Translate

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

HOLODOMOR! (Período entre WW1 e WW2).

 

O que foi e o que quer dizer Holodomor?

A estátua do Holodomor Memórias amargas da infância em Regina marca o genocídio ucraniano sob Josef Stalin. FOTO DE DON HEALY / POSTMEDIA / FILE


A palavra “holodomor” vem do idioma ucraniano e significa “morte por fome”. Essa palavra é utilizada para descrever a morte de milhões de ucranianos no início dos anos 1930 pela fome calculada e programada pelo Estado soviético, que à época era comandado por Josef Stalin. O holodomor é considerado pelos ucranianos e por outras nações como um genocídio (isto é, a tentativa de eliminação radical de uma parcela expressiva de determinado povo). Não é por acaso que muitos historiadores comparam-no ao holocausto contra os judeus, arquitetado pelos nazistas.

Como ocorreu o Holodomor?

Stalin ascendeu ao poder máximo da União Soviética no fim da década de 1920. Uma das medidas mais imediatas que tomou dizia respeito à produção agrícola tanto da Rússia quantos dos outros países vinculados à URSS. A Ucrânia era um desses países. Stalin passou a desenvolver um mecanismo de controle da produção de cereais dos camponeses soviéticos. Para tanto, passou a exigir desses camponeses uma requisição compulsória de grande parte do que era produzido. Dessa forma, a atividade agrícola seria administrada pela burocracia estatal, e não pelos proprietários das terras cultiváveis. Além disso, outra medida foi tomada: a desapropriação das terras cultiváveis, que seriam “coletivizadas”, isto é, passariam também ao domínio do Estado soviético.

A Ucrânia estava entre os principais produtores de cereais da URSS. Todavia, tradicionalmente, os ucranianos não se subordinavam aos russos e, de imediato, não obedeceram às determinações de Stalin. Como resposta à desobediência ucraniana, Stalin ordenou que a requisição de alimento na Ucrânia fosse “exemplar”, isto é, seria estimada uma porcentagem de fornecimento de alimentos muito maior do que nas outras regiões. Ao mesmo tempo em que as exigências direcionadas aos camponeses eram feitas, a polícia soviética tratou de eliminar toda e qualquer liderança política e intelectual que pudesse despontar na Ucrânia e organizar uma possível revolta.

Em 1929, começaram as imposições de metas de fornecimento de cereais ao poder central soviético. A demanda era tão grande que os camponeses tinham que deixar de consumir a parte destinada à sua própria sobrevivência. Praticamente tudo o que era produzido era confiscado pelo Estado. Quem resistia à imposição e era flagrado guardando alimento em casa era condenado a trabalhos forçados nos campos de concentração na Sibéria.

 

Saldo de Mortos

A morte começou a se tornar visível e cotidiana na Ucrânia a partir de 1930, mas o pior veio nos três anos seguintes. Consta que, entre os anos de 1931 e 1933, o número de mortos era tão grande que os cadáveres acumulavam-se nas casas e eram facilmente encontrados nos campos e nas ruas. O historiador Thomas Woods descreve a situação desse contexto:

“Em 1933, Stalin estipulou uma nova meta de produção e coleta, a qual deveria ser executada por uma Ucrânia que estava agora à beira da mortandade em massa por causa da fome, que havia começado em março daquele ano. Vou poupar o leitor das descrições mais gráficas do que aconteceu a partir daqui. Mas os cadáveres estavam por todos os lados, e o forte odor da morte pairava pesadamente sobre o ar. Casos de insanidade, e até mesmo de canibalismo, estão bem documentados.” (Woods, Thomas. A fome na Ucrânia – um dos maiores crimes do Estado foi esquecido. Instituto Mises Brasil.)

Calcula-se que o número de mortos tenha sido de aproximadamente cinco milhões de pessoas. Mas ao se levar em conta os efeitos prolongados da política econômica stalinista e contando com os ucranianos que foram levados ao trabalho forçado e morreram por lá, o número pode ser superior a 14 milhões.


Um "Trem Vermelho" de carroças da fazenda coletiva "Onda da Revolução Proletária" na aldeia de Oleksiyivka, oblast de Kharkiv em 1932. "Trens Vermelhos" levou a primeira colheita da safra da temporada para os depósitos do governo. Durante o Holodomor, essas brigadas faziam parte da política do governo soviético de tirar comida dos camponeses.





Vítima do Holodomor, Kharkiv, Ucrânia, foto de Alexander Wienerberger, 1933.Arquivo Diocesano de Viena (Diözesanarchiv Wien) / BA Innitzer





Camponeses morrendo de fome em uma rua de Kharkiv, 1933. In Famine in the Soviet Ukraine, 1932–1933: uma exposição memorial, Biblioteca Widener, Universidade de Harvard . Cambridge, Mass .: Harvard College Library: Distributed by Harvard University Press, 1986. Procyk, Oksana. Heretz, Leonid. Mace, James E. (James Earnest). ISBN: 0674294262. Página 35. Publicado inicialmente em Muss Russland Hungern? [Must Russia Starve?], Publicado por Wilhelm Braumüller, Wien [Vienna] 1935.





Transeuntes e o cadáver de um homem que morreu faminto em uma rua de Kharkiv , 1932.





Holodomor, 1933, fotografia de Alexander Wienerberger




Ucranianos fazem fila para trocar objetos de valor por pão em uma loja estatal “Torgsyn”, foto de Alexander Wienerberger.

Arquivo Diocesano de Viena (Diözesanarchiv Wien) / BA Innitzer




Para onde que que fosse encontavam-se cadáveres e pessoas agonizando de fome.


Uma criança, mostrando sinais óbvios de fome, durante o Holodomor, Kharkiv, Ucrânia, foto de Alexander Wienerberger, 1933.Arquivo Diocesano de Viena (Diözesanarchiv Wien) / BA Innitzer





Criança morta nas ruas de Kharkiv, Ucrânia, durante o Holodomor, foto de Alexander Wienerberger, 1933.Arquivo Diocesano de Viena (Diözesanarchiv Wien) / BA Innitzer





Sepulturas coletivas repletas de vítimas do Holodomor, Kharkiv, Ucrânia, foto de Alexander Wienerberger, 1933.Arquivo Diocesano de Viena (Diözesanarchiv Wien) / BA Innitzer







Cartaz em russo com os dizeres: “Enterrar pessoas é estritamente proibido aqui”, foto de Alexander Wienerberger. O Holodomor ceifou tantas vidas que o enterro das vítimas se tornou um problema.Arquivo Diocesano de Viena (Diözesanarchiv Wien) / BA Innitzer



Fonte:

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/holodomor.htm#:~:text=A%20palavra%20%E2%80%9Cholodomor%E2%80%9D%20vem%20do,comandado%20por%20Josef%20Stalin.

 










domingo, 6 de setembro de 2020

Fotos engraçadas mostram soldados da Primeira Guerra Mundial, Período Entre Guerras e Segunda Guerra posando com cenário militares.(WW1)

 


No final do século 19 com popularização da fotografia era muito comum a utilização de cenários fotográficos, como aviões falsos, balões de ar quente, automóveis, trens, paisagens, animais, foram utilizados em fotografias de estúdios, na Europa tornou-se muito popular no início da Primeira Guerra Mundial.

Como um comércio emergente e em expansão as fotografias eram feitas como lembranças pelos militares em campos de treinamento militar, assim teriam como eternizar o seu momento e enviar uma lembrança a seus amigos e famílias.

Estes retratos militares recolhidos por Christopher B. Steiner, professor de História da Arte e Antropologia no Connecticut College, capturam momentos de loucura e formalidade. A justaposição de falsos adereços e pessoas reais é muitas vezes curiosa e visualmente confusa. Algumas imagens parecem ser encenadas para acentuar a tolice, enquanto outros fazem poses circunspectas quase cômicas.

As fotografias variam no tempo desde o início da Primeira Guerra Mundial até o fim da Segunda Guerra Mundial. Embora a maioria seja alemã, a coleção também inclui algumas imagens da França, Holanda, Estados Unidos e dos Bálticos. Abstraídos, momentaneamente, da loucura e brutalidade da guerra, esses retratos de lembranças captam momentos de camaradagem, humanidade e a mais pura diversão, mesmo em tempos difíceis.

 

Truppenübungsplatz (campo de treinamento militar), Elsenborn, Alemanha. Fotógrafo: Alexander Herld. Em 22 de março de 1915

Via: Coleção de Christopher B. Steiner





Truppenübungsplatz (campo de treinamento militar), Elsenborn, Alemanha. Fotógrafo: Alexander Herld. Em 22 de março de 1915
Via: Coleção de Christopher B. Steiner






Urra! Esta unidade tem 22 dias restantes. Localização não identificada, Alemanha. Em 1915

Via: Coleção de Christopher B. Steiner






Voo reservado de Bitsch. Estrabusrgo, na Áustria. Fotógrafo: J. Jungmann. Em agosto de 1912

Via: Coleção de Christopher B. Steiner



Aqueles que permaneceram fiéis a sua mãe podem ser vistos voando daqui. Munster, Alemanha. Fotógrafo não identificado. Em 1928

Via: Coleção de Christopher B. Steiner





Campo de treinamento militar de Neuhammer am Queis, Alemanha. Fotógrafo: Paul Riediger. Em 1914

Via: Coleção de Christopher B. Steiner





Fuga do deserto de areia [campo militar] Neuhammer. Neuhammer, Alemanha. Fotógrafo: Paul Riediger. Em 1913

Via: Coleção de Christopher B. Steiner





Vôo de Döberitz. Berlim, Alemanha. Fotógrafo: Paul Höfer. Em 1914

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Com o trovão, o granizo e o relâmpago, Deus criou o deserto de Döberitz; "Vôo pelo deserto de Döberitz". Fotógrafo: Alfons Weghuber. Em 1914

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Vôo do Jüterbog. Teltow-Fläming, Alemanha. Fotógrafo: Ernst Löhn. Em 1930

Via: Coleção de Christopher B. Steiner



Vôo do campo de treinamento militar em Darmstadt. Darmstadt, Alemanha. Fotógrafo: Fritz Sengers. Em junho de 1913

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Feliz Ano Novo de 1918. estúdio alemão não identificado. Em 1918

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Fuga de Munster. Campo Militar de Munster, Alemanha. Em 1916

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Campo Militar de Munster, Alemanha. Fotógrafo não identificado. O "§ 11" nos dois barris de cerveja denotava um parágrafo do "Código Alemão da Cerveja", onde constava "Es wird fortgesoffen" ou "Continue bebendo". Em 1915

Via: Coleção de Christopher B. Steiner





Soldados alemães em falso ovo de Páscoa. Local não identificado, Alemanha. Em 1930

Via: Coleção de Christopher B. Steiner





Voo turístico - Base Aérea de Faßberg - Munster - Hamburgo, 1938. Munster, Alemanha. Fotógrafo: Richard Schubert. Em 1938

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Campo de Bitche, Departamento da Moselle, França. Fotógrafo: Charles Montag. Em 1925

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Aviadores militares franceses em estúdio com um biplano pintado, a Torre Eiffel e o Palácio de Trocadéro em segundo plano. Paris, França. Fotógrafo não identificado. Em 23 de dezembro de1928

Via: Coleção de Christopher B. Steiner





Parque de diversões de Coney Island, Nova Iorque. Fotógrafo não identificado. Em 1930

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Oficiais Nazistas na fotomontagem de um avião de propulsão. Local não identificado, Alemanha. Entre 1930-1940

Via: Coleção de Christopher B. Steiner





Se essa coisa explodir, acabamos juntos. Munique, Alemanha. Fotógrafo: Richard Schubert. Em 1933.

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Vôo de Bitsch a 636 metros de altitude. Soldados com mascote incluso em um estúdio pintado com balão Viktoria Luise Zeppelin, Bezirk Lothringen, Alemanha. Fotógrafo não identificado. Entre 1912-1915

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




A viagem a Hannover está aqui. Campo militar de Dörnitz, Alemanha. Fotógrafo: Max Schütze. Na década de 1930.

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Campo Lockstedter, perto de Hülsings, Alemanha. Wahrmann Studio. Em julho de 1914.

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Vôo de Altengrabow. Campo militar de Dörnitz, Alemanha. Fotógrafo: Max Schütze. Na década de 1930.

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Soldados alemães em uma cegonha de madeira. Munster, Alemanha. Fotógrafo não identificado. Em 1930

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Soldado americano apontando a arma para um alemão. Local não identificado, EUA. Em 1917.

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Soldados americanos montando um burrico de madeira enquanto descansavam os pés em uma caixa com o letreiro "Para o inferno com Hitler". Fotógrafo não identificado, EUA. Na Década de 1940

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Soldado posando com cavalinho de pau na frente do pano de fundo pintado, República da Estônia. Fotógrafo não identificado. Na Década de 1920.

Via: Coleção de Christopher B. Steiner




Soldados franceses em um tanque de estúdio. Localização não identificada, França. Entre 1944-1945.

Via: Coleção de Christopher B. Steiner



Fonte;

1-      https://www.mdig.com.br/index.php?itemid=42053


Qual a história por trás do homem que sorri antes de ser executado.

 

Qual a história por trás do homem que sorri antes de ser executado 

por um soldado da Finlândia durante a Segunda Guerra Mundial?



AAHH! Eu adoro essa foto. 

É sério adoro mesmo! 

Toda vez que me deparo com ela na internet dou um sorriso de volta para este cara. 

 Pelo que li e sei eu sou apenas mais um dos fãs dele. 

E aposto que alguns de vocês após saberem da história também virarão fã dele.  

 É uma foto maravilhosa!

Trágica, sim! 

Mas maravilhosa.

Há dois homens na foto.

Um carrasco, presumidamente, finlandês, e um espião soviético, o condenado, a vítima da execução.

Na imagem, é possível ver o espião soviético, sorrindo em frente do seu carrasco.

A foto foi descoberta nos arquivos finlandeses meio que por acaso, ela era considerada confidencial, mas perdeu esse status no ano de 2006. 

Na época, o Ministério da Defesa da Finlândia batizou a foto de (Oficial Soviético de Inteligência Antes de Ser Baleado, Finlândia.) 

Essa foto foi tirada exatamente em Rukajärvi, na Carélia Oriental, em novembro de 1942. Ela ficou confidencial por todo esse tempo pois os finlandeses temiam que esse tipo de imagem pudesse ser usada como propaganda soviética.

O que pouca gente sabe é que a foto do sorriso tem uma continuação, duas, pra ser mais correto como veremos abaixo.

O primeiro tiro.


O tiro de misericórdia.


Na época, a Finlândia era aliada dos alemães na guerra contra os russos.

Por tanto,  fazia todo sentido executarem possível espião, pois, está é a pena prevista para este tipo de crime de guerra.

Bom, para o azar deles, só uma das pessoas da foto vai ser eternamente lembrada.

Alerta de Spoiler.

Não é o executor!

 

De volta ao sorriso mais bonito da Finlândia de 1942…

Ninguém sabe quem de fato era o espião russo registrado na foto que morreu na Carélia em 1942.

O que se sabe é que, é uma imagem incrível. 

O espião sabe que ira morrer em alguns segundos, sabe que sangrará até a morte e que, em breve, seu corpo será abandonado na neve e esquecido. 

Sua vida, suas experiências chegaram ao fim. 

O que mais ele poderia fazer?

Ficar de joelhos chorando e implorando, mesmo sabendo que isso não ajudaria a mudar em nado o seu destino.

Ele passaria para a história como mais um dos muitos executados e esquecidos  durante a Segunda Guerra.

Mas ele preferiu sorrir.

E ficar eternizado por um sorriso…

A morte sorriu para ele e ele sorriu de volta. 

 Com certo deboche e uma superioridade incrivel.

E sorriu não para o seu carrasco, mas sim para a câmera.

Ele queria que soubessem que não temia seu destino.

Que iria morrer orgulhoso.

Ele queria ser eternizado por esse momento.

Que jeito fantástico de deixar este mundo, sabendo que seria inevitável sua morte. 

E ficou assim eternizado por seu sorriso.

Então aposto que ele ganhou mais um fã!


DURANTE A SEGUNDA GUERRA E ATUALMENTE(WW2).