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quinta-feira, 3 de março de 2022
domingo, 31 de outubro de 2021
Batalha de Creta
Batalha de Creta, também chamada de "Operação
Mercúrio," foi um grande combate travado durante a Segunda
Guerra Mundial na ilha grega de Creta. A luta começou na manhã de 20
de maio de 1941, quando as forças armadas da Alemanha Nazista lançaram
a invasão aerotransportada de Creta. O exército grego e as
outras forças Aliadas, junto com civis locais, defenderam a ilha com
ferocidade. Após um dia de combates, os alemães haviam sofrido pesadas
baixas e os Aliados estavam confiantes de que derrotariam a invasão. No dia
seguinte, através de falhas de comunicação, hesitação por parte dos Aliados e
novas operações ofensivas alemãs, o importante aeroporto Maleme, no oeste de
Creta, foi tomado pelos nazistas, o que permitiu a eles trazer reforços e
superar os defensores Aliados no norte da ilha, com muitos sendo obrigados a
recuar para o sul. A Marinha Real Britânica começou então o processo
de retirada das forças Aliadas de Creta, conseguindo evacuar metade do seu
pessoal da ilha. O resto ou foi capturado ou se juntaram a movimentos de
resistência locais. As perdas Aliadas foram altas tanto na terra quanto no mar,
com vários navios sendo afundados ou danificados; no final, a marinha britânica
no Mediterrâneo havia perdido muito de sua força, possuindo apenas dois
encouraçados e três cruzadores operacionais.
A Batalha por Creta foi a primeira ocasião em que
os alemães utilizaram os Fallschirmjäger (tropas
paraquedistas) em massa, sendo considerada também a primeira grande operação
aerotransportada da história, a primeira que os Aliados utilizaram coordenação
de inteligência para decifrar as mensagens alemãs e suas máquinas Enigma, e
a primeira vez que o exército alemão encontrou forte resistência
armada de uma população civil. Devido ao elevado número de baixas sofridas
e a crença de que ações aerotransportadas já haviam perdido o elemento
surpresa, Adolf Hitler ficou relutante em autorizar grandes operações
paraquedistas pelo restante do conflito, preferindo utilizar os Fallschirmjäger como
infantaria de elite comum. Em contraste, os Aliados ficaram impressionados com
o potencial de tropas paraquedistas e começaram a criar, em larga escala, seus
próprios regimentos de soldados aerotransportados.
Contexto
O Reino Unido e seus aliados mantinham
uma presença militar na Grécia desde outubro de 1940, durante a
fracassada invasão italiana. Os britânicos passaram a usar a ilha de Creta como
base para sua marinha, garantindo assim superioridade naval sobre o Mediterrâneo.
Além disso, Creta também podia ser utilizada como ponto de partida para as
missões de bombardeio contra os poços de petróleo romenos em Ploiești,
na Romênia.
Os alemães estavam cientes da ameaça que
a presença Aliada na Grécia significava, além da necessidade de ajudar Mussolini que
teve sua posição enfraquecida após a mal concebida invasão italiana. O exército
alemão lançou então a Operação Marita, sua própria invasão da Grécia.
Em apenas um mês, praticamente todo o território grego no continente havia sido tomado, forçando a retirada de
quase 60 mil soldados Aliados da Grécia. Winston Churchill, o
primeiro-ministro britânico, ordenou que Creta, o último bastião dos Aliados em
solo grego, fosse defendida a todo o custo.
O Alto-Comando do Exército Alemão (o Oberkommando
des Heeres) estava preocupado com a invasão da Grécia, acreditando ser uma
distração no planejamento do ataque contra a União Soviética (Operação
Barbarossa) e recomendaram que a operação contra Creta fosse cancelada. Adolf
Hitler, por outro lado, também estava preocupado, porém mais a respeito da
presença Aliada tão perto do seu flanco sul e a ameça constante sobre os vitais
campos de petróleo romenos. Ao contrário do exército, a força aérea alemã
(a Luftwaffe) estava animada com a ideia de tomar o protagonismo de uma
ousada operação, buscando recuperar seu prestígio após a derrota na Batalha
da Grã-Bretanha. Hitler foi persuadido e assinou, em 25 de abril de 1941, a
Diretriz 28, autorizando a invasão de Creta e ordenando a mobilização de suas
tropas. Os alemães já haviam utilizado forças aerotransportadas durante as
batalhas na Dinamarca, Noruega, Bélgica, Holanda e França, mas seria em Creta
que eles seriam utilizados em larga escala pela primeira vez e teriam também um
protagonismo maior do que jamais tiveram.
Campanha
Em 28 de abril de 1941, o General Kurt Student,
Chefe da XII Fliegerkorps (Corpo Aéreo), unidade da Luftwaffe na qual
estavam agrupadas todas as forças de pára-quedistas, participou de uma reunião
com Hitler e propôs completar as campanhas nos Balcãs, através de uma
operação que tomaria a Ilha de Creta com a utilização de forças
aerotransportadas. Inicialmente Hitler considerou o projeto muito arriscado,
pois até então era algo novo e não testado efetivamente em campo de batalha.
Convencido por uma série de argumentos apresentados por Student, acabou
autorizando a operação.
A justificativa principal para a operação seria a
de transformar a ilha de Creta numa magnífica base aérea, desde a qual se
poderia atacar o exército inglês na África do Norte. Para tanto era
necessário, ocupar a Ilha. Naquele momento nada parecia impossível para as
forças alemãs, vitoriosas em todas as frentes. Contudo, era impossível
conquistar a Ilha por mar, uma vez que o Mar Egeu era dominado pela
poderosa frota Inglesa. Desta forma a única maneira era fazê-lo pelo ar.
Imediatamente, foram transportados dentro do maior
sigilo, da Alemanha para a Grécia, os soldados da 7ª Divisão de
Pára-Quedistas e realizou-se a concentração no setor de Atenas de uma força de
700 aviões de transportes Junkers. A 22ª Divisão Aerotransportada, que devia
intervir na invasão, foi retida na Romênia devido a dificuldades de
seu deslocamento em território grego. Para substituí-la, foi cedido a Student a
5ª Divisão de Caçadores de Montanha, sob o comando do General Ringel, que havia
tido destacada atuação na Campanha dos Balcãs.
O plano alemão, batizado com o
nome Mercúrio, consistia em ocupar os aeroportos da costa setentrional, usando
três grupos de assalto:
·
Grupo
Oeste, comandado pelo General Meindl, se encarregaria de conquistar o aeroporto
de Maleme;
·
Grupo
Central, sob a chefia do General Sussmann, seria lançado em duas investidas; a
primeira se apoderaria do porto de Canéia e a segunda do aeroporto de Retimno;
sendo este último grupo comandado pelo General Ringel, e teria a seu cargo a
captura de Heraclião. A esta força de assalto se seguiriam as tropas de
montanha da 5ª Divisão, que seriam desembarcadas pelos Junkers, uma vez que os
pára-quedistas houvessem capturado os aeroportos.
Embora o planejamento do ataque
tenha sido cuidadoso, a realidade se mostrou bastante diferente. Nas primeiras
horas do dia 20 de maio, a Luftwaffe lançou um forte ataque contra as posições
inimigas em Creta, preparando o terreno para o salto. Pouco depois os primeiros
paraquedistas começaram a saltar de aviões e pousar em planadores perto do
aeroporto de Maleme e nas proximidades de La Canea, capital da ilha.
Mas o inimigo já os esperava,
graças a decodificação dos códigos alemães através da captura da máquina
Enigma, causando-lhes pesadas baixas.
O aeroporto não pôde ser tomado, e La Canea e a
baía de Suda continuaram sob domínio britânico. Ignorando o que havia dado
errado no primeiro assalto, os alemães fizeram mais dois lançamentos de
paraquedistas, agora na região do aeroporto de Retimno e Heraclião (também
conhecida como Heraklion). Porém ao final do dia nenhum dos pontos
previstos havia sido conquistado, o que impossibilitava a chegada de reforços
por ponte aérea.
Os paraquedistas pagariam caro
por um grave defeito em seu equipamento de salto. As características da época
não permitiam saltar com nada mais que pistolas e granadas de mão. O restante
do armamento (fuzis, morteiros, metralhadoras, munição) vinha logo a seguir em
contêineres sustentados também por paraquedas adicionais. Desta forma, os
paraquedistas chegavam praticamente desarmados ao solo, tendo que se virar com
os poucos recursos à mão, até a localização dos contêineres com os equipamentos
necessários.
A Batalha
Surpreendemente algumas equipes
conseguiram se reagrupar, apesar das pesadas baixas, e dominar alguns pontos
estratégicos, porém ainda longe dos objetivos principais.
Por toda parte na ilha de Creta
civis, armados ou não, se juntaram à batalha com as armas que estavam à mão. Em
alguns casos, utilizando espingardas antigas que haviam sido usadas contra os
turcos, foram tiradas de seu descanso e entraram em ação. Em outros casos,
cretenses civis entraram em ação armado apenas com o que poderia reunir em suas
cozinhas ou celeiros, e muitos paraquedistas alemães foram esfaqueados ou
espancados até a morte nos olivais que pontilhavam a ilha.
Por toda ilha, batalhas ferozes
foram travadas entre os defensores e seus atacantes, apesar dos duros combates,
ataques e contra-ataques os alemães foram sistematicamente conquistando as
posições planejadas.
Na tarde do primeiro dia, a
situação era bastante comprometida para os sobreviventes dos sete mil alemães.
Não haviam conseguido conquistar os objetivos, porém uma indecisão do General
Freyberg, comandante do ANZAC (Australian New Zealand African Corp) que não
contra-atacou como devia ter feito, permitindo a reorganização dos alemães.
Durante a noite, tentaram desembarcar, pelo mar, uma pequena frota de barcos de
pesca cheia de tropas alpinas, mas fracassaram devido á intervenção de uma
frota inglesa. Que acabou afundando a maioria dos barcos, porém a maioria
utilizava coletes salva-vidas, perdendo-se 300 de um total de 2.300, na verdade
por causa deste ataque nenhum deles conseguiu desembarcar na ilha.
Pela manhã finalmente a aviação
alemã que dominava o cenário, conseguiu uma série de ataques contra a frota
britânica, permitindo que novas ondas de paraquedistas pudessem saltar,
juntamente com o apoio necessário de suprimentos. Assim, paulatinamente as
posições foram sendo confirmadas e dominadas pelos paraquedistas alemães.
No principio de Junho, toda a ilha estava nas mãos
dos alemães. Uma Vitória verdadeiramente excepcional que, no entanto, examinada
posteriormente, resultou terrivelmente cara. Foram utilizadas duas divisões,
uma de paraquedistas e outra alpina, num total de quase 23.000 homens. Morreram
mais de 4 000 homens e muitos foram também feridos, quase todos paraquedistas.
Hitler acabou ficando estarrecido com as enormes perdas sofridas entre suas
unidades paraquedistas, que ele considerava suas forças de elite. Ele passou
então a ficar relutante em autorizar novas operações aerotransportadas e passou
a usar seus paraquedistas como infantaria pesada comum.
Por outro lado, os Aliados
ficaram impressionados com a capacidade e força que os paraquedistas alemães
mostraram em Creta e reconheceram o potencial deste tipo de operação no futuro.
Os britânicos (e posteriormente os americanos) começaram a mobilizar unidades
paraquedistas em grandes números e, a partir de 1944, começara a utilizar, com
mais sucesso que os alemães, suas próprias grandes ações aerotransportadas de
forma decisiva.
Fonte:
https://hojenasegundaguerramundial.wordpress.com/category/batalha-de-creta/
https://www.wikiwand.com/pt/Batalha_de_Creta
Os Fallschirmjäger em foto ao lado de Adolf Hitler
O
general Bernard Freyberg, Creta, Maio de 1941.
terça-feira, 27 de outubro de 2020
No dia 17 de Maio de 1943 a RAF (Royal Air Force) executava a Operação Chastise.
Fontes:
domingo, 25 de outubro de 2020
A Face do Führer, Jack Kinney (1943) Curta-metragem de animação produzido pelos estúdios Disney.
Curta-metragem de animação produzido pelos estúdios Disney. Neste desenho animado, o Pato Donald sonha que vive numa sociedade dominada pelo nazismo, onde o rosto de Adolf Hitler está presente em todos os lugares.
Desta maneira, o personagem tem que estar constantemente alerta para fazer a saudação nazista e não ser desrespeitoso com o Führer.
Ótimo para entender como a propaganda nazista conquistou a sociedade alemã e o posicionamento dos Estados Unidos no conflito.
domingo, 18 de outubro de 2020
A atuação da Família Real da Bélgica na 1ª Guerra.
O Rei da Bélgica, Alberto I ficou conhecido como o
Rei-Herói, ou Rei-Soldado, fama conquistada durante a Primeira Guerra Mundial.
Quando a Bélgica foi invadida pela Alemanha, em 1914, o monarca se colocou à
frente das tropas e, mesmo diante de um inimigo mais forte, participou da
ofensiva que levou à vitória dos aliados.
"Eu governo uma nação, e não uma estrada", disse o
rei em resposta aos alemães, que desejavam mover seus soldados através da
Bélgica. Conduziu seu exército ao cerco da Antuérpia e à Batalha de Yser.
Enquanto o monarca comandava pessoalmente as batalhas, a
Rainha, Isabel da Baviera, atuou como enfermeira tratando os feridos da guerra e o Príncipe, Leopoldo III, ainda
adolescente participou como soldado raso no 12º regimento belga.
Os outros dois herdeiros reais o Príncipe Carlos Teodoro Henrique Antônio Meinrad, conde de Flandres e a Princesa Maria José Carlota Sofia Amélia Henriqueta Gabriela, princesa da Bélgica. não atuaram expecificamente na primeira guerra por serem muito novos de idade na época.
Rei dos belgas
Em dezembro de 1909, o rei Leopoldo II faleceu, tornando
Alberto, aos trinta e quatro anos de idade, o novo monarca.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Alberto I assumiu o
comando do exército belga para defender seu país da invasão alemã, resistindo
até o Reino Unido e a França se prepararem para a primeira batalha do Marne, em
setembro de 1914.
"Eu governo uma nação, e não uma estrada", disse o
rei em resposta aos alemães, que desejavam mover seus soldados através da
Bélgica. Conduziu seu exército ao cerco da Antuérpia e à Batalha de Yser.
Ao final da guerra, retornou ao seu território como
comandante do Grupo Flandres, que consistia em divisões belgas, britânicas e
francesas. Foi saudado em Bruxelas como um herói nacional.
Em 1920, Alberto I foi o primeiro chefe de estado a visitar
o Brasil, fato este que levou as autoridades brasileiras da época a efetuar
preparativo em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Esta visita levou à
criação, 1 ano depois da companhia Belgo Mineira.
Alpinista
Alberto I manifestou durante toda a sua vida uma viva paixão
pelo alpinismo onde tinha um preferência marcada pelo Maciço do Monte Branco,
do Valais na suíça e pela Dolomitas em Itália.A 29 de Agosto de 1930 ele
inaugurou um novo refúgio de montanha do do glacier du Tour, o Refúgio Alberto
I uma oferta do Clube alpino belga ao Clube alpino francês. Alberto I deixou o
seu nome à agulha Torre Rei Alberto que é uma passagem terminal extremamente
difícil.
Ascensões
·
1919 - Aiguille du Grépon, uma das agulhas de
Chamonix
·
1920 - Aiguille du Moine, no Maciço do Monte
Branco
·
1921 - Aiguilles de Chamonix
·
1922 - Travessia das Drus e da Aiguille des
Grands Charmoz
·
1933 - Torre Rei Alberto, nos Alpes centrais,
com Aldo Bonacossa e Giusto Gervasutti
·
1933 - Face sudoeste do Croz dell'Altissimo, nas
Dolomitas com Hans Steger
Morte
O rei Alberto I morreu em 1934 em acidente de escalada, em
Marche-les-Dames, na região de Ardenas.
Seu corpo foi enterrado no jazigo real, dentro da Igreja de
Nossa Senhora do cemitério de Laeken.
Em 1935, Émile Cammaerts escreveu uma biografia de Alberto
I.
Isabel da Baviera
Isabel da Baviera (Isabel Gabriela Valéria Maria; 25 de
julho 1876 – 23 de novembro 1965), foi a rainha consorte de Alberto I da
Bélgica e a mãe de Leopoldo III.
Filha de Carlos Teodoro, duque da Baviera e de Maria José de
Bragança, ela se casou, em 2 de outubro de 1900, em Munique, com o príncipe
Alberto, filho de Filipe, conde de Flandres e de Maria Luísa de
Hohenzollern-Sigmaringen, que subiu ao trono em 1909.
Dotada de grande simplicidade e bondade, Isabel conquistou a
afeição de seu povo pela coragem que demonstrou durante a Primeira Guerra
Mundial. Após o conflito, dedicou-se a diversas atividades: artísticas,
filantrópicas e científicas.
Com a trágica morte de seu marido, em 1934, ela voltou-se
para as artes. Criou, em 1937, o Concurso Musical Eugène-Ysaye, que, em 1950,
passou a se chamar Concurso Musical Internacional Rainha Elisabeth da Bélgica.
Ela morreu aos oitenta e nove anos, e seu corpo foi enterrado
no cemitério de Laeken.
Filhos
·
Príncipe Leopoldo Filipe Carlos Alberto Meinrad
Huberto Maria Miguel, duque de Brabante, depois Leopoldo III.
·
Príncipe Carlos Teodoro Henrique Antônio
Meinrad, conde de Flandres.
·
Princesa Maria José Carlota Sofia Amélia
Henriqueta Gabriela, princesa da Bélgica. Casou-se com o futuro Humberto II da
Itália.
Leopoldo III da Bélgica
Leopoldo III (Bruxelas, 3 de novembro de 1901 –
Woluwe-Saint-Lambert, 25 de setembro de 1983) foi o Rei dos Belgas de 1934 até
sua abdicação em 1951 em favor de seu filho Balduíno da Bélgica. Era o filho
mais velho do rei Alberto I da Bélgica e de sua esposa, a duquesa Isabel da
Baviera.
Primeira Guerra Mundial e educação
Leopoldo ainda era adolescente quando lutou na Primeira
Guerra Mundial, no 12.° regimento belga.
Em 1919, após a guerra, o então príncipe-herdeiro foi
matriculado em Eton College, na Inglaterra, e depois no Seminário de Santo
Antônio, em Santa Bárbara, Califórnia.
A 23 de abril de 1927 foi agraciado com a grã-cruz da Ordem
Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito de Portugal.
Primeiro casamento
No dia 4 de novembro de 1926, em Estocolmo, ele desposou a
princesa Astrid da Suécia, neta do rei Óscar II da Suécia e do rei Frederico
VIII da Dinamarca. Eles tiveram três filhos:
Josefina Carlota, depois grã-duquesa de Luxemburgo
(1927-2005).
Balduíno (1930-1993).
Alberto II (1934 -1993).
Rei dos belgas e viuvez
Tornou-se rei dos belgas em fevereiro de 1934, quando seu
pai morreu vítima de uma queda enquanto praticava alpinismo. Assumiu então o
título de Leopoldo III.
Em 29 de agosto de 1935, o rei Leopoldo III e a rainha
Astrid estavam dirigindo pelas estradas de Küssnacht am Rigi, perto do lago dos
Quatro Cantões, quando ele perdeu o controle do automóvel, causando um acidente
que matou sua esposa.
A 23 de fevereiro de 1938 foi agraciado com a Grã-Cruz da
Banda das Três Ordens.
Segundo casamento
No dia 11 de setembro de 1941, Leopoldo III desposou a jovem
britânica Lilian Baels, que ficou conhecida como princesa de Réthy. Eles
tiveram três filhos:
Alexander (1942-2009).
Maria Cristina (1951-).
Maria Esmeralda (1956-).
Vida após a abdicação e morte
Após sua abdicação, em 1951, Leopoldo pôde dedicar-se a suas
paixões, como antropologia e a entomologia, e viajou pelo mundo. Ele foi, por
exemplo, para Senegal e criticou duramente o processo de descolonização
francesa.
Em 1983, o rei Leopoldo III morreu aos oitenta e um anos.
Seu corpo foi enterrado no jazigo real, próximo ao túmulo da rainha Astrid, na
Igreja de Nossa Senhora de Laeken. A princesa de Réthy, falecida em 2002, foi
enterrada no pátio da Igreja.
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