado nenhum golpe decisivo. Os exércitos de ambos os lados estavam exauridos, desmoralizados e pouco a pouco a enfraquecer na faixa enegrecida da linha da frente que se estendia do Mar do Norte à Suíça. Tanto os repórteres reunidos com Harington, como milhões de pessoas em todo o continente, esperavam um sinal, uma prova, uma novidade, qualquer coisa que assinalasse uma mudança no terrível curso da guerra.

Se os correspondentes pudessem compreender a violência prestes a acontecer — e de que forma moldaria o curso da guerra — teriam pasmado a escala e ambição. Mas Harington, homem magro, cuidadoso e com um esmerado bigode, ofereceu apenas um indício do que estava pela frente.

"Cavalheiros, não sei se mudaremos a história amanhã", disse ele. "Mas certamente mudaremos a geografia".

 

Túneis da Batalha de Messines

Os escavadores britânicos passaram quase dois anos a escavar por baixo das linhas alemãs perto da vila belga de Messines. A rede de túneis era intrincada e profunda, com algumas passagens a descer mais de 30 metros para câmaras com milhares de quilos de explosivos.

Horas depois, começando às 3 h 10 min da manhã, a 7 de junho, engenheiros britânicos detonaram 19 minas gigantes enterradas em profundidade por baixo das posições alemãs numa colina na periferia de Messines. As minas foram detonadas sequencialmente por soldados, explodindo com alguns segundos de diferença ao longo do cume e enviando geiseres de terra, aço, betão e corpos pelos ares. O céu escuro acendeu-se em chamas cor de laranja.

Acredita-se que as minas, um total de cerca de 500 toneladas de explosivos, criaram uma das maiores explosões causadas pelo homem antes da era nuclear. Na linha da frente do lado britânico, homens foram derrubados pela explosão. Mais longe, em França, a onda de choque foi confundida com um terramoto e o rugido da detonação foi tão tremendo que dizem até ter sido ouvido pelo primeiro-ministro britânico em Londres.

 

Para os alemães, uns de plantão nas trincheiras, outros a dormir em bunkers subterrâneos, parecia que o mundo estava a desmoronar. De acordo com as estimativas, foram mortos dez mil soldados nas explosões, alguns enterrados vivos, muitos outros simplesmente desaparecidos.

"Para mim, o mais impressionante da detonação das minas de Messines é que literalmente mudou a face da Terra", disse Nigel Steel, historiador sénior dos Imperial War Museums (Museus da Guerra Imperial), em Londres, e coautor de Passchendaele: The Sacrificial Ground.

"O efeito nos alemães foi devastador. Com tantas minas a explodir, uma após a outra, nenhum deles sabia quantas mais viriam ou se estariam prestes a morrer numa explosão cataclísmica vinda das entranhas da Terra.”

 

GRAVADO NA TERRA

A escavação foi uma faceta caraterística da guerra praticamente desde o início, com unidades alemãs, francesas e britânicas a cavar túneis sob a terra de ninguém que separava as linhas da frente. Por vezes, os túneis desmoronavam e os homens que lá estavam eram enterrados vivos. Noutras ocasiões, os escavadores subitamente davam de caras com passagens escavadas por equipes inimigas e seguia-se combate corpo a corpo à luz de lamparinas.

Algumas operações de escavação foram grandes, no entanto, nenhuma se compara à escala – nem ao sucesso destrutivo — do trabalho em Messines. Não só alterou a geografia, como também modificou permanentemente o registo arqueológico.

"O que temos em Messines é material impulsionado pelos ares por aquelas explosões enormes para depois, ao cair de volta, enterrar tudo", diz Brown. "Pode-se testemunhar um horizonte de eventos desde as 3 h 10 min — esta camada de terra caiu aqui com a explosão. É parecido com a erupção vulcânica em Pompeia, onde se preservou aquele momento de incrível destruição."

Mas ao contrário dos moldes limpos deixados pelos corpos das vítimas de Pompeia, Brown e os seus colegas encontraram trincheiras cheias de osso pulverizado, prova das ondas de choque desencadeadas pelas minas.

"Os soldados foram reduzidos a pequenos fragmentos", disse Brown. "Pode ler relatórios oficiais e formular hipóteses académicas, mas, no terreno, de vez em quando há momentos que fazem uma pessoa parar e pensar 'Meu Deus'".

 

“DEMASIADO CHOCADOS PARA LUTAR”

Naquela manhã, em 1917, logo antes de as minas serem detonadas, cerca de 80 mil soldados aliados entravam em posição, preparando-se para atacar. Após a explosão, começaram a avançar e logo ficaram cobertos de poeira e fumo. Os estrategistas militares tinham tentado calcular com precisão quanto tempo demoraria para o ar ficar limpo de detritos, mas tinham-se enganado. Durante algum tempo, uma grande parte do Segundo Exército Britânico, incluindo tropas canadianas, neozelandesas, australianas e britânicas, tropeçaram às cegas.

 

Felizmente, a resistência era pouca e quando surgiu a primeira luz no horizonte, os homens começaram a perceber a razão. A terra em todas as direções tinha desmoronado, estava crivada de crateras, algumas com mais de 60 metros de profundidade e coberta de trincheiras esmagadas e pilhas de cadáveres. Os sobreviventes alemães levantaram-se dos destroços como fantasmas, mãos a tremer, atónitos, demasiado chocados para lutar.

 

Destruição causada por uma mina, Batalha de Messines

Ofuscados pela destruição, os soldados aliados olham para o interior de uma cratera causada por uma mina durante a Batalha de Messines.

Na onda de tropas a avançar, havia um soldado do 33.º Batalhão da Força Imperial Australiana chamado Alan Mather. Tinha 37 anos, era de Inverell, Nova Gales do Sul, e era filho do presidente da câmara local. Um antropólogo forense mais tarde descreveria este soldado como um homem grande, moldado pelo trabalho duro, que carregava naquela manhã de junho 150 cartuchos de munição, um par de granadas e uma espingarda com baioneta fixa no cano.

Vários soldados relataram mais tarde que Mather tinha atravessado a linha alemã e estava saindo de uma trincheira quando foi morto por uma detonação. Nenhum dos sobreviventes pode afirmar o que aconteceu com o corpo. Como milhares de outros soldados da Grande Guerra, os seus restos mortais nunca foram recuperados. Na documentação oficial, foi descrito com as frases vazias: "morto em combate" e "nenhuma sepultura conhecida". Por mais de 90 anos, nada mais havia a dizer.

Até que em 2008, quando Brown e a sua equipa estavam a cavar perto da aldeia de Ploegsteert, ao norte de uma das enormes crateras, encontraram um esqueleto. De bruços na terra escura, tinha o tronco esmagado por uma explosão. Dentro de uma mochila ainda atada aos ombros do cadáver, havia um capacete alemão, possivelmente apanhado enquanto o soldado atravessava o campo destroçado por minas e levado como lembrança.

Os arqueólogos recolheram cuidadosamente o cadáver e logo iniciaram a busca da sua identidade. Certos detalhes ajudaram: as decorações de bronze no uniforme, por exemplo, identificaram o soldado como sendo australiano. Outros cientistas realizaram testes de isótopos para medir níveis de oxigénio, estrôncio e nitrogénio nos ossos do homem. Comparando os níveis com mapas geológicos, os pesquisadores conseguiram chegar à sua origem à volta de duas áreas possíveis, ambas em Nova Gales do Sul.

"Do 33.º Batalhão, cerca de 40 homens estão desaparecidos", disse Brown. "Nalguns casos, não sobrou nada, é claro, mas o teste de isótopos reduziu as nossas buscas a cinco indivíduos. A partir daí, fizemos um teste de ADN."

O teste confirmou a identidade de Mather. Notificaram os seus parentes e, em 2010, Mather foi finalmente sepultado junto a camaradas com honras militares, num cemitério não muito longe de onde morreu. Esta semana, as filhas dos sobrinhos de Mather viajam para a Bélgica para visitar o túmulo por ocasião das comemorações do centenário da Batalha.

"Eu mesmo estive lá na semana passada e entrei no cemitério para dizer olá", disse Brown. "É uma sensação emocional estranha que vai além do que normalmente faço com outros trabalhos arqueológicos. Não se sente o mesmo com os romanos, por exemplo. Quando se lida com sepulturas com tanto tempo, trava-se um diálogo interno com elas. “Quem és tu?”, perguntamos. Mas nunca saberemos, de tanto tempo que passou. Não é a mesma emoção que se sente nestas escavações no campo de batalha.



 Alan Mather foi morto em ação na Bélgica, mas seu corpo foi perdido na confusão da batalha. Ele foi um dos 6178 australianos que serviu na campanha Ypres e seu nome foi adicionado ao Menin Gate entre aqueles que não tinham sepultura conhecida. Só agora, com a ajuda da correspondência de DNA, é que sua história pode ser concluída.

Confia a história dele no link -Obituaries Australia- que está nas fontes ao final da matéria.









A detonação de 19 minas no início da Batalha de Messines, na Primeira Guerra Mundial, foi uma das maiores explosões feitas pelo homem na era pré-nuclear. Mais de 10 000 soldados alemães foram mortos nas explosões.

FOTOGRAFIA DE GL ARCHIVE, ALAMY











Os escavadores britânicos passaram quase dois anos a escavar por baixo das linhas alemãs perto da vila belga de Messines. A rede de túneis era intrincada e profunda, com algumas passagens a descer mais de 30 metros para câmaras com milhares de quilos de explosivos. 









Durante a guerra, os exércitos alemães e aliados escavavam constantemente em baixo das posições um do outro. Esta ilustração, da revista francesa Le Pays, mostra um escavador em ação por baixo das linhas alemãs. Equipas opostas de escavadores às vezes encontravam-se nas estreitas passagens e travavam batalhas brutais à luz de lamparinas.











Memorial da Cratera de Mina Spanbroekmolen - The Pool of Peace, também conhecido como Cratera Solitária. O local da maior das minas sopradas pelos britânicos em 7 de junho de 1917 no início da Batalha de Messines. 









Campos em Messines / Mesen, Bélgica: Foto das crateras da mina de Kruisstraat entre Wijtschate e Wulvergem, voltadas para o norte em direção à cratera da mina Spanbroekmolen








Batalha de Messines - 21 de maio a 7 de junho de 1917.

Fonte: Departamento de História de West Point

Informações básicas: Em 1938, os antecessores do que é hoje O Departamento de História da Academia Militar dos Estados Unidos começaram a desenvolver uma série de atlas de campanha para ajudar no ensino de cadetes no curso "História da arte militar". Desde então, o Departamento produziu mais de seis atlas e mais de mil mapas, abrangendo não apenas as guerras americanas, mas também os conflitos globais.

Para acompanhar a tecnologia atual, o Departamento de História está fornecendo esses mapas na Internet como parte do programa de extensão do departamento. Os mapas foram criados pelo Departamento de História da Academia Militar dos Estados Unidos e são as versões digitais dos atlas impressos pela Agência de Impressão de Defesa dos Estados Unidos. Agradecemos as realizações do ex-cartógrafo do departamento, Sr. Edward J. Krasnoborski, juntamente com os trabalhos de nosso atual cartógrafo, o Sr. Frank Martini.








 






Indicação de filme que trata do assunto.


Filme sobre os escavadores australianos primeira guerra.
Assisti e gostei muito, este é o trailer dublado 





Fontes:

1 – NetGeo - https://www.natgeo.pt/historia/2017/08/maior-explosao-da-historia-ate-bomba-atomica

 

2 – Obituaries Australia-   http://oa.anu.edu.au/obituary/mather-alan-james-16818

 

3-  https://www.wikiwand.com/pt/Batalha_de_Messines_(1917)

 

4 - https://pt.qwe.wiki/wiki/Mines_in_the_Battle_of_Messines_(1917)