Os aviões, especialmente adaptados, tinham a missão de sobrevoar à baixa
altitude o lago das barragens e, no momento exato, lançar as “bombas
saltitantes” que, ao saltarem sobre o lago, embateriam nas paredes da barragem,
afundariam e explodiriam na sua base, danificando assim a estrutura e levando-a
a ruir.
O objetivo dessa ação era afetar a produção industrial concentrada na região do
Ruhr. Com a destruição das barragens a produção de energia elétrica seria
interrompida durante semanas, causando assim atrasos na produção alemã de
armamentos.
Dos 19 bombardeiros, 8 foram derrubados, resultando na morte de 53 tripulantes
e na prisão de 3. Da lista inicial de alvos, 2 barragens foram destruídas e 1
foi apenas ligeiramente danificada, resultando na morte de cerca de 1.600
pessoas (incluíndo mais de 1.000 prisioneiros de guerra ucranianos que os
alemães utilizavam como mão-de-obra escrava na região).
O ataque - Estranhas Premonições
Na noite de sábado, Gibson orientou os comandantes de voo, o líder de
bombardeio e o líder substituto a respeito da represa de Moehne. Os demais
tripulantes tiveram de esperar até o dia da operação, quando os hangares
estavam quietos "como um necrotério". Foram explicados detalhes sobre
os alvos, as rotas, o pioneirismo do ataque, o golpe na produção de aço do
inimigo — "a palestra mais longa que já ouvi", nas palavras de um
artilheiro.
O período que restava antes da decolagem foi uma tortura para os nervos.
Inclinado sobre uma mina, um operador de telégrafo sem fio, que não voltaria do
ataque, escreveu com giz em sua superfície: "Nunca tanto foi esperado de
tão poucos". Young arrumou seu quarto, outros escreveram cartas. O
tenente-aviador Hopgood, condecorado com a DFC, profetizou que não voltaria. O
sargento-aviador Townsend chegou à conclusão de que "todos estavam indo
para o matadouro", e seu artilheiro de frente tomou um banho, "pois estava
decidido a morrer limpo". Gibson permaneceu exteriormente calmo.
Afinal, chegou a hora da partida. A tensão evidenciou-se desde a decolagem com
o máximo de carga. Alguns temiam que a trepidação desalinhasse os holofotes das
aeronaves, o que os condenaria à sepultura nas águas. Outros preocupavam-se que
a bomba pudesse explodir.
Às 21:30 do domingo dia 16 de maio de 1943, somente 8 semanas após a formação
do Esquadrão 617, 19 Lancasters decolaram para atacar as represas, em três
levas; a esquadrilha de Gibson, com nove aviões, para atacar as represas Mohne
e Eder, a do Tenente-Aviador Joe McCarthy (americano da RCAF), com cinco
aviões, para atacar a represa de Sorpe e funcionar como força diversiva, e a de
Townsend, também com cinco aviões, funcionaria como uma reserva móvel. Uma lua
cheia iluminava o noturno céu fazendo com que operações normais fossem
impossível.
Um mau presságio ocorrera naquela noite, pois o negro labrador de Gibson,
chamado Nigger, foi atropelado e morto quando as tripulações estavam realizando
a reunião de pré-voo. Gibson ordenou então que Nigger deveria ser enterrado à
meia-noite, na grama ao lado de seu escritório, pois tivera uma premonição de
que ele e Nigger estariam entrando ao mesmo tempo no solo.
A formação destinada ao Sorpe decolou pouco antes das 21H30min., mas atraiu a
atenção da Flack´s, a defesa antiaérea alemã, sobre os Países Baixos. Dois
Lancasters foram abatidos e outros dois obrigados a voltar à base devido aos
danos sofridos. Só ficou McCarthy, que voava com um atraso de quase 100 km
devido a uma avaria sofrida na decolagem.
A formação de Gibson, subdividida em três seções de três aviões, voava mais ao
sul. Gibson chefiava a primeira seção, seguido a dez minutos de intervalo pelo
Comandante-de-Esquadrão "Dinghy" Young. O grupo de reserva decolou
por volta da meia-noite.
A rota de ida foi realizada toda ela à baixa altura, com as seguintes perdas:
Aeronave 'B' (Astell) atingiu alguns cabos de alta tensão às 00:15, chocando-se
em seguida ao solo, a 5 km ao SSE de Borken; Aeronave 'S' (Burpee) foi
derrubada pela flak (antiaérea alemã) chocando-se ao solo às 02:00 perto de
aeroporto de Gilze-Rijen, na Holanda; Aeronave 'E' (Barlow) chocou-se ao solo
às 23:50, a 4 km ENE de Rees, também depois de bater em cabos de alta tensão
Aeronave 'K' (Byers) foi derrubado pela flak em Texel. Os alemães conseguiram
recuperar intacta a bomba da aeronave de Barlow, mas todos os tripulantes das
aeronaves acima foram mortos. A aeronave "W" de Munro foi atingida
pela flak quando voava em cima de Vlieland, tendo seu intercomunicador e rádios
destruídos e impossibilitado completamente de se comunicar, regressou à
Inglaterra. Rice, voando no "H", quando foi usar as luzes para
ajustar a altura por sobre Zuider Zee, descobriu que o alinhamento delas havia
ficado completamente errado, quando seu Lancaster raspara na água a mais de 350
km/h. Foi outra aeronave que teve que regressar.
O ataque a represa de Mohne
Evitando as principais defesas do Rhur, Gibson localizou facilmente o seu
objetivo graças à luz do luar. Ao luar, a represa de Moehne parecia cinzenta e
sólida, pesada e inconquistável. Esta represa possuía 823 m de comprimento e
uma base de 35 m e estava guarnecida por holofotes e seis canhões antiaéreos de
20 mm.
Gibson reagrupou a esquadrilha, realizou sua corrida de bombardeio e lançou a
bomba com precisão, sob uma forte oposição da antiaérea. Porém a represa não se
rompeu.
O próximo a fazer a corrida seria o Tenente-Aviador J.V. Hopgood, mas ele tinha
que esperar as águas se acalmarem para lançar a sua bomba, o que só aconteceu
10 min depois. Quando Hopgood atacou foi atingido pela flak a 100 m da represa
e seu avião desintegrou-se num lençol de chamas alaranjadas, enquanto a bomba,
solta com atraso, desviava-se do alvo e destruía uma usina de energia atrás da
re-presa, num banho de centelhas azuis. Fraser, que era o bombardeador de
Hopgood, conseguiu saltar de pára-quedas, observou as baterias antiaéreas que
faziam pontaria contra um avião iluminado por seus próprios holofotes e
resumiu: "uma caçada de patos!" O artilheiro da cauda, Burcher,
também conseguiu se salvar, saltando segundos antes de a aeronave se chocar com
o solo.
O Capitão-Aviador "Mickey" Martin atacou a seguir e desta vez Gibson
voou ao lado dele para atrair o fogo inimigo. O Lancaster de Martin foi
atingido em um tanque de combustível vazio na asa; a bomba explodiu, mas fora
lançada de forma inexata. O represa se mantinha de pé.
Gibson e Martin distraíram a flak, e o Comandante-de-Esquadrão Melvyn Young,
apelidado de "Dinghy" (bote salva-vidas, por ter caído duas vezes no
Mediterrâneo), aproveitando-se disso realizou seu ataque, lançando a bomba de
modo preciso, mas nada de a represa se rachar.
O próximo a atacar foi o Capitão-Aviador David J. H. Maltby, que também lançou
a bomba com precisão e logo que o spray de água terminou, um buraco de cerca de
100 m de largura e 20 m de altura foi visto na parede de represa, lançando 134
milhões de toneladas de água que começava a transbordar para o vale, arrastando
casas, pontes, sistemas de comunicações, etc. O capitão D. J. Shannon, que
aguardava circulando sua aeronave, foi ordenado a abortar o ataque. Gibson
enviou as aeronaves que já haviam realizado o ataque (Martin e Maltby) para
casa, reagrupou as restantes e seguiu com elas para atacar a represa Eder,
envia também a palavra-código Nigger para indicar que a represa Moehne fora
destruída. Maudslay virou a aeronave para voltar para casa, mas caiu em
Emmerich depois de ser atingido novamente pela flak. A tripulação inteira foi
morta.
Ataque a represa de Eder
Situada num vale mais profundo que a do Möhne, a barragem do Eder revelou-se
muito mais difícil de bombardear. O Capitão-Aviador D. J. Shannon fez seis
tentativas, todas abortadas, até conseguir lançar a sua bomba com sucesso. A
bomba do Comandante-de-Esquadrão Henry Maudsley atingiu o parapeito e explodiu
com o impacto, destruindo o Lancaster que passava a pouco metros de altura. O
Segundo-Tenente-Aviador L.G. Knight atacou em seguida e teve os mesmos
problemas que os outros; era muito difícil de perder a velocidade adquirida
pela aproximação em mergulho, e ainda subir bruscamente no fim do lago. Shannon
deu conselhos pelo rádio e Knight tentou novamente, lançando sua bomba no lugar
certo, conseguindo derrubar a parede da represa, lançando 200 milhões de
toneladas de água vale abaixo. Gibson enviou a palavra-código Dinghy indicando
um ataque bem sucedido, e retornam para casa, sem poderem atacar a represa
Sorpe.
O ataque a represa Sorpe
A leva destacada para atacar a Sorpe enfrentou muitos apuros. Dois bombardeiros
voltaram antes do cumprimento da missão. Um deles sofreu avarias causadas por
fogo antiaéreo, o outro perdeu sua bomba quando sobrevoava o mar. Dois outros
foram derrubados. Só o americano, McCarthy, chegou até a represa.
Por isso, no momento em que Gibson atacava a represa de Mohne, McCarthy,
apoiado por dois aviões da força de reserva móvel (pilotados pelos
Sargento-Aviadores K. W. Brown e Cyril T. Anderson) tentava atacar a represa de
Sorpe.
Mas ela era de um tipo diferente, construída de forma mais rústica, o que
requeria uma técnica de ataque totalmente diferente. McCarthy tentou a
aproximação por sobre um povoado na encosta da montanha, mas isso se mostrou
tão difícil que ele fez dez passagens antes de soltar a bomba. Quando ganhava altura
sobre outra montanha, no extremo da represa, viu que ela não tinha sido
rompida, ele só conseguiu reduzir a escombros uma parte do parapeito da
represa. Seu artilheiro disse-lhe para "descer, com os diabos", pois
àquela altitude eles estavam vulneráveis como patos sentados, caso ocorresse um
ataque dos caças de combate noturno.
Brown teve dificuldades de achar o lago e incendiou um pinheiral para melhorar
a visão. Depois de nove tentativas ele acertou em cheio a represa. Anderson
chegando no local, encontrou uma névoa muito densa, impossibilitando seu
ataque, e assim retornou para casa com sua bomba.
O ataque a represa Swelme
Dois Lancaster´s da reserva receberam ordens de se dirigir à barragem do
Schwelme, que foi atacada, mas sem quaisquer resultados.
O ataque a represa Lister
O Segundo-Tenente-Aviador W. H. T. Ottley recebeu ordens para se dirigir a
represa Lister, mas foi derrubado pela flak, caindo às 02:35 h, a 3 km ao norte
de Hamm, só o metralhador traseiro Freddie Tees sobreviveu, mas muito queimado.
Gibson, voltando para casa, viu a aeronave de Ottley voando por cima de Hamm à
500 pés caindo em chamas
O ataque a represa Ennerpe
O Sargento-Aviador W. C. Townsend foi ordenado que atacasse a represa Ennerpe.
Ele teve dificuldades de encontrá-la devido ao forte nevoeiro, mas finalmente
avistou o seu alvo e o atingiu. Mas mesmo atingida, a represa resistiu.
Quase sem munição e não tendo as torres centrais para autodefesa os
sobreviventes voltaram pela Holanda a luz do dia. As defesas inimigas estavam
agora em alerta total, e a flak atingiu Young, quando cruzava a costa
holandesa. Ele lutou por algumas milhas antes de cair no mar ao largo de
Castricum aan Zee às 02:58 h. Embora tivesse enviado um SOS, e tivesse
experiência anterior nesse tipo de aterrissagem, toda a tripulação foi morta.
As aeronaves restantes alcançaram Scampton sem incidentes.
Os resultados
Mesmo não tendo destruído todas as represas a missão foi considerado um
sucesso. Na Inglaterra, os resultados foram utilizados como uma enorme propaganda
para a RAF em primeiro lugar, além de atrair voluntários e direcionando a
opinião pública para a necessidade de se atacar cada vez mais o inimigo.
Naquela etapa da guerra, tais sucessos eram raros, e tinha-se que aproveitar ao
máximo a oportunidade de utilizá-los, e o ataque às represas pegou a atenção do
público. O 617 passou a simbolizar a eficiência do Comando de Bombardeiros e,
devido à participação de tripulações de outros países na unidade, a cooperação
entre os aliados.
Mas o preço foi alto: Descontando os dois aviões que retornaram mais cedo e um
que teve sua missão abortada, perderam-se 50% dos aparelhos (Oito Lancasters).
Dos homens enviados para a missão 56 não regressaram. Destes, 3 foram feitos
prisioneiros de guerra.
O vice-marechal Cochrane considerou um preço aceitável, diante da destruição de
duas importantes represas e da devastação provocada pelas águas. Mas os números
ignoravam as justificativas: em sua primeira operação, o Esquadrão 617, que
passou a ser conhecido como "DamBuster´s", Demolidores de Represas,
perdeu quase 40% de sua tripulação. Um artilheiro de bombas exprimiu a sensação
generalizada de anticlímax ao declarar que "tudo acabou em meio
minuto".
Porém, durante todo o critico verão de 1943, enquanto a Alemanha dependia das
fábricas do Ruhr para municiar duas frentes, a água e a energia elétrica
necessárias ao funcionamento do parque industrial da região ficaram bastante
escassas. A lama da Moehne entupiu o sistema de bombeamento do Reno pelo vale
do Ruhr acima, até Essen, a cidade dos Krupp, e a própria represa foi reparada
apenas a tempo de represar as chuvas de outono. Se a Sorpe tivesse sido
destruída por completo, juntamente com suas represas menores, a situação da
Alemanha teria sido realmente séria. O próprio Reichsminister Speer admitiu
isso no interrogatório a que foi submetido após a guerra, quando, conforme se
evidencia pelas respostas que deu, se mostrou interessado em elogiar os
esforços dos Estados Unidos, em detrimento dos britânicos.
O que Speer não salientou foram os resultados a longo prazo do bombardeio do
Esquadrão 617. Nunca mais as represas do Reich foram deixadas com defesas
fracas. Holofotes, canhões, balões, radar e pessoal altamente treinado foram
retidos em represas distantes, quando, não fora o sucedido, estariam sem dúvida
na frente de batalha. Canhões sem uso equivalem a canhões destruídos ou, em
outras palavras, a fábricas de munições arrasadas.
Porém apesar da euforia muitos guardavam reservas. Para os pilotos canadenses,
os parabéns por um "esplêndido show" não compensavam a perda de treze
companheiros — e talvez eles estivessem certos não apenas em termos emocionais.
Apesar do êxito do ataque e do excelente desempenho das tripulações, o valor
militar da destruição das represas de Moehne e Eder até hoje permanece em
discussão. O fornecimento de água recomeçou no final de junho, e a perda na
geração de eletricidade foi compensada trazendo-se energia de outros locais.
Embora morressem mais de 1.250 alemães, o aspecto mais importante foi a destruição
de terras de cultivo, pontes e máquinas, o que obrigou à reconstrução de parte
da indústria de guerra no Ruhr. O uso de trabalho forçado para completar
reparos e o destacamento de mais de 10 mil soldados para a guarda das represas
significou, sem dúvida, uma mobilização de recursos mais duradoura.
A perda de vidas e de propriedades causada pelo bombardeio aliado em geral tem
sido muito discutida e focalizada. Porém deu-se menos publicidade aos fatos
puramente militares. Os números alemães divulgados após a guerra mostram que,
em 1944, 30% de toda a sua artilharia consistiam de canhões antiaéreos, e que
um quinto de todos os canhões mais pesados que 70 mm foi empregado como peça
antiaérea. Cada 88 mm usado na defesa aérea representava um a menos nas unidades
Panzer e antitanques. De igual modo, um terço da indústria óptica alemã estava
empenhada na fabricação de alças de mira e outras peças para baterias
antiaéreas, em prejuízo do exército e da marinha, enquanto que metade das
indústrias elétrica e eletrônica se dedicava somente à fabricação de radar e
aparelhos de comunicação. O grande esforço de Gibson não ficou restrito à
destruição das represas. O seu esquadrão, orgulhoso de se chamar
"DamBuster´s", sobreviveu como unidade de elite, encarregada de
efetuar ataques ousados contra uma longa lista de objetivos vitais, desde o
afundamento do encouraçado Tirpizt à destruição do viaduto de Bielefeld. Mas a
"bomba saltadora" e os Lancaster "estripados" não foram
mais empregados. Depois da guerra, as bombas restantes foram jogadas no
Atlântico e os bombardeiros adaptados transformaram-se em sucata. Um final
inglório para o equipamento que deu aos Demolidores de Represas os meios para
cumprir com êxito sua missão.
Quase todos os homens que participaram da missão as represas foram
condecorados. Gibson recebeu a Victoria Cross, a mais alta condecoração inglesa
por galantaria. Seus homens consideraram merecida a homenagem. Para o navegador
Townsend, ele "estabelecera um padrão de perfeição. Chama-se liderança — como
definir de outra maneira?" O comandante-em-chefe do Comando Costeiro
enviou um telegrama que resumia o feito da esquadrilha: "Muito bem,
Scampton (a base do 617. Uma noite de trabalho magnífica".
Martin, McCarthy, Maltby, Shannon e Knight foram agraciados com a DSO
(Distinguished Service Order, ordem de serviços excepcionais); Hay, Hutchison,
Leggo e Walker receberam barras para suas DFCs (Distinguished Flying Cross,
cruz de pilotagem excepcional); outros dez tripulantes receberam sua DFC e 12 a
DFM e Townsend recebeu um prêmio raro: a CGM. Em solenidade especial, os homens
do Esquadrão 617 foram condecorados em massa pelo Rei.
Posteriormente, um grande número deles foi morto em ação. Gibson fez uma turnê
de publicidade na América, na volta a Inglaterra foi considerado muito
importante para voar em operações e teve suas ações restritas a uma
escrivaninha. Depois de muita insistência conseguiu se enviado para uma unidade
operacional, vindo a falecer em na noite de 19 de setembro de 1944, quando
pilotava um Mosquito KB267 do Esquadrão 627 que caiu na Holanda.
A tripulação de Gibson foi herdada pelo Comandante George Holden, o próximo
Comandante do 617, sendo morta na noite de 15 de setembro de 1943, com exceção
de Pulford, que foi morto em 13 de fevereiro de 1944 quando voava com o Líder
de Esquadrão Bill Suggitt e de Trevor-Roper, que morreu no ataque à Nuremberg
no dia 30 de março de 1944, quando voava no Esquadrão 97.
A tripulação de Martin sobreviveu, com exceção de Bob Hay, morto quando de um
ataque a baixa altura ao Viaduto de Antheor; Shannon e sua tripulação
sobreviveu, bem como as de McCarthy e Munro. As tripulações do Flying Sargento
K.W. Marrom, CGM, RCAF (menos o Sgt. B Allatson), do Piloto Officer Geoff
Arroz e do Flying Sergeant. W.C.
Bill Townsend, CGM, também sobreviveram à guerra.
Aeronaves e sua tripulação
O vôo A
ED-932 "AJ-G"
Piloto: Comandante-de-Ala G.P. Gibson, DSO*, DFC* Navegador:
Segundo-Tenente-Aviador H.T. Taerum, RCAF Mecânico de Voo: Sargento J. Pulford
Bombardeador: Segundo-Tenente-Aviador F.M. Sparfford, DFM, RAAF Operador de
Rádio: Tenente-Aviador R.G. Hutchinson, DFC Artilheiro Dianteiro:
Sargento-Aviador G.A. Deering, RCAF Artilheiro Traseiro: Tenente-Aviador R.D.
Trevor-Roper, DFM
• Nos Lancasters que participaram do ataque a torre superior do artilheiro do
meio foi removida.
ED-887 "AJ-A"
Piloto : Comandante-de-Esquadrão H.M. Young, DFC* Navegador : Sargento-Aviador
C.W. Roberts Mecânico de Voo : Sargento D.T. Horsfall Bombardeador : Oficial de
Voo V.C. MacCausland, RCAF Operador de Rádio: Sargento L.W. Nichols Artilheiro
Dianteiro : Sargento G.A. Yeo Artilheiro Traseiro : Sargento W. Ibbotson ED-864
"AJ-B"
Piloto : Tenente-Aviador W. Astell, DFC Navegador : Segundo-Tenente-Aviador
F.A. Wile, RCAF Mecânico de Voo : Sargento J. Kinnear Bombardeador : Oficial de
Voo D. Hopkinson Operador de Rádio: Segundo-Tenente-Aviador A.A. Garshowitz,
RCAF Artilheiro Dianteiro : Sargento-Aviador F.A. Garbas, RCAF Artilheiro
Traseiro : Sargento R. Bolitho
ED-906 "AJ-J"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador D.H. Maltby, DFC Navegador : Sargento V.
Nicholson Mecânico de Voo : Sargento-Aviador W. Hatton Bombardeador
:Segundo-Tenente-Aviador J. Fort Operador de Rádio: Sargento A.J.B. Stone
Artilheiro Dianteiro : Sargento V. Hill Artilheiro Traseiro : Sargento H.T.
Simmonds
ED-929 "AJ-L"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador D. J. Shannon, DFC, RAAF Navegador : Oficial
de Voo D.R. Walker, DFC, RCAF Mecânico de Voo : Sargento R.J. Henderson
Bombardeador : Sargento-Aviador L.J. Sumpter Operador de Rádio: Oficial de Voo
B. Goodale, DFC Artilheiro Dianteiro : Sargento B. Jagger Artilheiro Traseiro :
Oficial de Voo J. Buckley
ED-927 "AJ-E"
Piloto : Tenente-Aviador R.N.G. Barlow, DFC, RAAF Navegador : Oficial de Voo
P.S. Burgess Mecânico de Voo : Segundo-Tenente-Aviador S.L. Whillis
Bombardeador : Segundo-Tenente-Aviador A. Gillespie, DFM Operador de Rádio:
Oficial de Voo C.R. Williams, DFC, RAAF Artilheiro Dianteiro : Oficial de Voo
H.S. Glinz, RCAF Artilheiro Traseiro : Sargento J.R.G. Lidell
ED-936 "AJ-H"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador G. Rice Navegador : Oficial de Voo R.
McFarlane Mecânico de Voo : Sargento E.C. Smith Bombardeador
:Segundo-Tenente-Aviador J.W. Thrasher, RCAF Operador de Rádio:
Segundo-Tenente-Aviador C.B. Gowrie, RCAF Artilheiro Dianteiro : Sargento T.W.
Maynard Artilheiro Traseiro : SargentoS. Burns
ED-934 "AJ-K"
Piloto : Piloto Officer V.W. Byers, RCAF Navegador : Oficial de Voo J.H. Warner
Mecânico de Voo : Sargento A.J. Taylor Bombardeador : Piloto Officer A.N.
Whitaker Operador de Rádio: Sargento J. Wilkinson Artilheiro Dianteiro :
SargentoC.McA. Jarvie Artilheiro Traseiro : Sargento-Aviador J. McDowell, RCAF
ED-910 "AJ-C"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador W.H.T. Ottley, DFC Navegador : Oficial de Voo
J.K. Barrett, DFC Mecânico de Voo : Sargento R. Marsden, DFM Bombardeador :
Sargento-Aviador T.B. Johnston Operador de Rádio: Sargento J. Guterman, DFM
Artilheiro Dianteiro : Sargento H.J. Strange Artilheiro Traseiro : Sargento F.
Tees
ED-918 "AJ-F"
Piloto : Sargento-Aviador K.W. Brown, RCAF Navegador : Sargento D.P. Heal
Mecânico de Voo : Sargento H.B. Feneron Bombardeador : SargentoS. Oancia, RCAF
Operador de Rádio: Sargento H.W. Hewstone Artilheiro Dianteiro : Sargento D.
Allatson Artilheiro Traseiro : Sargento-Aviador G.S. MacDonald, RCAF
O vôo B
ED-937 "AJ-Z"
Piloto : Líder-de-Esquadrão H.E. Maudslay, DFC Navegador : Oficial de Voo R.A.
Urquhart, DFC, RCAF Mecânico de Voo : Sargento J. Marriott, DFM Bombardeador :
Segundo-Tenente-Aviador M.J.D. Fuller Operador de Rádio:Segundo-Tenente-Aviador
A.P. Cottam, RCAF Artilheiro Dianteiro :Segundo-Tenente-Aviador W.J.
Tytherleigh Artilheiro Traseiro : Sargento N.R. Burrows
ED-925 "AJ-M"
Piloto : Tenente-Aviador J.V. Hopgood, DFC* Navegador : Oficial de Voo K.
Earnshaw, RCAF Mecânico de Voo : Sargento C. Brennan Bombardeador :
Segundo-Tenente-Aviador J.W. Fraser, DFC Operador de Rádio: Sargento J.W.
Minchin Artilheiro Dianteiro : Segundo-Tenente-Aviador G.H.F.G. Gregory, DFM
Artilheiro Traseiro : Segundo-Tenente-Aviador A.F. Burcher, DFM, RAAF
ED-909 "AJ-P"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador H.N. Martin, DFC Navegador :
Segundo-Tenente-Aviador J.F. Leggo, DFC, RAAF Mecânico de Voo :
Segundo-Tenente-Aviador I. Whitaker Bombardeador : Segundo-Tenente-Aviador R.C.
Hay, DFC, RAAF Operador de Rádio: Oficial de Voo L. Chambers, RNZAF Artilheiro
Dianteiro : Segundo-Tenente-Aviador B.T. Foxlee, DFM, RAAF Artilheiro Traseiro
: Sargento-Aviador T.D. Simpson, RAAF
ED-921 "AJ-W"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador J.L. Munro, RNZAF Navegador : Oficial de Voo
F.G. Rumbles Mecânico de Voo : Sargento F.E. Appleby Bombardeador : Sargento
J.H. Clay Operador de Rádio: Segundo-Tenente-Aviador P.E. Pigeon, RCAF
Artilheiro Dianteiro : Sargento W. Howarth Artilheiro Traseiro :
Sargento-Aviador H.A. Weeks, RCAF
ED-825 "AJ-T"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador J.C. McCarthy, DFC, RCAF Navegador :
Sargento-Aviador D.A. MacLean, RCAF Mecânico de Voo : Sargento W.D. Radcliffe
Bombardeador : Sargento G.L. Johnson Operador de Rádio: Sargento-Aviador L.
Eaton Artilheiro Dianteiro : Sargento R. Batson Artilheiro Traseiro : Oficial
de Voo D. Rodger, RCAF
ED-865 "AJ-S"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador L.J. Burpee, DFM, RCAF Navegador : Sargento T.
Jaye Mecânico de Voo : Sargento G. Pegler Bombardeador : Sargento-Aviador J.L.
Arthur, RCAF Operador de Rádio: Segundo-Tenente-Aviador L.G. Weller Artilheiro
Dianteiro : Sargento W.C.A. Long Artilheiro Traseiro : Segundo-Tenente-Aviador
J.G. Brady, RCAF
ED-912 "AJ-N"
Piloto : Segundo-Tenente-Aviador L.G. Knight, RAAF Navegador : Oficial de Voo
H.S. Hobday Mecânico de Voo : Sargento R.E. Graystone Bombardeador : Oficial de
Voo E.C. Johnson Operador de Rádio: Sargento-Aviador R.G.T. Kellow, RAAF
Artilheiro Dianteiro : Sargento F.E. Sutherland, RCAF Artilheiro Traseiro :
Sargento H.E. O'Brien
ED-886 "AJ-O"
Piloto : Sargento-Aviador W.C. Townsend Navegador : Oficial de Voo C.L. Howard,
RAAF Mecânico de Voo : Sargento D.J.D. Powell Bombardeador : Sargento C.E.
Franklin, DFM Operador de Rádio: Sargento-Aviador G.A. Chalmers Artilheiro
Dianteiro : Sargento D.E. Webb Artilheiro Traseiro : Sargento R. Wilkinson
ED-914 "AJ-Y"
Piloto : Sargento-Aviador C.T. Anderson Navegador : Sargento J.P. Nugent
Mecânico de Voo : Sargento R.C. Paterson Bombardeador : Sargento G.J. Green
Operador de Rádio: Sargento W.D. Bickle Artilheiro Dianteiro : Sargento E. Ewan
Artilheiro Traseiro : Sargento A.W.Buck
Não participaram da missão por motivo de doença
P/O W G Divall, Sgt D W Warwick, Sgt J S Simpson, Sgt R C McArthur, Sgt Murray,
Sgt E C A Balke, Sgt A A Williams, F/T Harold S Wilson, Sgt T W Johnson, F/O J
A Rodger, Sgt L Mieyette, P/O S. H Coles, Sgt T H Payne e Sgt E Hornby
Legenda
RAAF - Royal Australian Air Force RCAF - Royal Canadain Air Force RNZAF - Royal
New Zealand Air Force
DSO - Distingished Service Order DFC - Distingished Flying Cross DFM -
Distingished Flying Medal